Brasil, terra sem lei.

Não, Via Campesina não é o nome de uma avenida em Cuba. Via Campesina é o nome de mais um "movimento social" sem CNPJ, que, segundo a Folha Online realizou invasões em seis Estados -Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Espírito Santo- e no Distrito Federal. Em Brasília, 800 agitadoras ocuparam o prédio do Ministério da Agricultura para criticar a política agrária do governo federal. No Rio Grande do Sul, outras 700 ocuparam uma fazenda da Votorantim Celulose e Papel para protestar contra a plantação de eucaliptos. A ocupação foi iniciada com o corte de eucaliptos. No Espírito Santo, cerca de 1.300 contratadas com o dinheiro público desviado pelo MST ocuparam o porto de exportações da Aracruz Celulose, localizado em Barra do Riacho. Para a Via Campesina, a produção de eucaliptos não gera empregos e destroi o ambiente. Em São Paulo, cerca de 600 profissionais da guerrilha rural ocuparam uma área da empresa do setor sucroalcooleiro Cosan, município de Barra Bonita. A Via Campesina diz que as terras da Cosan não cumprem seu "valor social". Em Pernambuco, 200 manifestantes tomaram a Usina Cruangi, no município de Aliança, na Zona da Mata Norte. O objetivo era protestar contra o modelo de monocultura da cana e o trabalho escravo no Estado. No Paraná, uma milícia de 1.000 mulheres fez uma marcha pelo centro de Porecatu para protestar contra o modelo de agronegócio, a produção dos monocultura e as empresas transnacionais. Na Paraíba, ocuparam a Associação de Plantadores de Cana do Estado em protesto aos impactos da produção de álcool. No local, cortaram pés de cana e plantaram feijão e milho. Agora pergunte se alguma delas, mesmo usando máscaras para não serem reconhecidas, foi presa por causar danos ao patrimônio público ou privado.