O porta-voz do petismo abre espaço para mais um amontoado de asneiras do ministro itinerante. Vejam esta do Kennedy Alencar, na Folha:
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou à Folha que os grupos de esquerda que adotaram a luta armada contra a ditadura militar "não podem ser classificados como terroristas". Tarso disse, porém, que a luta armada foi "um equívoco", apesar de essa decisão ser "compreensível historicamente"."No caso brasileiro, um ou outro ato de terrorismo pode ter acontecido, mas não houve nenhuma organização que usasse os métodos do terror como prática permanente", disse.Anteontem, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, afirmou que o "crime de terrorismo é imprescritível", ao comentar o debate sobre eventual punição a torturadores na ditadura. Mendes rebatera afirmação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). "Eu, pessoalmente, como cidadã e indivíduo, acho que o crime de tortura é imprescritível", disse Dilma.Já Mendes afirmou: "Essa discussão sobre imprescritibilidade é uma discussão com dupla face, porque o texto constitucional também diz que terrorismo é imprescritível".A Folha indagou Tarso a respeito da declaração de Mendes. O ministro da Justiça disse que não responderia especificamente ao presidente do STF, mas aceitou conversar em tese sobre o tema. "Se o Ministério da Justiça não tiver opiniões a respeito dessas questões, emitidas com respeito a quem pensa diferente, não cumpre a sua função política institucional."Tarso afirmou que "o terrorismo é sempre uma ação bélica que atinge uma comunidade indeterminada de inocentes que estão fora do conflito". O ministro afirmou que leis internacionais e a Constituição "tornam o crime de terrorismo perfeitamente enquadrável" como imprescritível, mas reiterou que as organizações de esquerda contrárias à ditadura não se guiaram por esse princípio. "Houve atos isolados."Segundo ele, "hoje, olhando o passado, pela desigualdade de meios e pela natureza do regime, pode se constatar que a luta armada foi errada e até aumentou a distância entre setores da sociedade e a esquerda". Tarso acha, porém, que "parcelas da juventude" não viram outro meio de resistir. "Portanto, [a luta armada] foi uma decisão moral respeitável e compreensível historicamente."Para o ministro, a esquerda errou no passado ao considerar que "as Forças Armadas eram direitistas fascistas". Segundo ele, esse foi um "equívoco frontal" porque "não é possível confundir uma dominação ideológica numa conjuntura histórica determinada, que veio da Guerra Fria, com a natureza da instituição".Tarso disse que sua posição favorável à imprescritibilidade de crimes de tortura não é uma revanche contra as Forças Armadas. "A ideologia dos direitos humanos é intrinsecamente anti-revanchista" porque busca "responsabilizar um indivíduo" e não a instituição.Ele ainda afirmou que a "ampla maioria" dos casos de tortura foram cometidos por "civis, policiais ou parapoliciais, que agiam por contra própria".A nova polêmica sobre crimes de tortura cometidos pela ditadura surgiu na semana passada, quando a AGU (Advocacia Geral da União) deu parecer favorável ao perdão desses delitos pela Lei da Anistia. A pedido do presidente Lula, há uma discussão interna sobre eventual recuo da AGU.
11 comentários
Se não me lembrasse da face hipócrita do Tarso Genro, pensaria que as argumentações dele foram retiradas de um livro da Madre Teresa, que meigo não! dizer que foi atitude da juventude. Palhações que se deixaram usar por indivíduos que já na década de 50 planejam instalar no Brasil o regime podre do socialismo, motivação essa que aumentou após o acesso ao poder do ditador/assassino Fidel, que aliás esta corja petista tanto admira.. e ainda vem falar de Direitos Humanos, acaso os cubanos são de outra espécie que não a Humana?
ReplyCoronel
ReplyÉ como aquela brincdeira de crainça: entro pela perna do pinto saiu pela perna do pato e o senhor rei mandou dizer que se contasse quatro.......
Traço Genro dá vergonha de ser gaúcho.
Reply-Tudo que vem deste indivíduo cheira mal, muito mal.
ReplyMe ocorreu uma dúvida, assalto a banco praticado pela Estela e companheiros, agredindo inocentes, não é considerado ato terrorista? Deveria ser imprdoável e os praticantes até hoje pagando pena.
Reply- Gaucho é um povo bom, civilizado, vota no PT, depois reconhece a cagada que fes, mas em toda terra nasce erva daninha.
Reply-
Tarso, para de comprar "erva" em "boca" mais barata! Olha como terminou o Gil! Larga disso cara!
ReplyOlá, Coronel.
ReplyHoje vou repetir muito isto:
"A acusação de 'violência' ou 'terrorismo' sem demora tem um significado negativo. Ele tem adquirido uma nova roupagem, uma nova cor. Ele não divide, ele não desacredita, pelo contrário, ele representa o centro da atração. "Hoje, ser 'violento' ou um 'terrorista' é uma qualidade que enobrece qualquer pessoa honrada, porque é um ato digno de um revolucionário engajado na luta armada contra a vergonhosa ditadura militar e suas atrocidades."
O trecho acima consta do "Minimanual do Guerrilheiro Urbano", de autoria de Carlos Marighela, 1969. Leitura assaz interessante para se mostrar que quem optou pela luta armada e a tática do terror eram, no fundo, no fundo, pessoas do bem e bem-intencionadas.
Segue mais alguns trechos do panfleto para encerrar este comentário.
"No Brasil, o número de ações violentas realizadas pelos guerrilheiros urbanos, incluindo mortes, explosões, capturas de armas, munições, e explosivos, assaltos a bancos e prisões, etc., é o suficientemente significativo como para não deixar dúvida em relação as verdadeiras intenções dos revolucionários".
"... os lacaios dos militares mortos em encontros sangrentos com os guerrilheiros urbanos, todos são testemunhas do fato que estamos em uma guerra revolucionária completa e que a guerra somente pode ser livrada por meios violentos."
"Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da policia, ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou de um 'dedo duro', informante, agente policial, um provocador da policia."
"O espião apreendido dentro de nossa organização será castigado com a morte. O mesmo vai para o que deserta e informa a polícia."
"O terrorismo é uma arma que o revolucionário não pode abandonar."
Essas palavras não são da chamada "direita"; representa um fato histórico de autoria conhecida.
Como se pode ver, a doutrina abnegados revolucionários não tem nada à ver com terrorismo, assassinato, seqüestro (pergunte para um seqüestrado e seus familiares se esse crime não é, TAMBÉM, uma forma de tortura!) e roubos a bancos. Exatamente como quer o sr. ministro da Justiça.
Para achar cópia do Minimanual do guerrilheiro urbano, basta usar o google.
Não se esqueça, caro Coronel, que para um esquerdista os crimes de seus correligionários não são crimes: são "erros".
ReplyNão sou eu quem digo isso, mas alguém insuspeito para Tarso Genro et caterva: José Dirceu.
Quem não se lembra do mea-culpa do Dirceu tentando explicar o mensalão em jantares com artistas - a burritzia brasileira, como bem dizia Paulo Francis? Dava nojo ver o cara tentando camuflar a corrupção petista como um erro estratégico, fingindo ar sério de quem fez apenas um cálculo mal feito.
Os artistas, Paulo Betti à frente e Ziraldo na retaguarda, morderam a isca e continuaram petistas - taí Túlio Mourão para provar...
Saudações anti-petralhas.
Coronel,
ReplyEsse "omi" está precisando rever seus conceitos, veja :
"Tarso afirmou que "o terrorismo é sempre uma ação bélica que atinge uma comunidade indeterminada de inocentes que estão fora do conflito".
Portanto, para o Tarso tudo o que for diferente disso , pode e há amparo legal ?
Qtos dos que morreram estavam "fora do conflito" ?
Tarso,explica como treinaram em 60,61,em Cuba e na China,adivinhando que haveria um golpe em 64.Bomba no Aeroporto dos Guararapes ferindo e matando inocentes não é terrorismo?Ora,me compra um bode.Estes esquerdoides são uns doentes.
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