Quando os historiadores analisarem a Operação Satiagraha, vão se deparar com um delegado louco, um juiz deslumbrado, espiões desastrados e o crime como instrumento de investigação, patrocinado pelo governo Lula através da ABIN, com ramificações dentro do Palácio do Planalto. Nos pen drives do Protógenes, abertos pela Polícia Federal, está a memória suja de uma operação que cometeu mais delitos do que os próprios investigados. Leia aqui.
13 comentários
Coronel, o grande Michelone, de São Paulo, agora faz parte da história junto com Paulo Mauricio Fortunato Pinto, José Milton Campana, Ernani, Marcio Seltz, Guimarães e tantos outros oitenta e quatro. Barbaridade. E ainda criam Grupo de Trabalho para realizar grampo legal e proibir divulgação dos nomes dos boqueteiros. Para que ?
ReplyCom a palavra a CPI DO GRAMPO.
O Judiciário continuará nomeando também aqueles que estão com pedido de Habeas Corpus ou usará apenas a matrícula da grampolândia ? As notinhas da ACOM serão apócrifas ? E o tenente da PM de São Paulo, matéria da Veja...
Coronel, prática de abusos, corporativismo e impunidade não faltam na grampolândia. E ainda querem grampo oficial. Para que?
Reply2009-01-17 Para presidente de CPI, episódio confirma abusos
...democrático de direito", lamentou. "O episódio reforça os abusos de poder praticados no decorrer da Satiagraha tanto por parte da Abin quanto do delegado da PF", criticou. Na avaliação do presidente da CPI, a revelação de que Protógenes espionou Nélio...
Pior, Coronel, trata-se de um órgão de assessoramento (não é polícia judiciária) do mais alto nível (sic) da Presidência da República !
ReplyBarbaridade, Coronel, sem falar na venda de certidões falsas de tempo de serviço negociadas na sede da abin do Pará, prédio da Receita Federal, 13º andar, na capital da amazônia. O funcionário requisitado, em função de funcionário federal, foi devolvido para a corporação e continua achando graça.
ReplyE o que fez o GSI SNI ?
Respondam.
Correio Braziliense, 16/01
ReplyAbin
Livre para grampear
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criará um grupo de trabalho para discutir a reformulação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A ideia é mudar o papel institucional do órgão e lhe dar novas funções. Calejado com o envolvimento de arapongas em operações que resultaram em danos políticos, como no caso da Operação Satiagraha da Polícia Federal, o governo debaterá, por exemplo, a possibilidade de permitir à Abin que realize escutas telefônicas desde que sejam autorizadas previamente pelo Poder Judiciário. “Acho um absurdo a Abin não poder fazer escuta telefônica. Nos Estados Unidos, a CIA (serviço de inteligência americano) faz”, afirma um ministro próximo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O desenho do grupo de trabalho está a cargo do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, a quem a agência está funcionalmente vinculada. É possível que o grupo tenha caráter interministerial, com representantes do GSI, da Abin, da Casa Civil e da Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. Esta última deverá ser responsável por formatar o texto de mudança da lei da Abin a ser encaminhado para aprovação do Congresso Nacional. Procurada pelo Correio, a assessoria de imprensa do GSI disse que o ministro Jorge Félix não comentaria o assunto: “O tema ainda está em deliberação e aguarda decisão”.
Polêmica à vista
A possibilidade de a agência ter poderes para grampear divide a comunidade de inteligência. O ministro Jorge Félix já declarou publicamente ser favorável ao uso de escutas nas investigações. O ex-diretor-geral da Abin Paulo Lacerda, exonerado do cargo em dezembro passado, também. Muitos analistas do serviço secreto, no entanto, são contrários à ideia.
“O grampo é absolutamente desnecessário, pois as técnicas de atuação em campo prescindem dele”, declara Nery Kluwe, ex-presidente do Sindicato dos Servidores da Abin e atual diretor de base do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal. “O contato direto com os informantes vale mais”, acrescenta.
Fonte: JB
ReplyOAB diz que reagirá a suposto grampo a advogado de Dantas
Portal Terra
BRASÍLIA - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou em nota nesta sexta-feira que reagirá com todo o vigor em relação ao suposto monitoramento ilegal das atividades profissionais do advogado Nélio Machado, que defende o banqueiro Daniel Dantas, por parte do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, peritos da Polícia Federal afirmaram que Protógenes possuía em seus arquivos pessoais imagens, fotos e vídeos de Machado. O delegado comandava a Operação Satiagraha, que prendeu, em julho de 2008, Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, o investidor Naji Najas, entre outros.
Da Gazeta do Povo, Coronel. Corta o tubo de vez.
ReplyUso de pessoal fardado não é permitido
Tenente-coronel teria pagado a militares para fazer limpeza de seu terreno, usando material do Exército, o que é considerado irregular
As regras das Forças Armadas Brasileiras não permitem que militares utilizem pessoal fardado e veículos oficiais para a realização de serviços particulares. A informação é da assessoria de imprensa da 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército. Ontem, a Gazeta do Povo noticiou que cerca de 10 homens com uniforme militar e um caminhão do Exército fizeram a limpeza de um terreno particular no Seminário. O dono do terreno, tenente-coronel Aron José de Souza Scalon, comandante do 27º Batalhão Logístico, afirmou que pagou os soldados e que depositou o dinheiro no Fundo do Exército como pagamento pelo uso do caminhão. De acordo com a assessoria, “esta não é uma prática legal administrativa”.
IstoÉ, Confidencial
ReplyFala, Cabo Anselmo !
Processo desnuda Anselmo
Documentos anexados ao processo do Cabo Anselmo, em tramitação no Ministério da Justiça desde 2004, revelam que: a Marinha e a Abin nunca o reconheceram como informante; ele recebeu promessa do Estado de que seria recompensado por serviços prestados; em 1973 Anselmo foi apontado por militantes do PCdoB como agente do Cenimar.
Só limpeza, Coronel.
ReplyCorreio Braziliense
História de escândalos
A suspeita de que o serviço secreto brasileiro, criado em 1927 pelo presidente Washington Luís, faz interceptações telefônicas para monitorar seus alvos é parte da história de sucessivos governos. E motivo de escândalo para alguns. A ditadura militar (1964-1985) se valeu de grampos - diga-se, que nunca tiveram autorização legal para serem realizados - para monitorar as atividades dos grupos armados de esquerda. Mas até servidores públicos e integrantes do governo sem qualquer ligação política foram alvos de interceptações, sendo chantageados ou alvos de conspirações políticas. Era a época dos dragões, como se chamava a transcrição das conversas grampeadas que circulavam pelos corredores de Brasília.
O Serviço Nacional de Informações (SNI) foi extinto pelo governo Fernando Collor. Mas as suspeitas de grampos feitas pelos arapongas nunca cessaram. Na rápida gestão Collor, houve a suspeita de que o então chefe do serviço secreto, Pedro Paulo Leoni Ramos, teria grampeado, juntamente com o tesoureiro presidencial PC Farias, o telefone da ex-ministra da Economia Zelia Cardoso de Mello. Durante a privatização da telefonia brasileira, em 1998, Fernando Henrique Cardoso e assessores de primeiro escalão do governo foram grampeados. E na gestão Lula, 10 anos depois, a Abin de Paulo Lacerda foi colocada à prova por uma interceptação - nunca comprovada - de que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, foi alvo.
Daqui para o fim da tarde estaremos com 850.000 no sitemeter, Coronel.
ReplyParabéns !
E na abin, o entulho continua para baixo do tapete ?
ReplyVeja Radar
BRASIL
Mais gerência na PF
O INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), do especialista em gestão pública Vicente Falconi, e a Fundação Getúlio Vargas foram contratados para dar consultorias para a Polícia Federal. O objetivo do diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, é aprimorar a gestão da corporação. O INDG vai propor medidas para melhorar a qualidade dos gastos da PF. E a FGV vai criar indicadores de desempenho.
Coronel
ReplyPor todo o mundo, serviços de inteligência fazem escutas. È uma sua ferramenta de trabalho e não têm nada de pedir autorização a civis para o fazerem. Sua missão è defender o Estado de direitos.
Simplesmente com a ABIN, ela está totalmente comprometida e infiltrada com agentes duplos por conta da Venezuela, Cuba e URSS, onde possuem convenios de corporação.
Deveria ser extinta, já que resumida e basicamente è uma policia política ao serviço de lula. Suas semelhanças com a ex-KGB e a STASI, são extraordinárias.
Os únicos serviços de informação, confiáveis, são os dos militares. Tudo o resto está altamente comprometido. Lixo!
Coronel,
ReplyDepois, um monte de gente, fica reclamando do ministro Gilmar Mendes. O que mais o ministro pode fazer a nao ser soltar o bandido quando chega as suas maos um processo viciado e comprometido pela incompetencia de quem fez a investigacao?