(O Globo) O Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais
(Sindiextra) pagou R$ 500 mil à OPR Consultoria, antiga empresa de
consultoria do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Os
pagamentos ocorreram em 2013, quando Pimentel era ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A Polícia Federal
suspeita que ele era o destinatário final dos recursos. Os pagamentos
realizados por entidades patronais mineiras à OPR, empresa que não tinha
funcionários para realizar serviços, são investigados no âmbito da
Operação Acrônimo.
Há 10 dias, O
GLOBO revelou que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros
Metropolitano (Sintram) pagou R$ 1,1 milhão à firma, a título de
“avaliação mercadológica” de patrimônio. Entretanto, associadas negaram ao GLOBO terem tido os bens avaliados.
Os pagamentos do Sindiextra foram realizados em duas parcelas. Uma delas, no valor de R$ 250 mil, foi paga no início de julho de 2013, três meses depois de Pimentel visitar o empresário Fernando Coura, presidente do Sindiextra, na sede do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que ele também preside. Pimentel é amigo pessoal de Coura. Tentou emplacá-lo para o ministério de Minas e Energia no segundo mandato de Dilma e foi um dos convidados da festa de 60 anos do empresário, no ano passado. O Sindiextra tem interesse direto tanto em decisões tanto do ministério — presidido por Pimentel na época dos pagamentos — quanto no governo de Minas — para o qual o petista já era pré-candidato.
A OPR Consultoria Imobiliária se chamava P-21 Consultoria até 2012 e
tinha sociedade composta por Pimentel e seu assessor Otílio Prado.
Pimentel deixou a sociedade no mesmo ano em que a empresa mudou de nome e
de objeto social. No fim de 2014, depois da eleição do petista, Otílio
transferiu a empresa para o seu filho, Alexandre Allan Prado. Atualmente
Otílio é assessor especial da Secretaria de Estado da Fazenda em Minas.
Para justificar o pagamento do Sindiextra, a OPR informou em nota
fiscal ter realizado “serviço de consultoria”, sem especificar o
trabalho. Tanto o Sindiextra quanto Otílio Prado se recusaram a informar
ao GLOBO que serviços foram prestados. Em nota, Fernando Coura disse
“agradecer a cordialidade do contato” mas afirmou que “não se
pronunciará sobre os assuntos mencionados”.
Em nota, Pimentel disse que deixou a empresa de consultoria em 2012 e
que, em relação à OPR Consultoria, “nunca participou da referida
empresa” e “tampouco tem conhecimento dos contratos firmados ou
trabalhos realizados pela mesma”.
6 comentários
Caracas, o brasileiro é mesmo o maior povo feito de trouxa da história da humanidade!!! Em 500 anos não se aproveita quase nada. Rabeta do mundo civilizado. Fracasso total como gente. Mas em compensação é um povo ¨pacífico¨, ¨hospitaleiro¨ e pentacampeão. KKKKKKKKKK.
ReplyO Pimentel e o mais safado de todos, e mais perigoso,ladraozinho e mentiroso.
ReplyEsse governador de minas há muito tempo vive encalacrada em denúncias, sendo investigado e sempre aparecendo mais evidencias em torno de falcatruas. Alem disso, sua eleição está manchada por dinheiro ilícito para tudo que é lado. Já devia ter deixado o cargo para se defender. Mas cadê dignidade para tal...
ReplyTerminator - 09:09
ReplyConcordo com sua opinião. E é um POVO COVARDE também, que aceita tudo sem reclamar.
No máximo, reclama sentado no sofá, ou no teclado!
Miremo-nos no exemplo da Guatemala, povo que foi às ruas semanalmente, até conseguir depor um presidente corrupto e coloca-lo atrás das grades!
Chris/SP
Pimentel diz que não sabe de nada... é muito cinismo. Só na vida conjugal ele vai ser o último a saber.
ReplyE o povão bundão fica no sofá olhando novelas e futebol e o PT roubando! Eta imbecilidade!
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