O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou a decisão sobre o pedido de cassação do mandato do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB). O ministro Marcelo Ribeiro levantou a questão do vice-governador, Leonel Pavan, que não foi ouvido durante o processo, mas que poderia ter o mandato cassado junto com Luiz Henrique. Agora, todo o processo volta para o início e Pavan será incluído. Leia aqui.
8 comentários
Uma decisão corretíssima. LHS venceu de maneira limpa a eleição. E. Amin, um homem público com muitas qualidades, não precisava ter apelado para esse artifício hipócrita. No final das contas um erro crasso dos advogados do PP anulou (praticamente de forma integral) o processo.
Replyquer dizer que o afastamento do governador não serve para nada?
ReplySe o vice fizer,como o fêz,campanha para o afastado fica tudo igual.
Falta aquilo roxo para estes sanguessugas do TSE.
Manipulam este processo até terminar o mandato do governador,que receberá suas aposentadorias e mandará tudo a pqp.
Lá em criciuma,uma musica de fundo na campanha foi suficiente para cassar um prefeito eleito com ampla maioria.
e eu é sou o burro?
No Brasil as coisas são enroladas mesmo. Isso vai demorar.
Replyfora do post, mas muito interessante
ReplyCelso Daniel, falecido: no paraíso
Ao abrir o inventário, Bruno Daniel, irmão do prefeito assassinado de Santo André (SP), Celso Daniel, descobriu a existência de contas bancárias em paraísos fiscais, mas com o detalhe particularmente petista: o falecido assinou cheques depois de morto. Bruno, exilado em Paris temendo pela sua vida, receberá dia 4 o passaporte de refugiado político e planeja uma entrevista coletiva explicando a razão do asilo.
22/02/2008 | 0:00- CH
Relembrar é preciso,gostar nãoé preciso...
ReplyPeemedebista derrota Amin em Santa Catarina em disputa acirrada
da Folha Online
O ex-prefeito de Joinville Luiz Henrique da Silveira (PMDB), 63, será o novo governador de Santa Catarina. Ele venceu nas urnas, na votação mais apertada entre os Estados brasileiros, o favorito e atual ocupante do cargo, o governador Esperidião Amin (PPB), 54.
Com 100% dos votos apurados, o resultado deu uma pequena diferença, disputada voto a voto nas últimas urnas apuradas.
Silveira teve 50,34% dos votos válidos, o equivalente a 1.512.447 votos. Amin teve 49,66% (1.491.723 votos), computados às 22h29. A diferença é de 20.724 votos.
O peemedebista, que ficou atrás de Amin no primeiro turno, apostou na vinculação de seu nome ao do petista luiz Inácio Lula da Silva para conseguir reverter a situação e vencer a disputa.
No início do ano, Luiz Henrique chegou a ser cotado para ser vice na chapa de José Serra, mas se desentendeu com o tucano durante a campanha.
Depois que rompeu com Serra e embarcou na "canoa" petista, a popularidade do político cresceu entre os catarinenses. Seu desempenho nas pesquisas de intenção de votos começou a melhorar, culminando com a vitória.
Campanha tensa
Na reta final, Luiz Henrique e Esperidião Amin ficaram em situação de empate absoluto nas principais pesquisas. A igualdade fez com que os dois aumentassem a agressividade de seus discursos.
Os candidatos trocaram diversas críticas por meio da imprensa e no horário eleitoral gratuito. O tom foi se elevando até que os dois políticos caíssem em um verdadeiro festival de ofensas públicas.
Amin insistiu na tese de que Luiz Henrique representaria o "retrocesso" caso vencesse a eleição. O peemedebista, por sua vez, dizia que queria ser governador para lutar contra as "oligarquias" da política de Santa Catarina.
O clima de confronto deverá se manter durante o governo, já que o PPB, partido de Amin, conseguiu eleger uma forte bancada na Assembléia Legislativa do Estado, e deve fazer oposição ao novo governo.
Lula
O novo governador catarinense aposta que terá um relacionamento amistoso com o novo presidente da República. Durante a campanha, ele disse diversas vezes que sequer trabalhava com a hipótese de Serra vencer.
Como fez campanha e pediu votos para Lula, deverá se alinhar com a ala do PMDB que é favorável a uma composição política com os petistas nos próximos anos de governo.
Carreira política
Formado em direito, Luiz Henrique está na vida pública em Santa Catarina desde a década de 70, quando se elegeu pela primeira vez como deputado estadual.
Além disso, foi duas vezes prefeito de Joinville, a maior cidade do Estado, nos períodos de 1977-1982 e 1997-2002. teve vários mandatos como deputado federal, ficando no Congresso entre 1975 e 1977, e depois entre 1983 e 1997.
Ele também ganhou destaque nacional ao ser escolhido para ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia entre 1987 e 1988, durante o governo do presidente José Sarney.
27/10/2002 - 22h53 da Folha Online
E repetiu a dose em na reeleição...
Ideli tem mesmo muito a agradecer ao LHS, né não?
CORREIO BRAZILIENSE
ReplyBrasília, segunda-feira, 14 de outubro de 2002
Eleições 2002
ESTRATÉGIA
O jogo duplo do PMDB
Parceria com o PSDB será mantida, mas os descontentes que apoiarem Lula, como o senador José Sarney (AP) e o candidato ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique, não sofrerão punição
Palanque e mágoa
O próprio candidato Luiz Henrique já havia telefonado para Michel Temer na segunda-feira, pedindo uma declaração pública do presidente do partido, liberando-o do compromisso de apoiar Serra. ‘‘Durante esses três meses de campanha, o Serra me ligou uma vez. Ele fez uma clara opção pelo Amin no primeiro turno’’, relatou Luiz Henrique a Temer, referindo-se ao governador-candidato, Esperidião Amin (PPB). Na quarta-feira, Temer declarou na TV que, em alguns estados, o PSDB teria que entender. Um dos exemplos que citou foi Santa Catarina.
Luiz Henrique começou a se distanciar de Serra ainda no primeiro turno. Irritado com uma viagem do tucano a Santa Catarina para subir nos dois palanques — no dele (Luiz Henrique) e no de Esperidião Amin — evitou o presidenciável. ‘‘Se é para vir aos dois palanques, não precisa vir aqui’’, comentou ele, na época. Agora, está pronto para receber Lula.
Em Santa Catarina, a chamada ‘‘onda vermelha’’ deu ao PT uma senadora, Ideli Salvati. Ela derrotou o clã do PFL dos Bornhausen, vinculado a Esperidião Amin. Luiz Henrique espera agora que o apoio a Lula lhe renda votos para vencer Amin. Os dois estarão juntos em Santa Catarina ainda esta semana. Integrante da ala governista do PMDB, Luiz Henrique será agora mais uma ponte para levar este PMDB a um governo petista.
Colaborou Rudolfo Lago
Ao declarar apoio, em 2006 falou Lula em vez de Alkimin,às vésperas do segundo turno. Foi ato falho?deixou sair sua intenção de voto?se enganou achando que estava na primeira eleição(2002)?
Bateu saudades, decerto. Ou estava com o tanque cheio e não vigiou a língua ou preferências?Pode ser, mas que pediu pediu.Não seria o caso de se tornar abstêmio?Coitado.
Luis Henrique com Sarney,com Lula,com Ideli,com PMDB (de lá).
Replye eu é que sou o burro?
vota nele !!!!!
Só quero fazer uma correção ao comentário sobre a cassação de décio goes (PT)à prefeitura de Criciuma. ele foi eleito com menos de 37% dos votos; portanto, a grande maioria Não votou nele.
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