Abin a serviço de Sarney.

Uma interceptação telefônica feita pela Polícia Federal em abril do ano passado, com autorização da Justiça, captou uma conversa entre o senador José Sarney (PMDB-AP) e seu filho Fernando Sarney. No diálogo, o presidente do Senado pergunta ao filho, que é empresário, se ele havia recebido informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), supostamente sobre um processo judicial que, então, corria em sigilo.Na gravação de 3 minutos e 32 segundos, no dia 17 de abril do ano passado, Fernando pergunta ao pai se há alguma novidade sobre "aquele meu negócio", que seria um processo sigiloso protocolado na 1ª Vara da Justiça do Maranhão. Sarney responde: "Não, até agora não me deram nada." Fernando prossegue: "Muito bem, mas eu aqui já tive notícia, aqui do Banco da Amazônia." O senador pergunta: "É, né. Da Abin?" E o filho responde: "Também." Leia mais aqui.

9 comentários

Querido Coronel, bom dia.

A ordem do dia é não economizar
balas para detonar essa reaça
imunda, ratazanas, PeTezadas.
Boa sorte
Boa pontaria.
abs

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Coronel

Por que não fiquei admirado com a ABIN, policia politica ao serviço de malfeitores?

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Agora que o insaciável Sarney está do jeito que gosta, intocável, a podridão acumulada que não seja suficiente para lhe dar uma rasteira fatal vai ser divulgada para entreter os aloprados.

Espero que a inteligência do Exército esteja suprindo essa lacuna e segurando as pontas até o fim, quiçá bem próximo, desse pesadelo institucional.

É curiosa a psicopatologia do poder. Sem dúvida em muito perpetuada pelo custo de uma campanha eleitoral.

Taí uma distorção do regime democrático em que os pensadores de Brasil não deviam abandonar.

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Corroboro as palavras de Sharp Random. Faço-as minhas em todos os seus grafemas.

Não me causa espécie a divulgação extemporânea da lama em que se refestelam os porcos da praça dos "Três Podres", pois sempre que os patifes adquirem imunidade, as falsas vestais surgem afagando a barriga. O que não se atenta é para o fato de que por serem vestais não deveriam apresentar sinais de gravidez, obviamente, decorrente de prostituição pois vestais não têm maridos nem amantes. Afinal, uma sacerdotisa de Vesta teria que ser mulher honesta, casta, virgem, pois o termo “vestal” é sinônimo de “virginal”, e se uma mulher é virgem sendo casada tem marido gay.

Atente-se para os denunciadores que sabiam dos fatos antes da aquisição de imunidade pelos cretinos que solapam nossos recursos e perceber-se- á tratar-se de insatisfeitos que perderam a boquinha para “puxasacos” mais competentes.

Enquanto nos mantivermos no espaço virtual “bradando, gemendo e chorando nesse vale de lágrimas”, a patifaria grassará à solta comendo nossas carnes.

Não se pode mais admitir o suicídio em que mergulha a instituição militar, fazendo “vista grossa” até do alinhamento de seus membros. Só falta mesmo que bradem nas formaturas ao ser dado o coamando de “Fora de Forma!”, o jargão petista: “Brasil, um país de todos!” que melhor ajustado ao que se passa em todos os seus escalões e instâncias seria dizer-se “Brasil, um país de tolos!”

Allez, au Vert, la Nation crie pour vous!

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Coronel,

Veja bem: o contato sigiloso dos Sarney na ABIN provavelmente está próximo núcleo diretor do Banco da Amazônia, sediado em Belém do Pará, onde a ABIN - Antro de Bandidos Ineptos da Nação - faz horrores e cometes crimes e mais crimes abafados pelo Inepto-mór, general Jorge Armando Felix, sinistro do GSI-PR.

Agora já começaram a aparecer os casos de banditismo na ABIN. A íntegra está no site www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, pg. A-3:

(...) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vive um período conturbado na regional Norte. Denúncias de esquemas de fraudes sendo investigadas e velhos esqueletos do armário da época da ditadura militar querendo ver a luz do sol.

Entre os problemas, a denúncia de que no escritório da agência em Belém funcionários falsificavam e vendiam documentos falsos como certidões de tempo de serviço para serem apresentadas nos institutos federal, estadual e municipal de seguridade social, como INSS, Ipasep e Ipamb, com a intenção de facilitar deferimentos de processos de aposentadoria.

A denúncia foi feita em 2003 ao Ministério Público Federal. O esquema veio à tona depois que a senhora Raimunda de Jesus dos Santos foi até a sede da ABIN, em fevereiro de 2002, reclamar que a certidão de tempo de serviço, que teria sido elaborada pelo servidor José Alexandre Lima Sanches, não fora aceita pelo INSS, no processo de aposentadoria do marido dela, João Barbosa dos Santos. Segundo a denúncia, Raimunda de Jesus informou que José Alexandre Lima Sanches atuava em conjunto com alguém chamado Raimundo de Oliveira de Araújo Filho, que se identificava como oficial de justiça.

As certidões públicas seriam falsificadas com a utilização dos equipamentos e recursos técnicos da ABIN e vendidas pelo valor médio de apenas R$ 150,00. José Alexandre daria os telefones e o endereço da Abin, na rua Gaspar Vianna, no prédio onde funciona o Ministério da Fazenda, para a entrega dos supostos documentos falsificados aos interessados e recebimento dos pagamentos pelo serviço. No mesmo mês em que as denúncias começaram a vazar, José Alexandre, filho de um ex-funcionário da Abin, foi devolvido ao seu órgão de origem, a Polícia Militar do Pará, onde passou a atuar na Seção de Inteligência da PM, sem que o comando da Polícia Militar tivesse sido informado dos motivos do remanejamento de Sanches. À época, o chefe da Abin no Pará, Gladston Gonçalves Vilela de Andrade, declarou que as supostas irregularidades praticadas por Alexandre Sanches eram "infundadas, inverídicas e improcedentes".

A denúncia, no entanto, não teria sido investigada. José Alexandre Sanches deixou o cargo na Abin com menção honrosa da entidade pelos "relevantes serviços prestados" ao órgão. (...) Em seu relato, o policial militar disse que acreditava que "fosse idôneo" o trabalho de Araújo, que costumava usar uma falsa identificação de oficial de justiça.

Embora a ABIN tenha arquivado as denúncias, a assessoria do Ministério Público Federal informou que todas as denúncias estão sendo analisadas.

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No Coturno a gente fica sabendo de tudo. Justifica-se o UM MILHÃO que vem vindo.
Gosto da seriedade do Cel e dos comentaristas, mas me desmancho de rir com o bom-humor sempre presente por aqui.
Essa do "Homem Americano" eu ainda não conhecia: "Praça dos Três Podres".

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Coronel,

ABIN DE NOVO FAZENDO M....

No Estadão de hoje:

O Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirma que a participação de agentes da Abin na produção de dossiês ilegais e no vazamento de informações para políticos é comum e precisa ser coibido.

"O que tem acontecido hoje é vermos agentes desviados e fazendo dossiês indevidamente. O que devemos fazer é manter o serviço secreto, mas dar a ela uma tonalidade profissional", afirmou.

"Isso mostra a necessidade de profissionalização da Abin e o controle externo das atividades de inteligência" acrescentou, sem querer comentar o caso Sarney.

O projeto de autoria de Torres prevê a criação de uma comissão externa para fazer o controle das atividades da Abin. Os membros dessa comissão acompanhariam o trabalho de agentes e o relatariam a um grupo restrito de senadores, obrigados a manter o sigilo das informações.

Entre os sete membros que integrariam essa comissão, dois seriam indicados pelo presidente do Senado. A proposta de um controle maior das atividades de inteligência tem o apoio do presidente do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Coronel,

Ainda acho mais viável a extinção da ABIN - Antro de Bandidos Ineptos da Nação, e distribuição dos seus recursos orçamentários para Programas de Habitação pó-pulares para bandidos com a construção de castelos, palácios e que tais por todo o Brasil...

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Coronel,

Leia o diálogo "republicano" dos Sarney (Papai José e seu filhote Fernando), que durou 3 minutos e 32segundos:

Fernando Sarney: Olha aqui, e aquele meu negócio, alguma novidade?

José Sarney: Não, até agora ainda não deram nada.

Fernando Sarney: Muito bem, mas eu aqui já tive notícia do Banco da Amazônia.

José Sarney: É, né. Da Abin?

Fernando Sarney: Também.

José Sarney: Tá bom.

Fernando Sarney: Tá. Formal, semana passada chegou, é sinal de que estão mexendo, mas o daqui eu sei a origem.

José Sarney: Do Banco Central?

Fernando Sarney: Não, daqui é o juiz da primeira vara.

José Sarney: Então manda ver o processo.

Fernando Sarney: Já mandei, já mandei o Marcelo, já mandei ver.

José Sarney: O menino disse que já mandou para Marcelo, tudo para Marcelo olhar.

Fernando Sarney: Já mandou e viu tudo.

José Sarney: ...

Fernando Sarney: Isso é em off, né, mas eu mandei ver agora o documento normal para que eu possa ver na internet do que é que se trata.

José Sarney: Não dá ... o juiz ... O processo.

Fernando Sarney: Não, foi em off, foi hoje de manhã que chegou a informação e eu tô agora concluindo ela.

José Sarney: Mas o menino me disse ontem...

Fernando Sarney: Já vi o processo todo. Eu chamei ele hoje de manhã e ele me contou tudo.

José Sarney: E não é esse o processo que está lá?

Fernando Sarney: Não, tem algumas coisas lá que ele disse que são algumas quebras de sigilo adicionais e que não tem informação suficiente e ele acha que pode ser isso.

José Sarney: Tá bom.

Fernando Sarney: Tá? Eu mandei averiguar.

José Sarney: Tá.

Coronel, o que são os três pontinhos da fala do Sarney??? Mistérios da República petralha...

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A Abin do Lula não é mesmo uma gracinha? Essa cambada toda tinha é que ir direto pra cadeia, mesmo e principalmente aqueles que sempre alegam que "não sabiam de nada" das malfeitorias dos seus subordinados.

Esse desgoverno ainda vai cair de podre!

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