Contra-inteligência.

Da Folha:

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Jorge Felix, criticou ontem a decisão da Justiça brasileira de pedir ajuda aos Estados Unidos para quebrar senhas de discos rígidos de computadores do banqueiro Daniel Dantas apreendidos pela Polícia Federal durante a Operação Satiagraha."Ninguém acha estranho que o FBI [a polícia federal dos EUA] ou a CIA tomem conhecimento de uma coisa que a Abin não pode. Não dá para entender. A Abin não pode compartilhar aquilo que a PF apura, mas mandam para o FBI ou para CIA?", disse o general à Folha.O conteúdo dos computadores permanece uma incógnita porque a PF não conseguiu quebrar o sistema de criptografia que protege os HDs. Na semana passada, o juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto De Sanctis -o mesmo que condenou Dantas-, autorizou a remessa dos discos rígidos aos EUA. Caberá ao governo norte-americano definir qual órgão cuidará do assunto.Além da indignação com a remessa de dados de Dantas aos órgãos de inteligência dos EUA, o general reafirmou a necessidade de parceria entre PF e Abin. "Não só pode, como é uma obrigação legal trabalhar junto", argumentou Felix, um dia depois da exoneração do diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, por ter cedido mais de 60 agentes para, entre outras funções, analisar grampos.O general não apenas defendeu a parceria entre as duas instituições brasileiras, como anunciou que o processo de reestruturação da Abin continua. "Agora a idéia é mexer mais um pouco na legislação que regula a atividade." Na lista de mudanças, está um pleito antigo da instituição: licença para grampear.A Abin é proibida por lei de fazer escutas e, por isso, é alvo de inquérito da PF que apura o suposto grampo com o diálogo entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Suspeita-se que um agente da Abin vazou a transcrição da conversa.Mesmo diante da polêmica, o general é a favor da mudança na lei para permitir à agência fazer escutas com autorização judicial. "Hoje é uma ferramenta importante, não só a escuta telefônica como a escuta ambiental. Agora, quem tem que decidir é quem faz as leis, é o Congresso", afirmou.
..................................................................................
O nosso caro "general melancia" executa a primeira ação de contra-inteligência, após a promoção de Paulo Lacerda, ex-diretor geral da ABIN. Dá munição para a defesa de Daniel Dantas, rebelando-se contra a decisão do juiz De Sanctis de autorizar que os HDs do banqueiro sejam decifrados pelo FBI, solicitação feita pela PF sem a participação da ABIN, que será a última a saber. Ao mesmo tempo, defende os seus arapongas, dizendo que PF e ABIN devem trabalhar juntas, que a lei deve ser mudada para permitir que isso seja feito, claramente. Por fim, o general quer uma lei que dê à ABIN o direito de grampear, mas ressalta que esta é uma decisão do Congresso, desconsiderando uma possível inconstitucionalidade que acabaria no STF. Pura contra-inteligência no sentido estrito do termo. Sobre a demissão-promoção de Paulo Lacerda, o assunto do dia, não deu um pio.

30 comentários

A incompetência é tão grande que não dá para entender de forma diversa: é mesmo má-fé.

Reply

Coronel,

Só tolinho deste neste país acredita na ABIN?

Átila

Reply

Os HD´s apreendidos há muito tempo atrás já foram virados de cabeça para baixo por nossos "experts em criptografia" sem que seus conteúdos fossem descobertos. Agora o general protesta porquê existe a possibilidade de se descobrir seus conteúdos?
General, com todo o respeito: vá lamber sabão!

Reply

Quando abre a boca é nisso que dá.
Quem mais pode acreditar nas mentiras apresentadas na CPI ?
Quem afinal mentiu ? Os agentes ?
Quando há perda da credibilidade, dá nisso: vira geni.
Acorda, rapaz.

Reply

Coronel, o mais importante no momento a ser explicado pelo melancia é isso.

Integrantes de CPI questionam saída "premiada"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A exoneração de Paulo Lacerda da direção geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e sua nomeação a adido policial na embaixada em Portugal aumentaram a pressão para o seu indiciamento na CPI dos Grampos da Câmara.

O presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), e o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) dizem estarem convencidos de que Lacerda mentiu à CPI ao falar que a agência tinha apenas colaborado de forma lateral na Operação Satiagraha e que o delegado foi compensado com a função no exterior por sua obediência a ordens superiores.

Após o recesso parlamentar, Fruet disse que pedirá explicações formais ao ministro Tarso Genro (Justiça) e ao ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Jorge Felix, sobre a saída "premiada" de Lacerda. O tucano diz acreditar que a nomeação a adido policial foi uma forma de calar o delegado. "Precisamos saber porque esse cargo foi criado só para ele. Parece claro que ele tem informações importantíssimas e foi recompensado", disse.

O relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), no entanto, não sabe se pedirá o indiciamento de Lacerda em seu relatório final, em fevereiro. Em sua opinião, o governo dá a entender que ele não cometeu nenhuma falta grave. "Não está tão claro assim se ele mentiu ou omitiu por um bem maior."

Reply

Bem que a corregedora da abin, uma delegada da PF, poderia divulgar também os fatos que tomou conhecimento.
Afinal, ela está há 15 meses na corregedoria. Deve ter sofrido um impacto.

Reply

Da Folha:
Os convidados a ficar terão muito a pensar: devem estar impressionados com os processos internos.

Servidores da agência se preparam para pedir o afastamento de integrantes da PF que assumiram cargos na Abin com a chegada de Lacerda, no ano passado. Pelo menos quatro delegados e um agente continuam nos cargos. "Alguns serão convidados a ficar", afirma Felix.

Reply

Seriam relações incestuosas com a abin e PF, troca de favores, realmente algo comprometedor, é uma pimenta a mais no angu. Manipulação da imprensa ?

OPERAÇÃO SATIAGRAHA

Investigação da PF sob suspeita de irregularidade

Polícia Federal apura a denúncia de que um operador de uma rede de televisão tenha participado das gravações sobre suborno a delegado

Da equipe do correio

Reply

Cada vez que o melancia abre a boca, o Coturno "bomba".

Parabéns, Coronel. Feliz Ano Novo.

Reply

Coronel, data venia.

Fonte: www.fenapef.org.br
Opinião
Disciplina e hierarquia, tipo exportação
Josias Fernandes Alves
A nomeação do delegado aposentado Paulo Lacerda para adido policial em Portugal, cargo com vencimentos pagos em dólar, que podem chegar a R$ 40 mil, criado especialmente para acomodá-lo, como prêmio de consolação pelo afastamento definitivo da direção-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), soa como um escárnio aos princípios da hierarquia e disciplina, constantemente pregados pelos dirigentes da Polícia Federal.

Os motivos da saída do delegado Lacerda, que antes de assumir a Abin dirigiu a PF no primeiro mandato do presidente Lula, de 2003a 2006, há semanas pautam o noticiário nacional. Até o momento, as investigações não confirmaram a existência de grampos telefônicos clandestinos ou a participação de agentes da Abin na sua execução, durante a “Operação Satiagraha”.

Independente da comprovação de supostos grampos ilegais, sabe-se que mais de 80 agentes da Abin participaram da já famosa operação policial, inclusive para analisar escutas telefônicas, sem o conhecimento do atual diretor-geral da PF, o delegado Luiz Fernando Corrêa. Nem do juiz federal e do procurador da República que atuam no caso.

O coordenador (ou estrela) da Operação Satiagraha, delegado Protógenes Queiroz, seduzido pelos holofotes da mídia, acabou sendo afastado da investigação depois de reveladas as irregularidades cometidas durante a Satiagraha. Algumas se tornaram um prato cheio para os defensores dos investigados, cuja estratégia é tentar anular na Justiça as provas obtidas contra seus clientes.

A mais recente notícia sobre as trapalhadas da Operação Satiagraha foi revelada pelo jornalista Jânio de Freitas, colunista da “Folha de S. Paulo” (30/12/08). Ele informa que a gravação do vídeo, juntada ao inquérito como prova da tentativa de suborno dos delegados da Operação Satiagraha, divulgada como sendo de autoria da própria PF e repetida exaustivamente pelos noticiários de TV, teria sido gravada por um cinegrafista da equipe da TV Globo ou prestador de serviço contratado pela emissora

Coincidência ou não, também foi a TV Globo que teve acesso, com exclusividade, às imagens da prisão do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, ainda de pijama. A filmagem da cena constrangedora, procedimento que contraria as instruções normativas sobre a divulgação de ações policiais, certamente, vai ser lembrada por muito tempo como um dos maiores micos da Operação Satiagraha.

Comunicar ao diretor-geral da PF, seu colega e sucessor no comando da instituição, a participação de dezenas de servidores lotados no órgão que dirigia, mais que uma questão de cortesia e lealdade, era uma obrigação funcional. O delegado Lacerda foi além: omitiu até para seus superiores a real dimensão da ajuda da Abin à PF, no relato inicial feito ao ministro da Justiça e ao presidente da República. A versão de que a Abin tinha colaborado de “forma lateral” foi confirmada por Lacerda à CPI dos Grampos e acabou sendo desmentida posteriormente por servidores da própria Abin.

Na sua posse como diretor-geral da PF, em 2003, o delegado Lacerda, fez questão de alertar aos dirigentes para que não se descuidassem do “dever de zelar pela valorização dos preceitos éticos da Polícia Federal” e “exigir dos subordinados a postura moral a que todos juramos ao ingressar neste órgão”.

Por ironia do destino e razões que só podem ser compreendidas na lógica das conveniências políticas, o delegado Paulo Lacerda, no novo cargo de adido policial em Portugal, vai ficar subordinado ao mesmo diretor-geral da PF, do qual há poucos meses sonegou informações sobre a participação da Abin na Operação Satiagraha. Se é que o atual diretor está disposto a engolir este sapo, prática comum também no universo da política.

Enquanto isso, os boletins de serviço da PF, com freqüência, publicam a instauração de procedimentos disciplinares para apurar supostas transgressões disciplinares, por exemplo, de um policial subalterno que pegou uma viatura ou fez uma diligência sem o conhecimento de seu chefe. Tudo em nome da hierarquia e disciplina. Para inglês – ou português – ver.

Josias Fernandes Alves é Agente de Polícia Federal, formado em Jornalismo e Direito, e Diretor de Comunicação da Fenapef.

Reply

Coronel,

Fala pro incompetente general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do GSI-PR, que:
1) o DPF tem homólogo nos EEUU, chama-se FBI,
2) quem vai quebrar a criptochave vai ser a NSA, a agência de Inteligência Eletrônica dos EEUU,
3) quando e onde a ABIN, a agência de boqueteiros ineptos da Nação, tem competência e conhecimento para quebrar criptochaves superiores a 256kb? o imbecil vai falar do tal Cepesc, o centro de espertalhões petralhas enganadores de cabeças,
4) ele ficou indignado com que? saiba que ainda bem que a IV Frota da U.S. Navy foi reativada para proteger o petróleo do pré-sal dos interesses do Chavez e demais neoditadores cucarachas,
5) esse general inepto tá de férias até 15 de janeiro... por que dá entrevista? é bom que tome conta da patroa nessas horas... são momentos delicados para a vida amorosa de um casal pródigo...

Reply

Coronel, que tal o imbecil e atrapalhado general Jorge Armando Felix apurar a denúncia abaixo. É bom mesmo pois o FBI, cujo telefone no Brasil pode ser confirmado no 0xx-61-3312-7000 (é só pedir para falar com Mr. Owen), já tem todos os dados de confirmação e nem a Dona Maria do Socorro (HELP), corregedora da ABIN, tem:

A ABIN - Agência Boqueteira de Ineptos da Nação, acoberta a falsificação e venda de documentos, como certidões do INSS, a notícia completa pode ser conferida no www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, p. A-3, Diário do Pará:

(...) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vive um período conturbado na regional Norte. Denúncias de esquemas de fraudes sendo investigadas e velhos esqueletos do armário da época da ditadura militar querendo ver a luz do sol.

Entre os problemas, a denúncia de que no escritório da agência em Belém funcionários falsificavam e vendiam documentos falsos como certidões de tempo de serviço para serem apresentadas nos institutos federal, estadual e municipal de seguridade social, como INSS, Ipasep e Ipamb, com a intenção de facilitar deferimentos de processos de aposentadoria.

A denúncia foi feita em 2003 ao Ministério Público Federal. O esquema veio à tona depois que a senhora Raimunda de Jesus dos Santos foi até a sede da ABIN, em fevereiro de 2002, reclamar que a certidão de tempo de serviço, que teria sido elaborada pelo servidor José Alexandre Lima Sanches, não fora aceita pelo INSS, no processo de aposentadoria do marido dela, João Barbosa dos Santos. Segundo a denúncia, Raimunda de Jesus informou que José Alexandre Lima Sanches atuava em conjunto com alguém chamado Raimundo de Oliveira de Araújo Filho, que se identificava como oficial de justiça.

As certidões públicas seriam falsificadas com a utilização dos equipamentos e recursos técnicos da ABIN e vendidas pelo valor médio de apenas R$ 150,00. José Alexandre daria os telefones e o endereço da Abin, na rua Gaspar Vianna, no prédio onde funciona o Ministério da Fazenda, para a entrega dos supostos documentos falsificados aos interessados e recebimento dos pagamentos pelo serviço. No mesmo mês em que as denúncias começaram a vazar, José Alexandre, filho de um ex-funcionário da Abin, foi devolvido ao seu órgão de origem, a Polícia Militar do Pará, onde passou a atuar na Seção de Inteligência da PM, sem que o comando da Polícia Militar tivesse sido informado dos motivos do remanejamento de Sanches. À época, o chefe da Abin no Pará, Gladston Gonçalves Vilela de Andrade, declarou que as supostas irregularidades praticadas por Alexandre Sanches eram "infundadas, inverídicas e improcedentes".

A denúncia, no entanto, não teria sido investigada. José Alexandre Sanches deixou o cargo na Abin com menção honrosa da entidade pelos "relevantes serviços prestados" ao órgão. (...) Em seu relato, o policial militar disse que acreditava que "fosse idôneo" o trabalho de Araújo, que costumava usar uma falsa identificação de oficial de justiça.

Embora a ABIN tenha arquivado as denúncias, a assessoria do Ministério Público Federal informou que todas as denúncias estão sendo analisadas.

Coronel, os crimes praticados pelos espiões da ABIN em conluio com o ex-diretor Paulo Lacerda, devidamente acobertadas pelo general Jorge Armando Félix, ministro do GSI-PR, encontram-se em investigação no DPF para moralizar esse órgão filhote do SNI, com a preciosa ajuda do FBI, para fazer a desmoralização final da ABIN no concerto das nações.

Reply

Duvido que esses arquivos ainda estivessem criptografados se tivessem consultado especialistas do IME, do Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha e mesmo de empresas privadas como a Módulo, referência brasileira em segurança da informação.

Reply

Esse general não é um trapalhão como a maioria acha e faz piada.
Ele é um sujeito perigoso,como todo subreptício...

Eu teria medo de ser militar e ter como 'irmão' de farda uma figura tão sinistra.

Tem cara de bom velhinho,do tipo capaz de se fantasiar de Papai Noel pra roubar, matar e jantar criancinhas ¬¬

Lia

Reply

Talvez seja o lúmpen, o ocaso daqueles que representa.
Geni.

Reply

Coronel,

Por "acauso" alguém da turma da AMAN que o general Jorge Armando Felix "diz" que se formou poderia dar um depoimento sobre a "figuraça" da pessoa em tela ou pelo menos "confirmar" se ele se formou mesmo e com competência própria, sem "empurrões" de instrutores ou peixadas, tipo o gato Felix, figura renomada no mundo dos quadrinhos...

Esse general é uma piada sem graça que foi materializada sob a forma de ser humano, mas com QI de jumenta (no quartel é de mula)...

Reply

Coronel,

Com certeza os especialistas (expertos em Portugal, né PL?) do FBI não vão encontrar nos HDs do DD pornosafadezas como os HDs da ABIN, órgão pornosecreto de espiosacanagem da Nação. Pois o DD, além de ser um empresário de $uce$$o, e isso causa inveja, e ter conseguido comprar o PT no atacado, DEMITIRIA ad nutum todo e qualquer funcionário que pensasse em arquivar pornoarquivos nos seus HDs by DDs, algo sem controle no pornórgão chamado de ABIN, antro de boqueteiros ineptos da Nação.

Reply

O que eu não consigo entender é como o Chefe do Delegado Lacerda não foi exonerado.

Ele demonstrou não ter qualquer controle sobre o que fazem os seus subordinados. Em uma empresa privada, teria ido para o "olho-da-rua".

Reply

Coronel, por favor, pare de chamar de "general melancia" o GENERAL MAMÃO!

Reply

"Não dá para entender. A Abin não pode compartilhar aquilo que a PF apura, mas mandam para o FBI ou para CIA?", disse o general.

Dá, sim, para entender. Será que o general conhece o significado dos adjetivo RESPEITÁVEL?

Reply

Retrospectiva 2008

General melancia e seus pornoagentes - manchetes nacionais.

Reply

Haverá reação, Coronel, eles sempre desconhecendo a própria lei e ferindo direitos.

FSP
31/12/2008 - 10h10
Designação de Lacerda para assumir cargo em Lisboa contraria regimento da PF
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O Ministério da Justiça e a direção geral da Polícia Federal passaram por cima do regimento interno da PF para nomear Paulo Lacerda adido policial em Lisboa, cargo criado para acomodá-lo.

Lacerda foi exonerado anteontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva da direção geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e designado para o posto em Portugal como prêmio de consolação.

Segundo a Instrução Normativa 001/2005 da PF, os candidatos a adido têm de passar por um processo de seleção e devem estar na ativa. Lacerda é delegado aposentado da PF.

Reply

Coronel

De que tem medo esse melancia? Dos acordos para treinamento de pessoal que fez com a URSS? Com chavez? Com Cuba?

Reply

O melancia jamais entenderá o significado dessa palavra: ÓRGÃO RESPEITÁVEL.
Fosse aqui EUA e muitos já estariam com pulseira inoxidável.
É isso.
Lembrai de Águia de Haia.

Reply

Coronel, permita que eu grite, data venia, para que ele possa ouvir :

Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!

E acrescento: sem falso moralismo.

Reply

Eu acompanho os comentários do blog, Coronel, e uma boa opção para chefiar a abin é o araponga Antonio Claudio Fernandes Farias. Com sabatina no STJ e Ministério Público.

Abin pressiona para indicar novo diretor

A disputa pela diretoria-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) começou antes mesmo de a exoneração de Paulo Lacerda ser publicada. Quatro nomes disputam o cargo. Mas, para assumir, o novo chefe da agência precisa ser sabatinado pelo Congresso, que só retoma as atividades no dia 2 de fevereiro.

Reply

Pela coragem e dignidade, um bom nome seria do agente
MARCIO SELTZ. Caso ainda não esteja na Sibéria.

Reply

Coronel,

Evidentemente que a decisao de mandar para a Cia ou FBI decifrar foi acertadissima. Eles com certeza vao decifrar. Pena que eles nao costumam vazar as informacoes.

Reply

A PF vai dar o troco, direitinho. E vai atingir o melancia.

30/12/2008
Ex-diretor será chamado para depor
Lacerda vai ser ouvido no inquérito que apura vazamento da operação da PF

A Polícia Federal está convencida de que o delegado Paulo Lacerda teve participação decisiva na intensa colaboração que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sob sua gestão, prestou à investigação contra o banqueiro Daniel Dantas.

Preliminarmente, a PF exclui a hipótese de que o engajamento de agentes e oficiais da Abin na Operação Satiagraha tenha ocorrido sem o consentimento expresso de Lacerda, por isso ele será chamado para depor no inquérito que apura vazamento da missão que tem como alvo maior o controlador do Grupo Opportunity.

O inquérito já constatou que 84 arapongas da Abin foram recrutados pelo delegado Protógenes Queiroz, mentor da Satiagraha. Eles tiveram acesso a informações confidenciais, protegidas por sigilo judicial. Parte desse efetivo prestou depoimento. Um deles, que atua na base de operações da Abin no Rio, contou que recebeu “ordens superiores” para escalar agentes para a investigação. Um araponga, “desconfiado” dos objetivos da Satiagraha, declarou que pediu para sair do caso.

A PF planeja indiciar Protógenes por quebra do sigilo funcional, violação da Lei do Grampo e usurpação da função pública - crimes que o delegado teria praticado ao atribuir à equipe da Abin procedimentos de competência exclusiva da PF. Alguns arapongas ficaram encarregados de fazer monitoramento telefônico de investigados. Protógenes chegou a usar uma sala da Abin, em Brasília.

Lacerda será questionado sobre os motivos que o levaram a contribuir com inquérito que não era da sua alçada. Quando o inquérito foi aberto, há cerca de 2 anos, Lacerda ocupava o cargo de dirigente máximo da PF. Protógenes despachava diretamente com Lacerda no edifício-sede da PF, em Brasília, atropelando a hierarquia e os superiores imediatos.

GRAMPOS

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) formalizou ontem perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedido de “providências necessárias à elucidação da divergência de dados” sobre o total de grampos telefônicos autorizados judicialmente.

Cézar Britto, presidente nacional da entidade - com assento constitucional no órgão de controle do Judiciário -, quer saber qual informação é correta: a que foi divulgada pelo próprio CNJ (11.486 linhas sob monitoramento) ou a das operadoras de telefonia (225 mil interceptações no País, em 2008).

No documento que enviou ao ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, o advogado sugere que o conselho encaminhe ofícios às companhias para que informem a quantidade exata de determinações judiciais que dão respaldo aos procedimentos de escuta.

O CNJ informou que, desde outubro, caiu em 30% o número de grampos solicitados por autoridades policiais e autorizados pela Justiça.


Fonte: O Estado de S. Paulo

Reply

Caros,

Só um detalhe, temos consultores locais e pessoal na ABIN capacitados para descriptografar os HD´s, e realizar trabalhoes de perícia forense que muitos aqui não acreditariam, porém por "crise de confiança" o material não foi enviado para nossa Agência Brasileira de Inteligência.

O coronel Jorge Félix está certo sim! PF e ABIN precisam trabalhar juntos, é um desperdício deixar profissionais capacitados ociosos de trabalho qualificado por politicagem.

Vamos nos ater ao caso da NSA, CIA e FBI; se há colaboração entre eles, porque não pode ocorrer tal ação aqui em terras tupiniquins?

Att.

ZFT

Reply