Cepal: Brasil cresce 2,1% em 2009.

Da Folha:

As economias dos países da América Latina e do Caribe crescerão, em média, apenas 1,9% em 2009, ano que marcará o fim de um período de expansão poucas vezes visto na região. Já o Brasil ficará à frente da média regional, com avanço de 2,1% no PIB (Produto Interno Bruto).Os números são da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, braço da ONU), que divulgou ontem seu balanço anual das economias da região.Embora preveja que os 28 países da zona não entrarão em recessão em 2009, o órgão reconhece considerar um cenário otimista, em que a crise mundial perca fôlego a partir da metade de 2009. Mas não descartou que a recessão possa "continuar e se aprofundar".Impulsionada pela demanda externa e pelo avanço nas cotações de produtos básicos (como petróleo, minerais e grãos), a região, aponta a Cepal, teve crescimento médio de 5% por ano entre 2003 e 2008, com aumento do PIB per capita superior a 3%. Houve melhora nos indicadores do mercado de trabalho e 30 milhões de pessoas deixaram de viver na pobreza.Agora, com a retração mundial pós-crise (crescimento de 3,7% em 2008 ante 5% em 2007), a taxa de desemprego regional passaria de 7,5% neste ano para 7,8% a 8,1% em 2009, com aumento da informalidade. A Cepal estima ainda desaceleração da inflação -de 8,5% para 6%-, na esteira da queda nos preços dos alimentos e dos combustíveis."Os motores do crescimento estão se apagando um a um", disse a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena. O impacto da crise será maior em economias mais abertas e que comercializem mais (sobretudo manufaturas) com países desenvolvidos -o México, por exemplo, dependente dos Estados Unidos, tem a menor estimativa de crescimento da região -0,5% em 2009.A entidade enumera cinco "canais reais" de transmissão da crise mundial à região: desaceleração das exportações, queda nos preços de bens primários, redução nas remessas de emigrantes, menor renda por turismo e retração do investimento estrangeiro direto. Como "canais financeiros", cita o aumento do custo do crédito externo e o esgotamento das fontes de financiamento.

2 comentários

Coronel,

O cachaceiro conseguiu nao aproveitar a mare boa. Cresceu muito menos do que deveria e poderia. Agora, com a mare ruim, esses 2,1% so com milagre. Se depender da competencia do cachaeiro e sua quadrilha, o Brasil cresce -3%.

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Ainda estão falando em crescimento ?

Piraram todos. Se formos esperar providências baseadas nessas projeções de lunáticos o Brasil tafú.

O Congresso já deveria estar mobilizado. Mas, como é tudo um bando de gafanhotos, vamos ter que pegá-los de pau na esquina.

Mais ou menos em fins de fevereiro essas bestas já não poderão mais andar nas ruas.

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