Foto: Márcia KalumeAqui vai uma justa homenagem ao Senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB do Pernambuco, terra onde nasceu o maior mentiroso da história deste país. Ele desferiu a seguinte frase durante os debates no Senado:
“O presidente mente quando diz que precisa do dinheiro da CPMF para combater a sonegação. É mentira, uma lorota.”
Ontem a Receita Federal avisou os bancos que, a partir de 2008, terão que informar todas as movimentações financeiras acima de R$ 5.000, para pessoas físicas, e de R$ 10.000, para pessoas jurídicas, a partir das quais vai realizar o mesmo trabalho de cruzamento de dados que fazia quando existia a CPMF.
O mais irônico: a Instrução Normativa da Receita se baseia numa Lei de 2001, de Fernando Henrique Cardoso. Regulamentada em 2002, pelo mesmo Fernando Henrique Cardoso.
Refresquemos a memória sobre tudo o que eles diziam quando queriam botar a mão ligeira em R$ 40 bilhões, escamoteando a informação de que havia instrumentos para fazer fiscalização sobre a sonegação:
"Quem tem medo da CPMF é quem sonega imposto." - Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República
"Com o fim da CPMF, a Receita não poderá mais fazer isso. Ela só poderá ter acesso aos dados da movimentação bancária, da movimentação financeira a partir de processo e de autorização judicial, o que vai fazer com que o combate à sonegação, ao crime de lavagem, de evasão, de elisão fiscal seja muito mais complexo, demorado e difícil de ser feito". - Ideli Salvatti, Senadora e Líder do PT no Senado
"O que verdadeiramente incomoda – e incomoda dizer isto a alguns – é que a CPMF mexe no caixa dois; a CPMF impede que o empresário receba por fora, ele tem dificuldades de legalizar esse dinheiro, seja no comércio, seja na indústria, seja no contrabando, seja no tráfico, seja na corrupção, ela faz aparecer uma riqueza oculta, ela desvenda um ato ilícito; e, ao ser assim, ela orienta a polícia e orienta, sobretudo, a Receita Federal a combater a sonegação, a elisão e a evasão". - Aloísio Mercadante, senador do PT e eterno candidato a ministro de Lula
"Terá que ser um tributo permanente, todo voltado para a saúde, e que não tenha quer ser rediscutido. E tem de ser sobre movimentação financeira. Porque, senão, não teremos como controlar a sonegação". - Guido Mantega, ministro da Fazenda
"Eu continuo achando que a CPMF é um imposto que impede a pior das corrupções, a sonegação de impostos. "- Cristóvam Buarque, senador nem sei mais de que partido, sempre apoiando aquele que lhe demitiu por telefone.
"(Contra a prorrogação da CPMF) são aqueles que adorariam poder sonegar como sonegaram a vida inteira neste país"- Dilma Roussef, pré-candidata do PT para 2010, exercitando o "neste país".
"A mídia combate a CPMF primeiro porque sabe que ela é um poderoso instrumento contra a sonegação."- José Dirceu, filiado ao PT mas sem direitos politicos, poderoso chefão da sofisticada organização.
5 comentários
Sábado , 29 de Dezembro de 2007
ReplySite do APEDEUTA ensina história
NÃO PODÍAMOS ESPERAR OUTRA COISA
Site da Presidência da República distorce história do Brasil
Antonio Carlos Olivieri*
Especial para o UOL
De uma seção didática, voltada para o público infantil, no site de uma instituição como a Presidência da República, deve-se esperar, no mínimo, duas coisas: primeiro, que ela seja educativa e, segundo, republicana. Não é o que acontece no site da Presidência da República Federativa do Brasil.
Em artigo publicado em "O Estado de S.Paulo", o historiador Marco Antonio Villa fez uma breve relação dos erros e distorções ideológicas que compõem a "Versão para Crianças" do site da chefia de Estado e de Governo. No âmbito educacional, trata-se de um problema grave. Em vez de propiciar uma formação para a cidadania, o site tem um caráter desinformativo.
É melhor começar comentando os erros, pois eles são tão crassos que não há como discuti-los. O site diz que a primeira Constituição do Brasil data de 1822, o ano da Independência. Na verdade, ela foi outorgada por dom Pedro 1º à nação dois anos depois, em 1824.
Do mesmo modo, afirma-se que o Duque de Caxias participou do afastamento de dom Pedro 2º. Quando a República foi proclamada, em 1889, Caxias já estava morto havia oito anos.
Os erros não se restringem à história. A julgar pelo que ali se vê, os responsáveis pelo site também sabem pouco a respeito do funcionamento da vida política brasileira, tal qual ela está consignada nas leis em vigor.
No que se refere aos outros dois poderes, por exemplo, segundo ensina a "Versão para Crianças" da Presidência da República, os mandatos dos representantes do povo variam de quatro a seis anos. Ora, os senadores são eleitos por um período de oito anos.
Distorções ideológicas
Ao chegar à história recente do país, os erros fatuais abrem caminho para a eclosão das distorções ideológicas, que não são poucas. Por exemplo, afirma-se que "em maio de 1978, ocorreu a primeira greve de operários metalúrgicos desde 1964". As greves dos trabalhadores de Osasco e Contagem, dez anos antes, parecem não vir ao caso.
Aliás, nada parece vir ao caso nos últimos 30 anos, se não se relacionar com Lula. Como bem notou Villa, o site transforma o atual presidente num "personagem onipresente na história do Brasil", nessas últimas três décadas. Tanto que Luiz Inácio da Silva é proclamado o líder "da mobilização nacional contra a corrupção que acabou no impeachment do presidente Fernando Collor".
Trata-se de um exagero. Lula contribuiu, sim, para o afastamento de Collor, que hoje faz parte da base do presidente. No entanto, a liderança do movimento incluía muitos políticos de outros partidos e instituições da sociedade civil, como a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.
Não bastassem omissões e exageros no trato da história, o site também peca na extensão da biografia de Lula, que é maior que a de todos os outros presidentes da República, como ainda inclui uma biografia de dona Marisa - a única primeira-dama brasileira que tem a vida relatada aos jovens internautas.
O nome que se dá a isso há algum tempo é o de "culto à personalidade" e a pedagogia que dela deriva pode produzir efeitos desastrosos. E aí é que se chega ao X do problema: transformar o site da instituição Presidência da República em peça de propaganda político-pessoal é misturar a coisa privada, particular, partidária, com a coisa pública. Em poucas palavras, é ser anti-republicano. Vale encerrar lembrando que a idéia de República, nos tempos modernos, sempre caminhou ao lado do conceito de uma educação sem doutrinação, em especial nas repúblicas verdadeiramente democráticas.
*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3
Pedagogia & Comunicação.
Ou os brasileiros sérios acabam com essa pouca vergonha na porrada, ou o Brasil deixa de existir!
ReplyViraremos uma colcha de retalhos, tal a américa espanhola!
Não adianta mandar que fiquem de joelhos sobre milho, nem colocar-lhes orelhas de burro. Não se corrigirão. A má-fé e o cinismo dessa gentalha petralha canalha não têm freios nem limites. Embusteiros profissionais que vivem do poder pelo poder e apostam todas as fichas na ignorância e deseducação do "zépovinho", cujos votos compram com as bolsas-esmola e a quem iludem com promessas que não cumpriram nem jamais cumprirão.
ReplyQue cidadão consciente pode continuar a crer num vigarista como Lulla?
Mulla, então, sonega a CPMF pq seu salário de anistiado vem sempre limpinho, sem desconto.
ReplyLucia
Como podem os maiores ladrões do erário,sonegadores contumazes de cx.2, beneficiários de indenizações milionárias por anistias fajutas derivadas de investimentos em guerrilhas nas quais foram humilhante e fragorosamentente derrotados, reis da cueca e da maleta escusa recheada de dolares,de euros e barras de ouro, virem apontar seus dedos imundos contra os brasileiros que trabalham e retiram seu pão de cada dia do trabalho honesto? Farsantes, impostores, aproveitadores, corruptos, contumazes mamadores dos cargos públicos, sindicalóides que não sabem o que é apertar um parafuso por profissionalismo, mas chupam até o osso o imposto sindical, vcs são uns fracassados, uns mamadores tetistas do farto úbere brasileiro, criem vergonha nas fuças e venham disputar o mercado como qualquer um de nós, sem nepotismo nem patrocínio ideológico. Aí é que eu quero ver até onde chegam suas arrotadas capacidades. Está mais que provado que sem o respaldo do erário público encobrindo seus fracassos, vocês, raçã de petralhas, são o mais inútil zero à esquerda.
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