O jornal espanhol El Mundo publica uma entrevista Nicolas Sarkozy, abordando, entre outros temas, a atuação conjunta de Espanha e França contra o ETA, a guerrilha armada que luta pela independência do país basco. Sobre o tema, Sarkozy afirma categórico:
"A unidade entre França e Espanha contra o ETA é total. A violência é um caminho sem saída. O fato de que (ETA) mate de um lado e outro da fronteira não mudará nada em nossa determinação de encontrar os responsáveis por estes atos e acabar com o terrorismo".
Já sobre Hugo Chávez, junto a quem vem envidando esforços para obter a libertação de Ingrid Betancourt, que possui cidadania francesa, pela organização terrorista FARC, é covardemente diplomático:
"Desejo que Chávez possa continuar aportando sua contribuição para a libertação de reféns na Colômbia".
Sem dúvida, o desejo de negociar de Sarkozy está direcionado para bem longe da charmosa região de Bordeaux, na França, onde o ETA costuma praticar ações terroristas. Ali, o seu posicionamento é o que todos esperam de um líder internacional. Já quando o problema está no terceiro mundo, mais precisamente no meio da selva colombiana, a luta de Sarkozy contra o terrorismo fica muito mais tênue, pois não titubeia em apoiar um ditador populista em troca de uma suposta e improvável libertação de uma cidadã francesa.
Ingrid Betancourt, candidata à presidência da Colômbia, seqüestrada e presa há mais de cinco anos na selva do seu país, teria vergonha do "pragmático" presidente da sua distante segunda pátria.
4 comentários
Coronel,
ReplyLogo no princípio das discussões sobre as atitudes de Sarkosy em relação às Farc e a Chávez, enviei uma carta ao presidente francês protestando contra sua atitude e pedindo-lhe que se informasse melhor sobre o venezuelano.
Claro, não recebi nenhuma resposta.
Depois fiquei pensando: se as informações que ele tem vêm das embaixadas sul-americanas na França, certamente ele vai mesmo entender tudo errado.
Quem sabe uma carta coletiva ou mesmo uma carta aberta, expondo a realidade chegue até ele?
A Europa precisa saber mais sobre estes governos populistas e autoritários da América Latina.
Como estamos nos tornando irrelevantes para eles, o melhor é nós mesmos nos manifestarmos.
Quem sabe o coronel não lidera um movimento assim?
Seu blog pode ser um ótimo caminho.
Josiane Alves.
Segundo o Estadão, participarão desta farsa e teatro da "libertação" de alguns poucos reféns das FARC "além da Colômbia: França, Argentina, Brasil, Bolívia, Cuba e Equador."
ReplyA França, como vc já disse, participa por conta da mais famosa sequestrada ter dupla cidadania. Além, é claro, deste posicionamento um pouco dúbio. Afinal, Nicolas Sarkozy só tem a ganhar com a história.
O terrorismo acontece bem longe de suas fronteiras e a libertação de Ingrid Betancourt só lhe tará benefícios políticos.
Ficará bem na fita com os esquerdistas europeus e sul americanos e deixará as mortes e o tráfico de drogas para a Colômbia.
Agora, repare os outros países que "ajudarão". Argentina, Brasil, Bolívia, Cuba e Equador. Faltou só o Irã, a Coréia do Norte, ...
Andei lendo algumas previsões nada otimistas para 2008.
Reply1-O governo Lula continuará uma merdona.
2-Nenhum ladrão pralamentar será cassado.
3-Não teremos mais CPMF, mas será necessário pagar 74 outras siglas que ninguém sabe pra que servem.
4-Infelizmente o Lula ainda estará presidente dessa merda de país.
5- Os outros 800 reféns das FARC continarão nas mãos do bolivarianismo imbecíl.
6- Sem excessão,os alopradros do PT, ficarão mais e mais ricos.
7- E os blogueiros do bem, continuarão lutando bravamente, tentando escorraçar essa SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA de filhos das putas, de Brasília.
VENHA 2008, esperamos por você!!!
Estou aguardando o dia que o Brasil se tornará socio da Bolivia e Venezuela na exportação da cocaina, não está longe.
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