A Petrobras informou ontem que "tomou todas as providências para verificar as informações" trazidas a público por nota do Departamento de Justiça dos EUA sobre um suposto pagamento de propina a funcionários da companhia e de estatais de outros países. O suposto esquema de corrupção foi confessado à Justiça dos EUA por um ex-executivo de uma fabricante de válvulas para indústrias de petróleo, gás e energias elétrica e nuclear. Mario Corvino, ex-diretor mundial de vendas da empresa, confessou a participação no suposto esquema de suborno a funcionários de estatais de vários países, que envolveria supostamente empregados da Petrobras, cujos nomes não foram revelados. A Justiça dos EUA não informou o nome da empresa. A Folha apurou se tratar da Control Components Inc. Procurados pela reportagem, tanto o Departamento de Justiça dos EUA como os advogados de Corvino afirmaram que não poderiam comentar o caso, que segue sob investigação. John S. Crouchley, um dos advogados de defesa, afirmou por telefone, de Los Angeles, que Corvino continua morando na região de Orange County, mas não poderia conceder entrevistas nem falar sobre a Petrobras.
5 comentários
No ordenamento jurídico americano, a meu ver, muito mais justo e correto, o criminoso, em lugar de negar o crime, mesmo com provas mais do que evidentes, como acontece no Brasil, confessa o crime para evitar o julgamento e para ter direito a negociar a pena.
ReplyE é aí que a Petrobrás, se culpada, "táfú". Negociar a pena, evidentemente, significa contar o que sabe em troca de redução da pena.
Há dois aspectos importantes a serem ressaltados no sistema jurídico americano:
1 - O crime de perjúrio, que não existe no Brasil. Foi isso que levou o casal de evangélicos à cadeia; por mentir sobre o dinheiro que portavam. Foi isso que levou Nixon a renunciar confessando a espionagem. Foi isso que fez Clinton confessar o trabalho extra da estagiária. NÃO PODIAM MENTIR.
2 - Um advogado JAMAIS orienta seu cliente para mentir, como acontece no Brasil (a meu ver, isso é CUMPLICIDADE). Daí, seu trabalho é, fundamentalmente, de negociar a pena, portanto, DE FAZER JUSTIÇA, como não acointece por aqui.
A Petrobrás, se culpada, "TÁFÚ"!!!!
O anticomunista ta certinho. So acrescentando que o que abre o bico primeiro e entrega o resto e que se beneficia com uma acusacao menor do que a que ele deveria enfrentar. E o americano ja abriu o bico. Nao e bobo. Ja negociou o que podia, porque sabe que em cana ele vai mesmo.
ReplyO escandalo em si, nao me causa nenhum espanto. Dr Evil garante que nao se vende um parafuso a nenhuma estatal sem pagar bola. E costume antigo e rotineiro. Se o Dr Quinzinho nao fatura, o fornecedor nao leva o pedido.
Coronel,
ReplyJá mencionei aqui, vária vezes, que até Estivador da beira do cais sabe que os PeTralhas que administram a Petrobras cobram uma comissão mínima de 30$.
Palavras do Alibabá:
“Ser honesto é mais do que apenas não roubar e não deixar roubar. É também aplicar com eficiência e transparência, sem desperdícios, os recursos públicos focados em resultados sociais concretos”.
(Presidente Lula, Posse)
Quem neste país acredita que a Petrobras vai tomar alguma providencia?
ReplyO que aconteceu com o Silvinho Land Rover Pereira?
Trabalhos comunitários pelo fato de ter ganho, aceito, utilizado, registrado no DETRAN e somente depois que veio a publico no mensalão é que ele devolveu o mimo a GDK, prestadora de serviços da PeTrobras.
Quem acredita na Justiça deste país?
Átila
Dr. Evil ta certo.
ReplyA pratica da bola e do super faturamento e tradicional nas empresas do (des)governo. Agora c/ a petralhada no poder deve ter piorado.
SentaPua