Desaba índice de confiança no Datafolha.

A metodologia da pesquisa Datafolha de março.

A metodologia da pesquisa Datafolha de hoje.

Observem a metodologia da pesquisa que o Datafolha publica hoje, na Folha de São Paulo, com a avaliação de governo realizada em maio: 5.129 entrevistas, 203 municípios, 25 estados, margem de erro de 2%, intervalo de confiança de 95%. Pois é. Na mesma pesquisa Datafolha realizada em março passado, a amostra foi bem maior: 11.204 entrevistas, 371 municípios, 25 estados, margem de erro de 2%, intervalo de confiança de 95%. Ou seja: o Datafolha reduziu as entrevistas para menos da metade, diminuiu o número de municípios em mais de 80% e obteve a mesmíssima margem de erro e o mesmíssimo intervalo de confiança. Impossível. O que diminui com esta derrapada estatística - e muito! - são os índices de confiança nas pesquisas do instituto Datafolha.

23 comentários

Alô Amigos
Calma.
É a estatística em favor do crime.
Os índices,margens e outros nhem e nhem nhem são calculados em função dos números obtidos e ao parecer independe do local,quantidade,TRANSPARÊNCIA.
É a estatística em favor DO CRIME,assim como políticos só exaltam os bons números(sem escrúpulos).
Como 99,9% da população não tem A MÍNIMA IDÉIA DE ESTATÍSTICA,levamos na b...
ai meus desvios quadráticos
abraços

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Matou a páu, Coronel!!!!
Que todos os leitores do blog repassem o post para o maaior número possível de pessoas.

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Infelizmente, coronel, não precisamos muito de DataFolha, Ibope, Vox Populi e que tais para comprovar a popularidade do beócio-mor e sua curriola. Basta ir à feira, ao supermercado ou falar com sua empregada. O cara ensinou o brasileiro analfabeto a não querer ter carteira assinada ou habilitar-se profissionalmente se pode ter uma graninha a mais apenas tendo filho; consegue enganar quem não tem senso crítico e liga a televisão apenas para assistir à novelas e aos humorísticos de décima categoria.
Temos que fazer pressão, mandar e-mail para os parlamentares para que não passe uma segunda tentativa de PEC da re-reeleição. Se a matéria for a plebiscito, estaremos fritos.
Menosprezar a força do inimigo é um risco enorme, o senhor deve saber disso muito melhor que eu, até por dever de ofício.

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Coronel

Na mosca.
O que se vai ter de manipulação do universo pesquisado não vai ser brinquedo não!

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Eu confio mais nas previsões da cartomante da esquina.

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A quem interessa esse tipo de pesquisa?

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Só uma curiosidade,Coronel:
tem como sabermos as cidades, os bairros,e a faixa etária dos pesquisados?
Pq pesquisar 70% das pessoas lá no norte e nordeste, é mto diferente de pesquisar 70% das pessoas no sul e sudeste !
E onde tem mais eleitor?
É aí que reside o pedacinho de esperança que ainda tenho!
Nã dá para confiar mais no Datafolha e nem no Ibope!

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Quem encomendou essa porcaria?

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Anticomunista (nova ortografia) mod

Coronel,

Vamos com calma. Estatística é uma ciência exata, matemática. Os parâmetros citados não fazem sentido se não acompanhados de outros. Não existe nenhuma relação direta (regra de 3) entre eles. Podem depender da metodologia, região (cidade, campo, estado, etc.), nível de escolaridade, etc.., etc..

Cito aqui um caso de perícia em engenharia do qual participei a cerca de 5 anos atrás:

De acordo com o laudo de um conceituado escritório de engenharia, um prédio deveria ser demolido por apresentar risco de ruína. O parecer baseava-se em cálculos estatísticos que, diga-se, estavam corretos.

Entretanto, o fato é que a estrutura estava lá, em pé e, na minha avaliação, com segurança.

Analisando os mesmo dados daquele laudo e, dando-lhes um tratamento diferente e mais rigoroso, concluí que o prédio estava seguro e não deveria ser demolido, bastando um tratamento localizado de algumas peças estruturais.

Meu laudo gerou polêmica. Em caso de dúvida, não só o bom senso como as próprias normas técnicas recomendam ensaios adicionais e/ou provas de carga. Resultado: minha análise estava correta.

Apesar da Estatística ser uma ciência exata, muitos dos que trabalham com ela (eu me incluo) dizem: "Estatística é a arte de torturar os números até que digam o que queremos.".

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Muito boa, Coronel!
Sua análise já está correndo outros blogs. É a nossa forma de divulgar o que pode abalar esse governinho à toa.
Saudações,
M. Rosa - S.Paulo-SP

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Coronel

Impossível? A metodologia que a Datafolha apresentou, está muito incompleta. Para ter uma idéia onde quero chegar, faltou-lhe indicar a metodologia indicada e usada pelos entrevistadores no terreno.

Se eles vestiam roupa apropriada para se confundirem com a população em determinada zona desse município ou usavam ostensivamente roupas de grife que provocava nos entrevistados repulsa por determinado político perante a pergunta, se usavam camisetas ou outras formas de comunicação partidária, se antes de pedirem opinião aos entrevistados usaram um pequeno, mas caustico prólogo sobre o tema e de forma sublimar orientando o entrevistado a votar onde eles pretendem, se o horário escolhido nessa zona coincidia com o horário de rush e a pressa de se tomarem ônibus, trens ou metrô, se foi à saída dos empregos nos mesmos locais, onde as pessoas só querem tomar o transporte e assim, nessa sua preocupação, com a falta de transportes, criticam o político local, se o local foi junto de sedes partidárias contrários a um dos políticos a serem analisados, ou, mesmo defronte de determinado sindicato contra a política desse político, o modo de abordagem ao possível entrevistado, se mesmo a honestidade dos entrevistadores pode ser questionada ou não, na manipulação das perguntas sem haver na realidade o número de reais entrevistados, ou, entrevistados do seu circulo social de amigos pessoais, íntimos e familiares, se mesmo esses entrevistadores são militantes de determinado partido, enfim Coronel, na rua, a manipulação das opiniões que aparecem no final, está muito longe de do que realmente ela apresenta.

Repare, só estou apenas aflorando alguns dos casos mais comuns usados na manipulação dos inquéritos ou entrevistas.

Anda falta o programa de cruzamento desses dados! Se ele foi feito especialmente para cruzar as informações recolhidas. Por mim, considero o SPSS o melhor seja onde for. E o Datafolha, qual usa? E mesmo assim, após a conclusão das entrevistas, se elas não correspondem ás expectativas de quem pagou, podem ser-lhe entregues, informações inquinadas, deturpadas, maquiladas.

Por mim, não existe nenhum centro de pesquisa fiável. Nem aqui nem lá fora! Claro, falo apenas por mim.

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Caro Anticomunista (nova ortografia:

A única coisa que mudou, caro amigo, foi que a amostra foi reduzida pela metade. O restos das variáveis permaneceram as mesmas. Mesma proporção entre sexo, faixas etárias, classes sociais, tudo rigorosamente igual. Não digo que a pesquisa não esteja basicamente certa.Mas as premissas estão erradas. Ou o Datafolha rasgou dinheiro na pesquisa de março, ou rasgou a sua credibilidade na pesquisa de maio.

Um abraço.

Coronel

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E, nem se tem idéia de quantas respostas foram rejeitadas,porque isto também acontece! Aconteceu com minha mãe! A pergunta era em quem ela votaria. A resposta não deve ter agradado, e então perguntaram sua idade.À época ela respondeu: 73 ! Ah, a senhora não precisa votar, então sua resposta não vale! "Mas eu vou votar", disse minha mãe. Mas a senhora está fora !

Nada como um governo sem transparência e uma imprensa "aliciada" !

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Anticomunista (nova ortografia)

Concordo com o Coronel. Mais meu caro, a estatística ser uma ciência exata na Engenharia, nem coloco isso em causa, nas nas Ciências Sociais, não, se não houver honestidade no trabalhar dos números requeridos por determinado politico. E o dinheiro fala muito alto, sem responsabilidades. No seu caso, tem responsabilidades, pois se alguma coisa der errado, rolam cabeças. No social, foram fenomenos sociais estruturais extrapolados ao inquerito, não previstos.

Abraços

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Coronel,

Fiz a cadeira "estatística e probabilidade" faz alguns anos e recordo que, a margem de erro neste tipo de pesquisa variava muito pouco (acho que bem menos de 1%) de uma amostragem de 3000 pessoas para 10000 pessoas. Ao contrário de quando se pega uma amostragem de 1000 para 2500 pessoas.. Na qual a variação da margem de erro é grande...

Deve-se lembrar também que os custos para uma pesquisa envolvendo uma amostragem muito grande é altíssimo, por isso a maioria destas pesquisas utilizam uma amostragem de 2000~3000 pessoas, até chegando a 5000...

Sobre o que falaram acima, de 70% da pesquisa ser feita no nordeste, teoricamente isto não acontece, visto que são feitos estudos para que se possa distribuir estatisticamente a amostragem.

Abraço

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e esta da estatística ser uma CIÊNCIA EXATA..
matou a pau,estatísticamente falando lógico.
Se não acontece eu digo que "poderia acontecer".

ai meus determinantes.

abraços

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Estatistica boa..
Bomba na mesquita no IRÃ.
TRÊS SÃO ENFORCADOS e ninguem dos direitos petistas fala nada.
Agora UMA BOMBA dentro de avião iraniano em vôo interno!.
Acho que vão enforcar o piloto ou alguém da família para exemplificar.
O EIXO DO MAL achou um EIXO PIOR.
ai meus aiatolás
abraços

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Anticomunista (nova ortografia) mod

Caros Coronel e Filoxera,

Repito a minha última observação: "Estatística é a arte de torturar os números até que digam o que queremos."

A Datafolha, como toda empresa de prestação de serviços, é paga por alguém para seus levantamentos. Embora não duvide, dificilmente falsificaria resultados (como disse, são puramente matemáticos) pois perderia credibilidade.

Sim. De fato, existem diferenças entre Estatística Aplicada à Engenharia e Estatística Aplicada a Estudos Sociais, porém, em qualquer caso, há normas técnicas a serem aplicadas. Assim, para se comparar uma pesquisa de outra, EMBORA a amostragem (qtdd de entrevistados) possa variar para mais ou para menos, a proporção de "diferentes" por classes (sociais, renda, escolaridade, idade, etc.) não pode variar. Juntando à metodologia (por telefone? apresentação de cartões? Respostas espontâneas? etc.. etc..) podem, perfeitamente, manter os parâmetros discutidos (intervalo de confiança e margem de erro).

Juntando com o que está dito acima, as análises dependem de quem as publica: os jornais (ou jornalistas). Tudo depende da "leitura" feita por cada um. Não me dei ao trabalho de ler os relatórios da Datafolha.

Em tempo: só a margem de erro é objeto de uma matéria chamada "Teoria dos Erros" dos cursos de estatística. Vale dizer: não se trata de um número determinado aleatoriamente e, muito menos, arbitrário.

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Nesse quesito aí os petralhas são invencíveis e insuperáveis. Também pudera, é onde gastam quase toda a verba orçamentária, ou seja, na comunicação e aí vale tudo, já que mentir é com eles.

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Anticomunista (nova ortografia)

Repare, estou de acordo consigo em tudo, menos no social, pois aí, o que vai ser entregue ao cliente, um leigo nessa matéria e a quem apenas interessam números, também não lhe interessando como foram conseguidos, tudo è possível.

È outra estatistica! Outra matemática.

È política! Pesquisas em política, valem pelo que valem. Nunca ouviu essa frase?

Resumindo: BURLA!

Depois, è só repassar para a opinião publica através da midia amestrada chapa-branca.

Abraço

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Coronel
Temos que enviar para o twitter do José Serra ou Cesar Maia, eles são bons em decifrar pesquisas.

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Na boa, acho que há um equívoco aqui. Por que a Folha, que apóia Serra para presidente, inflaria a bola de Lula? Como já disse alguém, menosprezar a força do adversário é mais do que burrice, é um tiro no pé. Ele pode não ter 69%, mas tem certamente a preferência de, vá lá, 60%. Qualquer pesquisa mostra isto. E vai alavancar a Estela até mais de 30%. O Serra, com o perdão da palavra, está fazendo cagada atrás de cagada, devia se posicionar para o embate. Lula e Estela estão sozinhos na mídia. Até o Cesar Maia, no artigo de ontem na Folha, escreveu sobre isto. Ficar reclamando do Datafolha não leva a lugar nenhum, nem na esquina...

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Porque um "cara" tão bom desse jurou que elegeria Marta e foi só blefe?

Não acredito que um número tão alto de brasileiros apoiem um ignorante, mentiroso e corrupto desse.

Como tudo dessa gentalha, de alguma forma esses números são falsificados. Manipulam para se fazer de fortões, intimidar, confundir e impressionar. Essa pesquisa não passa de um blefe.

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