A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) formalizou ontem perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedido de "providências necessárias à elucidação da divergência de dados" sobre o total de grampos telefônicos autorizados judicialmente.Cézar Britto, presidente nacional da entidade - com assento constitucional no órgão de controle do Judiciário -, quer saber qual informação é correta: a que foi divulgada pelo próprio CNJ (11.486 linhas sob monitoramento) ou a das operadoras de telefonia (225 mil interceptações no País, em 2008).No documento que enviou ao ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, o advogado sugere que o conselho encaminhe ofícios às companhias para que informem a quantidade exata de determinações judiciais que dão respaldo aos procedimentos de escuta.O CNJ informou que, desde outubro, caiu em 30% o número de grampos solicitados por autoridades policiais e autorizados pela Justiça.
3 comentários
Fonte: Zero Hora
ReplyBem que uma dessas operações poderia ser uma completa faxina na ABIN GSI.
PF prepara 12 ações para 2009
Operações já deflagradas terão desdobramento ao longo do próximo ano
Esse Cesar Brito anda de braços dados com o Protógenes. Está encenando.
ReplyÉ raro um Advogado que não seja avesso aos números.
ReplySe no retrato do momento são 11.486 as linhas grampeadas o total do ano seria de mais de 280.000 grampos.
O Advogado esquece um detalhe importante:
A ordem judicial que autoriza o grampo precisa ser renovada a cada 15 dias.
Portanto, se uma linha permacer grampeada durante doze meses a operadora acumulará 24 ordens judiciais.
Esse pessoal da OAB precisa voltar para a escola.
Jacutinga