PSDB precisa falar com o eleitor antes de integrar um suposto governo do PMDB.

O PMDB é base ou é parte do governo petista desde que ele se instalou no Brasil. Se assumir o poder num eventual impeachment de Dilma vai ter que dizer a que veio, especialmente em termos de conivência e participação na corrupção, nepotismo, fisiologismo e todas as marcas que acompanham o partido. O PSDB só tem um lugar onde pode ajudar o PMDB a melhorar o país: o Congresso Nacional. Ali poderá discutir apoios, correções ou oposições, de forma transparente. Não há porque temer um Temer candidato à presidência. O que ele terá que fazer nos próximos três anos o tornará um dos políticos menos aprovados no país. O PSDB não tem que participar do governo, pois não é isso que o seu eleitor quer. O PSDB tem que apoiar as medidas que são necessárias, com estardalhaço quando forem consenso nacional, silenciosamente quando estiverem cortando a carne da população. O PSDB tem que fazer política para chegar a 2018 como a única alternativa de renovação para o país. Se José Serra quiser ser ministro, que fique claro que não é indicação do PSDB, mas uma decisão pessoal. E por aí vai. O mais importante é ouvir o eleitor tucano e brasileiro e perguntar: "você quer que o PSDB seja aliado do PMDB num eventual governo Temer ou que continue independente? Tenham certeza que mais de 90% responderá pela independência e desvinculação deste que é o segundo partido mais corrupto do país, doa a quem doer. 

Leia aqui matéria da Folha de São Paulo