(Estadão) As projeções para a inflação deste e do próximo ano, que já estavam
altas, continuam a subir. Para 2016, a mediana do Relatório Focus,
divulgado pelo Banco Central, apresentou a nona elevação consecutiva,
passando de 5,87% para 5,94% - há um mês, estava em 5,58%.
No
Top 5 de médio prazo, grupo dos economistas que mais acertam as
estimativas, a previsão para 2016 permaneceu em 6,46% de uma semana para
outra. A projeção está, portanto, perto do teto da meta do governo, de
6,5%.
Segundo especialistas,cresceu o;risco da inflação de 2016 furar teto da meta do governo.
O Relatório Focus é uma pesquisa divulgada pelo Banco Central
que ouve a estimativa de cerca de 100 analistas para as principais
variáveis macroeconômicas.
No caso de 2015, a inflação ganhou mais pressão agora com o aumento de 6% do preço da gasolina e de 4% do óleo diesel.
A mediana das estimativas passou de 9,46% para 9,53%. No Relatório
Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado
estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto
no de mercado. Para 2015, as estimativas do
mercado financeiro para os preços administrados foram ajustadas de
15,50% para 15,55% de uma semana para outra.
O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do
ano que vem, mas a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos"
que surgiram para o comportamento dos preços. Pelos cálculos da
instituição revelados no RTI de setembro, na semana passada, o IPCA para
2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1%
para 5,4% no de mercado.
Para a inflação de curto prazo, a projeção para setembro
passou de 0,48% para 0,51%. Já a de outubro, aumentou de 0,50% para
0,53% de uma semana para outra.
"O
Relatório de Mercado Focus revelou uma rodada mais contida de revisão
das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o
documento, a perspectiva de retração da economia este ano passou de
2,80% para 2,85%. Para 2016, a mediana das previsões foi mantida em
-1,00% de uma semana para outra.
Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo
trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo
período de 2014.
2 comentários
Os ATRASADOS RETRÓGRADOS vão mudar as regras da poupança quando não tiver mais dinheiro lá.
ReplyA inflação dos mais pobres, que votaram em peso nela, é bem maior que 10%a.a.!!! É Justo, é muito Justo, é Justissimo!!!
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