Editorial da Folha de São Paulo:
Depois de Hugo Chávez ter se tornado personagem de cinema, com o lançamento, em Veneza, de um apologético documentário dirigido pelo norte-americano Oliver Stone, agora é a vez de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desfilar pelo tapete vermelho. E, pelo visto, com amplo apoio promocional da máquina governista e de organizações empresariais e sindicais que gravitam em torno dela. Os responsáveis pela cinebiografia "Lula, o Filho do Brasil" já entraram em contato com as duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força, para que facilitem a divulgação do filme entre o público de baixa renda. Segundo o produtor, essa seria uma preocupação manifestada pelo próprio presidente Lula. A ideia é que centrais e grandes empresas sobre as quais o governo tem poder de influência participem elas mesmas da compra antecipada de bilhetes, que seriam depois distribuídos ou vendidos a preços acessíveis. Distribuído com recursos levantados por estruturas subservientes ao governo, o filme candidata-se a campeão de bilheteria. Não se trata de atacar o notável senso de oportunidade dos criadores da obra -que tem estreia prevista para o início do ano eleitoral de 2010. Mas toda essa operação, no que tem de promíscua e autopromocional, ilustra a faceta estado-novista do lulismo. Com a agravante de que agora os laços entre sindicatos e Estado foram estreitados com a extensão do alcance do imposto sindical. Sindicatos que outrora denunciavam "pelegos" e pediam independência consolidaram-se como aparelhos estatais. Para o biografado e os produtores há, no entanto, uma dificuldade a vencer: mais de 90% dos municípios brasileiros não têm sala de cinema. Não por acaso, já há movimentações para uma versão televisiva do filme. A minissérie do presidente.
Depois de Hugo Chávez ter se tornado personagem de cinema, com o lançamento, em Veneza, de um apologético documentário dirigido pelo norte-americano Oliver Stone, agora é a vez de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desfilar pelo tapete vermelho. E, pelo visto, com amplo apoio promocional da máquina governista e de organizações empresariais e sindicais que gravitam em torno dela. Os responsáveis pela cinebiografia "Lula, o Filho do Brasil" já entraram em contato com as duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força, para que facilitem a divulgação do filme entre o público de baixa renda. Segundo o produtor, essa seria uma preocupação manifestada pelo próprio presidente Lula. A ideia é que centrais e grandes empresas sobre as quais o governo tem poder de influência participem elas mesmas da compra antecipada de bilhetes, que seriam depois distribuídos ou vendidos a preços acessíveis. Distribuído com recursos levantados por estruturas subservientes ao governo, o filme candidata-se a campeão de bilheteria. Não se trata de atacar o notável senso de oportunidade dos criadores da obra -que tem estreia prevista para o início do ano eleitoral de 2010. Mas toda essa operação, no que tem de promíscua e autopromocional, ilustra a faceta estado-novista do lulismo. Com a agravante de que agora os laços entre sindicatos e Estado foram estreitados com a extensão do alcance do imposto sindical. Sindicatos que outrora denunciavam "pelegos" e pediam independência consolidaram-se como aparelhos estatais. Para o biografado e os produtores há, no entanto, uma dificuldade a vencer: mais de 90% dos municípios brasileiros não têm sala de cinema. Não por acaso, já há movimentações para uma versão televisiva do filme. A minissérie do presidente.
9 comentários
Coronel, algo me diz que essa produção aloprada poderá ser o tiro nos bagos do Zé da Mula.Já pensou se por esse Brasilzão afora nos cinemas começarem a soar vaias homéricas dirigidas ao "artista" bolivariano?
ReplyEsse filminho me irrita, mas o tiro pode sair pela culatra.
ReplyEsses coitados, que pensam com o estômago, elegeram o lulinha paz e amor, o arrumadinho pelos marqueteiros.
De repente, aparece aquela figura que o país inteiro rejeitava, que não conhecia ganhar eleição porque agia como um troglodita.
Eis que essa figura reaparece no filme, aos berros e com cara de invocado.
Pode comover algns idiotas, como também pode retornar a antiga rejeição ao seu jeito estúpido de ser.
A máscara está caindo, também, no caso de Honduras.
Só para pessoas de "baixa renda" porque se for para pessoas com o mínimo de cultura seria um festival de gargalhadas estilo três patetas.
ReplyConheci um velhinho, ex-policial, que disse que nos bons tempos sua borracha passou a menos de cinco centímetros da cabeça do lulla. Para variar lulla não estava trabalhando.
Para fazer justiça, o título do filme deveria ser Lixo Ubicado en Latino América. Nada pode ser mais expressivo e esclarecedor que o que essa alimária está produzindo a nível internacional causando-nos beligerâncias em todos os níveis. Nenhum discurso poderia melhor expor a personalidade desse merda, verdadeiro Lixo Ubicado en Latino América.
ReplyNunca se havia visto tanta depravação nos nossos meios de comunicação. Nossas escolas nunca estiveram tão arrasadas. Nossos filhos nunca haviam sido assaltados nas ruas. Nossas mulheres podiam ir e vir a qualquer hora do dia, hoje não podem sair para a padaria durante o dia. Este cara é o cara que representa o que ele mesmo é. Trata-se de um caso inédito de auto representação do mais retrógrado e pútrido Lixo Ubicado en Latino América.
Ele de fato é o cara que mais me dá nojo de haver nascido aqui.
E esta m#@!* de mini série será na Globo, pelo que foi ouvido numa dessas TV Elevador da vida.
ReplyNOJO!
O Eisenstein tupiniquim
ReplyA Revolução Russa teve o seu gênio cineasta cujas obras tinham uma estética estabelecida pela Revolução Proletária como a mais adequada para educar e conquistar as massas. Esse gênio foi Sergei Eisenstein. Da mesma maneira, surge agora no Brasil Revolucionário Bolivariano o nosso Eisenstein. O Eisenstein Tupiniquim : Fábio Barreto. Nosso Eisenstein filmou a vida sofrida (snif..snif..) do “noço” Grande Guia, Luiz Inaçu, coisa que o Eisenstein original não conseguiu fazer com o bigodudo safado da sua época, o Stalin. As maiores obras do Eisenstein legitimo foram “Encouraçado Potemkim” e “Alexandre Nevski”. Aqui, quem sabe, o Eisenstein paraguaio fará os mesmo filmes, com os títulos “O Esculachado do Botequim” e “Alechandre Neris”. Eisenstein era financiado pelo Estado Soviético. Aqui no Brasil, o “noço” Eisenstein, é claro, não recebe um tostão do Estado Brasileiro..... Depois de filmar a vida sofrida (snif..snif..) de “noço” amado Guia, a próxima obra de arte do nosso Eisenstein relatará a trajetória desses bravos, destemidos e patriotas brasileiros que pegaram em armas contra a Ditadura Militar e hoje estão no Poder, obrando (epa!!) em prol dos fracos e oprimidos. Nome do filme? “Por um punhado de dólares” (na realidade, um punhadão...).
Fitzcarraldo Silva
Isso é uma vergonha, um lixo, digno desse país de chimpanzés em que o lulopetismo transformou o Brasil!
ReplyTudo o que se faz agora nesse lixo ocidental em que nos transformamos é cantar as pretensas glórias do "Stalinácio"!
Coronel,
Replyjá bancamos o filme, agora vamos ter que pagar os ingressos? Tenha dó!
Sds.,
de Marcelo.
Coronel:
ReplyThis is the type of propaganda you would see in Stalin's Russia or Kim Jong Il's North Korea. I never thought the day would come when I'd see it here in Brazil.
This is the type of fanaticism Conservatives are up against as we fight to stop Lulla's radical leftist transformation of Brazil. The only way we can defeat its Radical ambitions is by electing more Conservatives in the upcoming critical 2010 election.
Hereticus