A ditadura que apaixona Lula.

Lula foi à Cuba oferecendo U$ 1 bilhão, que na verdade são U$ 200 milhões, que na verdade foi um motivo para mostrar que Fidel Castro está vivo e pronto para “assumir um papel político”. Lula foi lá ajudar que, no dia 20 de janeiro, o povo cubano conclua a segunda fase das eleições gerais, supostamente escolhendo os delegados provinciais e os deputados nacionais. São eleições simbólicas pois, na verdade, o cidadão tem direito a fazer uma única “cruz”, numa lista única, montada pelo aparelho do Estado. Não chega nem a ser um jogo de cartas marcadas. É um jogo de uma só carta.

Para explicar como funciona a “democracia” cubana, veja como os deputados, entre os quais Fidel e Raul Castro, são “eleitos”:

1. As candidaturas são propostas por organizações de massa: federação de estudantes, juventude comunista, brigadas de saúde, as CUT, MST, que eles têm por lá, formando uma lista única em todo o país.

2. Supostamente, o Partido Comunista de Cuba não participa do processo eleitoral. Todavia, cada comitê de base das organizações de massa é comandado diretamente por um membro do partido. Este membro vigia e assegura que cada um dos candidatos tenha uma projeção política de acordo com a ideologia castrista. Assim, a grande maioria dos candidatos da lista são membros do Partido Comunista.

3. Há comissões de candidaturas em todos os níveis: nacional, provincial e municipal. É através desta cadeia hierárquica que vai de cima até embaixo que os líderes da revolução cubana escolhem cada candidato por distrito eleitoral, para serem nominados numa lista única, como se, na verdade, eles tivessem sido escolhidos debaixo para cima, pelos cubanos.

4. É assim que as 169 Assembléias Municipais do país nominam os seus candidatos. A candidatura dos mesmos compõe uma lista nacional fechada e bloqueada, evitando qualquer escolha. Ou elege todos ou vota em branco, anula o voto, etc.

O governo cubano faz uma campanha maciça ordenando o voto único como fator de unidade da revolução, como “um dever dos bons cubanos”. O voto não é obrigatório, mas quem não vota é considerado um traidor. Desta forma, é praticamente impossível que a lista não alcance o mínimo de 50% do colégio eleitoral, que é o exigido para que a lista seja considerada eleita. O grande perigo é que exista muita abstenção ou muitos votos nulos, pois isto desacredita a “democracia”cubana.

Posteriormente, esta Assembléia Nacional forma o colégio eleitoral que sacramenta o nome de Fidel Castro. É assim há mais de 50 anos. É a “democracia”cubana. É a revolução pela qual o Lula é "apaixonado".

7 comentários

As paixões do apedeuta são sempre destrutivas, caninha, mentira, apropriação das obras alheias...

Reply

Se essa é paixão de Lula, para impedi-lo, estamos esperando o quê?

Reply

Ah, Coronel...
A "democracia cubana" é linda, não?
Principalmente pelo respaldo jurídico de suas leis "democráticas".
O Direito Penal cubano ainda mantém a pena de morte. Legal, né?
http://www.unifr.ch/ddp1/derechopenal/legislacion/cu/cpcubaidx.htm
Algum petralha, se pudesse comentar, diria: "Ah, mas nos E.U.A também tem pena de morte".
É. Tem sim e quem decide é o povo de cada Estado federado. E com direito a um juri popular decente e sempre com a possibilidade de perdão presidencial, esgotados todos os recursos (o que costuma levar anos).
Já a "democracia" cubana é mais, digamos, pragmática. Basta o paredón.
É nesse exemplo de democracia que vai para uma parte considerável de nossos impostos que poderiam, ora vejam!, ser empregados aqui mesmo, no Brasil, para a Saúde ou Educação.
Mas sabe como é; por aqui já está tudo arrumadinho, ajeitadinho, quase perfeito. Há que se ajudar os "cumpanheros"...
E durma-se com um barulho desse...

Reply

A paixão do Lula é grana! Como a do seu filinho que está por tras dessa negociata da Oi com a Brasil Telecom…

Reply

CARTA ABERTA À NAÇÃO BRASILEIRA


Nós, os militares das Forças Armadas do Brasil- da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, de todos os quadros, patentes e origens, aqui expressamos ao Povo Brasileiro nossa mais profunda angústia e nossas legítimas aspirações. Desde há muito, temos sido tratados com ignominioso desdém, que se mostra no quadro lastimável em que ora se encontram nossos meios de defesa, assim como na humilhante condição financeira a que temos sido submetidos.

A farda que honramos com tantos sacrifícios, para a defesa da Pátria, não pode aceitar tamanha desonra. Não podemos aceitar a mendicância e o abandono, tanto quanto não queremos o luxo e a opulência que grassam nas altas e putrefatas esferas políticas. Queremos apenas a dignidade. Carreira alguma proporciona ao mais humilde brasileiro a chance de progredir tanto, moral, intelectual e socialmente quanto as Forças Armadas.

Pode-se ingressar como o mais moderno praça e, galgando os postos, por meio de concursos e cursos de formação, chegar ao generalato. É algo que devia servir de parâmetro para as demais carreiras. Somos o espelho de nosso povo, porque dele somos parte inafastável, porque ele muito nos respeita e admira, porque é para ele o nosso mais sagrado juramento.

Se, no dia 31 vindouro, mostraremos publicamente nossa insatisfação, que não se pense ser isso por falta de diálogo anterior, ou que há qualquer viés ideológico. Muitas foram as iniciativas, de entidades representativas da Família Militar, para que fôssemos ouvidos. Vimos os policiais federais, os policiais militares do Distrito Federal, os do Rio de Janeiro, para ficarmos apenas nestes, tendo aumentos significativos, enquanto aos militares, absolutamente nada...

Como haver hierarquia e disciplina se não há isonomia de tratamento, se não há salários dignos, se não há condições materiais de trabalho? Como pode um Oficial General, com mais de 40 anos de serviços prestados, com curso superior e diversos cursos de formação e aperfeiçoamento, ganhar menos que um imberbe delegado em início de carreira? Que dizer de nosso valorosos praças, então? É à fome que tencionam nos relegar. Pois não aceitaremos!

Assim como não aceitaremos que nossos comandantes, nos mais altos níveis, não estejam integralmente compromissados com suas tropas. A Defesa de uma país está em grau infinitamente mais elevado do que os anseios pessoais de quem quer que seja...

Irmãos civis,

Confiem em seus irmãos em armas. Estaremos sempre sob vosso comando, porque todo poder emana do Povo e em seu nome será exercido. Nosso sacrifício diário, nos mais distantes rincões deste País, é para o bem de todos. Queremos a recomposição imediata de nossos salários. O escalonamento tem de ser feito já, com o soldo de Ministro do Superior Tribunal Militar como índice para a equiparação de nosso posto mais elevado. E não se pense que com míseros 37% irão resolver o descalabro que pesa sob nossas vidas!
Nossa honra vale muito mais do que isso.

Nossos meios de Defesa têm de ser recompostos urgentemente. A nação espera que estejamos prontos quando for necessário. Nossa soberania não pode jamais ser colocada em questão.

As Forças Armadas Brasileiras, irmanadas, unidas e respeitosas, conclamam a sociedade civil para a resolução imediata desta situação. Uma vez mais, confiem em seus militares, porque aqui estamos, e sempre estaremos.

Militares das Forças Armadas Brasileiras.

do portalmilitar

Reply

Somos todos uns incompetentes.
Ficamos aqui, teclando indignações e quê? N ão resolvemos nada.

Reply

Participe de qualquer comissão do PT para propor qualquer coisa e será a mesma coisa. Sempre se aprova o que o PT quer ou se forma outra comissão.

Reply