PDVSA: braço financeiro de Chávez.

Ele não gosta dos americanos: a recíproca é verdadeira.

Matéria do Nuevo Herald traça um perfil da PDVSA, a empresa de petróleo de Chávez, que é a base de sustentação financeira do protoditador, tanto interna quanto externamente. A empresa, que atualmente navega na "bolha" do petróleo a U$ 100 o barril, paga sem chiar todas as iniciativas do governo, desde a distribuição de dinheiro a aliados até os programas sociais internos. Alguns números da PDVSA:

• Vendas de U$ 101 bilhões anuais
• 80% das exportações venezuelanas
• 50% das receitas do orçamento do país
• 1/3 do PIB da Venezuela
• U$ 8 bilhões de auxílios a países aliados
• Produção de 3, 2 milhões de barris por dia(oficial); 2,4 milhões de barris/dia (números da oposição)
• U$ 30 bilhões para o Fundo de Desenvolvimento Social, desde 2005

No entanto, a empresa está muito abaixo da produtividade internacional e do que obtinha em termos de produção, antes da ascensão de Chávez. Sua produção, por exemplo, baixou 28% desde 2001. O investimento tem sido mínimo, da ordem de U$ 5 bilhões anuais. E os fornecedores internacionais dificultam negociações de leasing com o país, tendo em vista a insegurança jurídica causada pelo discurso chavista.

Leia aqui o que sustenta a revolução bolivariana de Chávez. Na verdade, é o petróleo a U$ 90 ou U$ 100 o barril. Uma recessão nos Estados Unidos, com a queda dos preços, pode causar sérios danos. Os americanos, como disse Bush; "são viciados em petróleo", consumindo cerca de 20 milhões de barris por dia, aproximadamente 1/4 da produção mundial. Menos de 10% do petróleo importado pelos americanos é fornecido pela PDVSA, que controla 8.000 bombas de combustíveis nos Estados Unidos, com a sua distribuidora CITGO. Por mais que tenha chiliques, Chávez depende muito do Império. Cachorro que muito late não morde, também no mundo dos negócios.