Gastos sigilosos: tudo teatro.


Como mudaram os conceitos de segurança nacional, exatamente quando as investigações chegaram perto das despesas pessoais do Presidente Lula e da sua família, feitas com os misteriosos pagamentos com cartões corporativos a quem ninguém tem acesso, protegidos e blindados por um governo inteiro. Na foto acima, Lurian Silva, filha do presidente Lula, se apresenta no palco do Teatro Álvaro Carvalho, o TAC, bem no centro de Florianópolis, junto com o filho João Gabriel(em 2005). Tudo amplamente anunciado, sem que o prédio fosse cercado por forças do exército, sobrevoado por helicópteros ou tivesse a entrada controlada. O General Jorge Felix, tão diligente e zeloso, não viu ali nenhum problema para a segurança da família do presidente. O que é mais inseguro? A filha do presidente e o seu neto darem um espetáculo no palco de um teatro ou o Brasil saber onde é gasto o dinheiro público obtido nas dezenas de saques cash feitos pela equipe que atende Dona Lurian em Florianópolis? Quem deveria estar ali no palco é o General Jorge Felix. Ele é o artista principal desta ópera bufa intitulada "Os Gastos Sigilosos da Família Silva".

14 comentários

Coronel, esse generico está pisando em areia movediça. Ele precisa lembrar que o deputado Vic Pires é do PARÁ. Dessa forma, ele precisa ficar ligado e pôr a cabeça para funcionar. Questões envolvendo cartões corporativos e verba secreta (mesmo que não investigados) são delicadíssimos. Ele pode vir a ser reconvocado.

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Coronel, é preciso apertar e apertar bem, que a coisa abre. Verba secreta, também. Pode estar havendo insônia. É por aí. Haja lexotan.

Dados sigilosos de Lula abertos
Leandro Colon
Correio Braziliense
9/4/2008

O Palácio do Planalto parece ter perdido o controle de documentos que tratam dos gastos sigilosos da Presidência da República com o cartão corporativo. Depois da divulgação de um dossiê com despesas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, informações consideradas secretas sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começam a circular pelos corredores do Congresso.
São pedidos de autorização para liberação de dinheiro e prestação de contas de funcionários do Gabinete de Segurança Institucional, a maioria tripulantes do avião presidencial. Dados que confirmam a guerra de informação entre governo e oposição em torno da crise sobre o uso dos cartões corporativos.

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Coronel:

vc ja' tinha denunciado que durante o carnaval ela serviu como jurada num desfile gay, sem aparato abin a vista, nao foi ?

Hereticus

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Coronel,
O senhor precisa ficar menos ansioso!
Concordo que a estação corredor e a radio peão demoraram na divulgação dos dados, ditos sigilosos, da família Silva. Lembro que, estes dois meios de comunicação tardam, mas não falham.
Bem, agora, é só dar tempo ao tempo que saberemos todas as despesas feitas com os Cartões Planalto e algo mais.

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CORONEL,

Atrizes coadjuvantes: Lurian e Preta Gil.
Efeitos especiais: cabos de aço sustentando o palco.
Melhor dicção e diálogos: D.Mudinha.

Cada ingresso dá direito a pão com mortadela,"de grátis".

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Prezado Cel:

Esse general "melancia", além de aguado, está passado e podre....

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Coronel

Bonitas fotos que o senhor tirou, e nós ontem aqui sem ter atualizações! Hummmm, tá bom! Distração não faz mal, né?

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Coronel, é preciso ler Sun Tzu e mais, ainda, interpretá-lo.

Deputado exibe cópia de gasto secreto da Presidência com gelatina e chiclete
Bernardo Mello Franco
O Globo
9/4/2008

A MÃE DO PAC NA BERLINDA: Em sessão esvaziada, CPI não contesta ministro

General Félix admite dificuldade para classificar despesas como sigilosas

Com o plenário da CPI mista do Cartão Corporativo dominado por governistas, o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix, praticamente não foram contestados em seus depoimentos, ontem. O clima de marasmo só foi quebrado quando um dos poucos oposicionistas presentes, o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA), mostrou ao general Félix registros de despesas secretas com dois aviões da Presidência em viagem a Nova York, para questionar os motivos de segurança nacional invocados por Félix ao ocultar os gastos.

O deputado exibiu cópia de processo administrativo da Presidência em que um assessor de Félix pede a liberação de US$50 mil em dinheiro para cobrir despesas com o Aerolula e o Boeing 737, o Sucatinha. A verba foi concedida para uma viagem de dois dias a Nova York (24 e 25 de setembro de 2007), quando o presidente Lula abriu a 62ª Assembléia Geral da ONU.

O documento registra, entre outras despesas secretas, a compra de 200 pacotes de chicletes, 12 gelatinas light e quatro potes de sorvete light para a cabine presidencial, ocupada por Lula e outros seis passageiros - tudo para o trecho de volta da viagem. Da decolagem nos EUA ao pouso em Brasília, os 94 passageiros e tripulantes dos dois aviões gastaram US$11.275,85 em alimentação, uma média de US$119,95 por pessoa.

Vic Pires se recusou a revelar a fonte dos documentos, mas exibiu cópias da prestação de contas e da devolução aos cofres públicos de pouco mais de US$15 mil, não utilizados - a viagem teria ficado, então, em torno de R$59 mil. O Planalto não quis comentar o caso.

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Coronel,

Filoxera foi perfeito, distração não faz mal...!!!

Na época dessas fotos o Coturno ainda não existia.
O senhor tirou as fotos e guardou?
Sua identidade é secreta, mas tem um senhor de camisa branca na fila do gargarejo que tem cara de coronel,e parece que está gostando...!!!

Abraços.

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Como sou burro!!! Depois das explicações do melancia é que, finalmente, entendi o que é "segurança da presidência".

É muito simples e sugiro que, também, procurem entender: se o povão souber que o vagabundo cachaceiro compra relógios de US$ 16 mil, come trocentos quilos de picanha e toma litros de champanhe por mês é possível que seja linchado.

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Vá pra baixo da égua!

Que conversa é essa?

Com essa conversa fuleira de que pode-se descobrir a rotina, que deve ser sempre evitada, como mencionou o General.

O General Felix tem que fazer um treinamento de reciclagem em Reconhecimento na Cavalaria.

Vá pra baixo da égua!

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Coronel, previsível, risível. Tergiversação.
Haveria postura divergente àquela apresentada ontem ?
Agência Senado
CPIS / Cartões Corporativos
09/04/2008
Diretor da Abin defende sigilo de gastos da Presidência da República
[Foto: diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Fernando da Costa Lacerda]

Durante reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Cartões Corporativos, nesta quarta-feira (9), o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Fernando da Costa Lacerda, defendeu a manutenção do sigilo de gastos com cartões corporativos de funcionários da Presidência da República. Ele considera a preservação desse sigilo fundamental para a manutenção da segurança da Presidência da República.

- O rigor da segurança do primeiro mandatário do país tem que ser observado em todos os aspectos. O sigilo é absolutamente necessário. Os profissionais que trabalham na segurança do presidente da República são pessoas capacitadas, muitos com cursos no exterior, e têm que ser protegidos - afirmou.

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Coronel, pensamos que as palavras da Presidente da CPMI, Senadora Marisa Serrano, foram de fundamental importância para que a autoridade pudesse entender o verdadeiro objetivo da Comissão.

Folha OnLine
Serrano disse que o objetivo da comissão ao cobrar a quebra do sigilo dos gastos não é colocar em risco a segurança do presidente.

"Eu não acredito que nenhum deputado ou senador querem que nenhuma ação deixe vulnerável o presidente da República, o vice e seus familiares. É o país que está em jogo, é fundamental que não se faça isso. Há questões de segurança dentro do gastos da família, a questão de segurança em gastos da Presidência. Mas há gastos que não são questões de segurança."

Críticas

A senadora criticou a decisão do governo federal de solicitar à Polícia Federal investigações somente sobre o vazamento de informações da Casa Civil que deu origem ao dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Serrano afirmou que é obrigação da PF e da própria Abin apurar também o responsável pela montagem do dossiê, ao contrário do que argumenta o governo.
"Ontem vi que ao presidente [Lula] interessa saber quem vazou. Mas a nós interessa também quem mandou. Esta Casa só poderá discutir politicamente a questão se souber quem vazou. As questões políticas não são da Polícia Federal, nem da Abin, são desta Casa. Mas para que esta Casa possa discutir, precisa saber quem vazou", disse.
Na opinião de Serrano, a determinação do presidente Lula e do ministro Tarso Genro (Justiça) para que as investigações se concentrem sobre o vazamento "quebra uma perna que a PF e os órgãos de segurança têm neste caso".

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TOP-TOP, disse:

Nossos representantes perderam a chave "do respectivo", com ela foi junto a vergonha na cara e cairam na gandaia. É liberação geral. Aquele que não de sá o respeito, não respeita ninguém.
VOTAR É IMPOSIÇÃO, ANULAR É OPÇÃO.

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