U$ 180 milhões para a "coisa mais extraordinária".

Além de levar um presente de mais U$ 180 milhões por ano pelo mesmíssimo gás, tirados dos acionistas da Petrobras, Lula está entregando para Evo Morales o que ele mais necessita: apoio político a um presidente que acaba de aprovar um novo texto constitucional sem o quorum legal, depois de discutí-lo dentro de um quartel.

Em questionário enviado pelo jornal ao El Deber, da Bolívia, Lula respondeu:

El Deber: O respaldo do Presidente do Brasil ao Presidente boliviano é muito forte. Por quê?

Lula: Nós temos um compromisso com a Bolívia e com o povo boliviano. Estamos aqui para ajudar. Queremos levar adiante uma ampla agenda que resulte em benefício de nossos dois povos. O presidente Morales foi eleito pela maioria da população deste país. Ele representa um momento de mudança importante. Como eu, ele se preocupa com o tema da inclusão social e econômica. Em dar verdadeira cidadania a todos os bolivianos. Esse é um enorme desafio, um desafio da maior importância. Por isso, merece todo nosso apoio. Eu espero que ele e todos os bolivianos tenham êxito nessa tarefa central.

A tradicional neutralidade da diplomacia brasileira foi mesmo para as cucuias com o governo bolivariano do Lula. Em outros tempos, no momento em que existe o início de uma guerra civil naquele país, jamais um presidente da república iria levar apoio tão ostensivo a um dos lados.

1 comentários:

Ôh, "cara pálida", compromisso com o "cara vermelha" quem assumiu foi o sindicalista que chegou ao poder no susto e deslumbrado sem saber, e sem estar interessado, no que fazer de bom pelo Brasil. Compromisso de interesse pessoal, de interesse de poder, de permanecer no topo para "pavonear", se exibir e satisfazer um ego de ditador. Compromisso que, como indicam todos os acontecimentos desse relacionamento de ideologia atrasada, interessam a Evo e a Lula e nunca, jamais ao Brasil e aos brasileiros que estão sendo lesados por quem só pensa em poder. Carro importado, vida nababesca em palácio com cama, mesa, e banho de grife, turismo pelo mundo em avião de luxo, etc. não condizem com "pai dos pobres" e é um contraste ofensivo ao padrão de vida do número crescente de miseráveis brasileiros. Nem a
"zelite" é tão perdulária.

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