Criminalização da lei.

Criminalizar virou a palavra da moda. Basta Gilmar Mendes exigir que a lei seja cumprida contra a guerrilha rural do MST e as ratazanas saltam do esgoto, gritando: "estão querendo criminalizar os movimentos sociais". Aliás, dentro da categoria de "movimento social" cabe de tudo: índios usando calções adidas, padres pedófilos organizados em comissões pastorais, invasores da terra alheia, terroristas anistiados e por aí vai. O que ninguém havia usado, ainda, era a expressão "criminalização das indicações políticas". Pois ontem ela apareceu no lugar mais apropriado, o balcão de negócios instalado na ante-sala de Lula. Foi usada por Henrique Eduardo Alves(PMDB-RN) contra o seu colega de partido, ministro Nelson Jobim, em reação contra ato que está tirando a parentalha do nepotista de importantes cargos da Infraero. Foi o que bastou para que ele "criminalizasse" a tentativa, segundo Jobim, de modernizar a empresa. Logicamente, Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro vassalo do PMDB, também "criminalizou" a idéia e tudo continuará como antes nos aeroportos brasileiros.

5 comentários

Coronel

Olha isso (fonte:Claudio Humberto)

"06/05/2009 | 00:00
Sarney e Temer vão a Lula sobre 3º mandato

Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, José Sarney e Michel Temer, tiveram uma importante conversa a sós com o presidente Lula, consultando-o sobre eventual terceiro mandato. O presidente não respondeu diretamente, devolvendo a pergunta a eles: “O que vocês acham disso?” A mudança significativa é que, até agora, o presidente Lula vinha negando a hipótese, em público e em conversa privadas."

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Coronel
Desculpe. Mas esse texto que vai abaixo é do Carlos Chagar vinculado a coluna do Claudio Humberto.:

"DA CHANTAGEM AO GOLPE
É chantagem pura aquilo que determinados líderes do PMDB vem fazendo com o presidente Lula. E com sucesso, diga-se. Acaba de ser suspensa a demissão da ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves de um cargo na Infraero. Assim como o senador Romero Jucá, líder do governo, fechou os olhos para a votação de matéria contrária ao governo, porque seu irmão e uma cunhada, demitidos da empresa, ainda não foram readmitidos.

Multiplique-se esses dois casos por mil e se terá a receita de como funciona a aliança do PMDB com o palácio do Planalto, uma espécie de Oração de São Francisco super-dimensionada. Nem os presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara, Michel Temer, escapam da tentação de sutilmente ameaçar o presidente Lula com variações de vassalagem. O partido não se decidiu pela candidatura de Dilma Rousseff, agora abalada pela doença da candidata. De quando em quando ouve-se de dirigentes peemedebistas que poderão inclinar-se pela candidatura de José Serra. Orestes Quércia, aliás, saiu na frente.

De quem é a culpa? Para começar, do próprio chefe do governo, que cedeu ao fisiologismo para garantir uma hoje nada tranqüila maioria parlamentar. Dos presidentes eleitos sem apoio partidário no Congresso, dois se deram muito mal: Jânio Quadros e Fernando Collor renunciaram. Valeu a lição para os sucessores, mas a que preço?

O brigadeiro que preside a Infraero tentou remar contra a maré e possivelmente será sacrificado. Quis transformar 109 cargos em comissão em apenas doze, bem como estabelecer que das seis diretorias sob seu comando, cinco teriam que ser de funcionários de carreira. A pergunta que se faz é se a instituição encarregada de zelar pelos aeroportos do país deve continuar como um cabide de empregos. Pelo jeito, parece que sim.

Só a Infraero do brigadeiro Cleonilson Nicácio? Nem pensar. O fisiologismo domina a máquina administrativa federal, e nem se fala da goela mais aberta da República, o PT. Seus indicados infestam tudo o que é público, do Banco do Brasil ao Denit e mil outras repartições, empresas e sucedâneos. Vão entregar o ouro? Só no dia em que o Sargento Garcia prender o Zorro. Se não der permanecerem com Dilma, por impossibilidade dela continuar candidata, logo desencadearão a campanha aberta pelo terceiro mandato. Escreve-se aberta porque velada ela já se desenvolve há algum tempo. E se for para ficar tudo como está, que ninguém duvide: o presidente Lula acabará convencido da necessidade patriótica de aceitar nova eleição, ano que vem.

A fórmula? Com variações, uma emenda constitucional, precedida ou não de um plebiscito que consagraria o atual presidente, seja para a manutenção dos quatro anos, seja para a ampliação para cinco, quando o apagador seria passado no quadro negro e começaria tudo outra vez, sob um novo sistema político onde todo brasileiro poderia concorrer, inclusive ele. Uma demonstração de que, da chantagem, passa-se ao golpe com a maior facilidade... "


E com que facilidade!!!!!!!!!

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Por isso é que esses pilantras não querem o Serra, porque jamais aceitaria tamanha sujeira.

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ESTOU COM DOR DE CABEÇA....é o fim do mundo imundo.Dora

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Acho que está na hora de criminalizar essa quadrilha insaciável.

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