Depois que o chanceler Fernando Araújo, da Colômbia, espinafrou os observadores internacionais pela sua falsa neutralidade e pela "simpatia pelas FARC" na Operação Emmanuel, Marco Aurélio Garcia, o Companheiro Boca, deu uma magoada entrevista à imprensa latino-americana e à BBC Brasil, onde diz, entre outras coisas: "a minha posição não é de simpatia pelas FARC"; "haverá canais diplomáticos e talvez o presidente Lula queira comunicar-se. Eu não estou ofendido (pelas declarações de Araújo) porque nestas coisas não há espaço para sentimentos pessoais" e " não corresponde às posições do presidente Uribe, creio que falta entendimento dentro do Governo colombiano".
A irritação do representante do Brasil no Foro de São Paulo, do qual as FARC participam, é que o governo colombiano, através dos seus ministros, está impondo condições duras para que os observadores internacionais voltem a participar de trocas de reféns. O ministro do Interior e Justiça, Carlos Holguin, declarou: " se é uma missão com boa fé e discreta, muito provavelmente o governo não feche as possibilidades. O que não se quer mais é um show que as comissões venham a fazer protagonismo.(Por exemplo) o senhor (Oliver) Stone, tratando de vender seu filme por antecipado e denegrindo a Colômbia e seu governo".
Magoadinho, Marco Aurélio Garcia sugere que Lula use as vias diplomáticas para advertir o governo colombiano.
2 comentários
Tolos de quem acreditar nesta de que querem observadores internacionais.
ReplyO que desejam realmente é criarem atritos entre estes países e colocarem a opinião pública contra eles.
E quem estará posando de bonzinho?
O MAG Top Top, pelo ato heroico de ter sido o ridículo observaodor brasileiro, no frustado evento com as FARC, deveria ser "condecorado" (a exemplo da donaprimeiradama) com a achincalhada medalha de honra ao mérito, que agora no descrédito, doravante deverá ser usada em palhaçadas petistas como essa do Top Top.
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