A covardia arrogante de Lula.

Lula, que hoje comanda o cerco à Honduras, colocando o país em clima de eminente guerra civil, ataca o tempo inteiro o governo hondurenho legalmente constituído, que tem o apoio da maioria da população. Ontem, como nos seus piores momentos de arrogância e prepotência já exibidos aqui no Brasil, desandou a ameaçar os governantes daquele pequeno, pobre e bloqueado país. Foram expressões como "governo golpista", exigindo que o poder fosse devolvido "imediatamente" ao ocupante da embaixada brasileira em Tegucigalpa. Ameaçou mais: " não mexam com a embaixada". Não carecia. O governo de Roberto Michelleti tem sido um bastião na defesa da democracia e das leis internacionais. Desde o primeiro minuto, evitou qualquer possibilidade de ser considerado antidemocrático. Tanto é que até hoje a única coisa que é dita e contestada pelos bolivarianos e assemelhados é que o presidente foi exilado à força, quando de fato houve uma preocupação de evitar exatamente isto que se vê agora: o caos, a bagunça, a interferência externa, um clima de guerra civil. Lula ofende e ataca aquele pequeno país porque sabe que, lá, está em vigor uma sólida democracia. Não faria isto contra Darfur. Não faria isto contra Caracas. Não faria isto contra Havana, "democracia" que dez questão de defender na ONU, logo após atacar Honduras. Lula está vivendo o seu ápice de covardia política, chegando ao extremo de colocar a vida de mais de duzentos brasileiros em risco, sem ter para onde ir dentro de uma Honduras revoltada contra o Brasil, tendo em vista que a nossa embaixada está lotada de apoiadores de Zelaya. Que nenhum brasileiro seja assassinado em Honduras. O crime será de homicídio doloso e quem deverá ser julgado é Lula.