Crônica de uma morte anunciada.

Foto: Mian Khursheed, Reuters.

Benazir Bhutto, com 55 anos, é assassinada em atentado terrorista no Paquistão
  • 1977: completa seus estudos em ciências políticas em Harvard (USA) e Oxford (Inglaterra), retornando ao país

  • 1979: o pai Ali Bhutto é executado e Benazir assume a direção do Partido Popular do Paquistão

  • 1981: é presa pela primeira vez por participar da formação o Movimento pela Restauração da Democracia. Foram sucessivas prisões até o exílio.

  • 1984: vai para o exílio em Londres

  • 1985: volta para assistir o enterro de um irmão morto por envenenamento e fica dois meses em prisão domiciliar. Retorna para a Inglaterra

  • 1986: volta ao país e novamente é presa, sendo solta em seguida

  • 1987: escapa do primeiro atentado

  • 1988: é eleita primeira ministra

  • 1990: é deposta, acusada de abuso de poder, nepotismo e corrupção

  • 1993: é eleita novamente primeira ministra

  • 1996: é destituída mais uma vez, acusada de corrupção, má gestão econômica e morte extrajudicial de presos. Neste mesmo ano, seu segundo irmão é morto em confronto com a polícia.
  • 1998: parte para o exílio em Dubai e, em seguida, para o Reino Unido.

  • 1999: é condenada junto com o marido a cinco anos de prisão, por recebimento de propina

  • 2001: é sentenciada a mais três anos de cadeia, à revelia

  • 2005: é absolvida das acusações, mas persiste uma série de mandatos de prisão na Interpol

  • 2007: após ampla campanha internacional, retorna ao país em busca de uma anistia presidencial. Uma onda de atentados varre o Paquistão, com a morte de centenas de pessoas. Em 3 de novembro, o presidente Musharraf declara estado de exceção. Em 9 de novembro, Benazir é posta sob prisão domiciliar, por poucas horas. Em 27 de dezembro, morre assassinada, em plena campanha eleitoral.

3 comentários

E tem também uma expulsão de duas autoridades (uma da Onu, outra da UE) do Paquistão, horas antes do atentado contra Benazir.
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int101529,0.htm
Baita coincidência...

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Eu não tenho barbas, mas se as tivesse já estariam de molho!

Hoje pela manhã recebi um e-mail com a 3ª Profecia de Fátima, será???

Mas azar de uns, azar de outros, afinal o CHÁVEZ não vai ter todos os holofotes do mundo voltados para ele.

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Coronel,


artigo do Aluzio Amorima, está perfeito,
perdão por transcrever inteiro; é que não dá pra segurar:



ENLOUQUECIDOS, PETRALHAS VÃO JOGAR TUDO NA LUTA DE CLASSES
27.12, 17h50
por Aluizio Amorim

Vocês já imaginaram o Zé Guerrilha entrevistando o Porra-Louca do Nordeste? Pois bem. Há pouco, dando uma geral pela internet achei – bingo! – lá no blog do Cubano, como não poderia deixar de ser, a chamada para uma entrevista que o mensaleiro José Dirceu comete com o Ciro Gomes.

E qual é o título do post do Cubano: "Adversários querem inviabilizar governo Lula". Cubano, lulista desde criancinha, posta inclusive uma foto dos dois botocudos.

Caraminguá? Não! Não! Afaste do Cubano este cálice...hehehehe...

A chamada está justamente em cima do trecho em que Ciro Gomes cai de pau na oposição pelo fato de ter inviabilizado a aprovação da CPMF.

Os petralhas continuam inconsoláveis e, nesse interregno das festas de final de ano estão urdindo o plano diabólico para golpear definitivamente as instituições democráticas que ainda estão de pé, dentre elas, o Congresso Nacional.

Imaginem agora o que vai acontecer no decorrer de 2008. O discurso do Porra-Louca Nordestino já está delineado. Exultará o pobrismo e baixará o sarrafo na classe média. Ciro quer se habilitar como o único candidato capaz de suceder Lula e, por isso, já se aliou ao Zé Guerrilha.

E, como já afirmei aqui no blog em artigo mais abaixo, a sucessão de Lula passa pela eleição municipal de 2008. Preparem-se. Será uma guerra encarniçada.

Já dá para prever que o estilo da campanha será, como nunca, rasteiro, pusilânime, na linha adotada pelo tiranete da Venezuela e pelo índio de araque da Bolívia.

A última eleição presidencial foi apenas o aperitivo. Agora será tudo ou nada. Lula e seus sequazes, entre os quais se inclui uma vasta parcela do jornalismo botocudo, já escolheram o inimigo em quem baterão sem dó: a classe média.

Açularão até dizer chega a luta de classes e o racismo e promoverão uma agitação política jamais vista da história da República. Para isto contarão com os tais movimentos sociais, constituídos de hordas de botocudos financiados com o dinheiro público lavado por meio das centenas de ONGs que proliferam por todos os cantos do País.

Lanço daqui uma advertência. O Brasil viverá daqui em diante um período extremamente perigoso nas mãos de um governo enlouquecido pelo poder e que descobriu na luta de classes o mote principal de sua campanha. Trata-se, como está claro e insofismável, que estamos nas mãos de um bando de irresponsáveis.

Um rastilho de pólvora já está aceso. Não podemos permitir que chegue ao paiol.

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