Jesse James tupiniquim.

Tarso Genro, que tem liderado todas as ameaças à ordem institucional do país, desqualificando o Legislativo e Judiciário, não tem nada a perder. Político medíocre, foi um prefeitinho de quinta categoria em Porto Alegre por obra de Olívio Dutra, a quem depois "esfaqueou" pelas costas, jamais se elegendo para qualquer outra coisa. Advogado chinfrim, notabilizado pelas causas trabalhistas de professores da UFRGS contra o governo federal, é um carreirista dentro do PT, onde sua obra de vulto foi uma sede que supostamente foi financiada pelo jogo do bicho. Na era Lula, foi daquele conselho econômico que jamais serviu para qualquer coisa e foi desfeito. Foi um ministro medíocre da educação, deixando um legado pífio. E agora, na pasta da Justiça, usa a Polícia Federal para turbinar uma carreira que, como sempre, vai dar em nada. Odiado por grande parte dos petralhas, está andando no fio da navalha. Neste momento em que golpeia as instituições, lembra aquele mesmo Tarso Genro que, em 25 de janeiro de 1999, logo após a posse de Fernando Henrique Cardoso no seu segundo mandato, pregava o impeachment de um presidente legalmente eleito no primeiro turno, em artigo na Folha de São Paulo. No velho oeste, sempre houve muitos pistoleiros que usavam uma estrelinha no peito. Tarso Genro é o nosso Jesse James tupiniquim.