(O Globo) A taxa de desemprego brasileira ficou em 7,6% em agosto, informou o
IBGE nesta quinta-feira. O dado faz parte da Pesquisa Mensal de Emprego
(PME), que engloba seis regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro,
São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre). O resultado
foi o pior para o mês desde 2009, quando ficou em 8,1%. Em agosto do
ano passado, a taxa ficou em 5%. Em julho, o desemprego ficou em 7,5%. No acumulado de janeiro a agosto, a taxa média de desocupação, de 6,6%, é a maior desde 2010, quando ficou em 7,2%.
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O que vemos em agosto é um mercado que não gerou postos de trabalho,
mas também não houve aumento no número de pessoas que saíram a procurar
trabalho — explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento
do IBGE.
O resultado praticamente em linha com a expectativa dos analistas do
mercado financeiro, que era de que o indicador ficasse em 7,7%. O dado
de agosto mostra a oitava alta seguida, numa tendência iniciada em
dezembro do ano passado, quando a PME mostrou que um desemprego de 4,3%.
Se considerada toda a série histórica, a taxa é a maior desde março de
2010, quando também ficou em 7,6%.
O
rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$
2.185,50. Este resultado foi 0,5% maior que o registrado em julho,
quando ficou em R$ 2.174,49, e 3,5 % inferior ao obtido em agosto do ano
passado (R$ 2.264,62).
A população desocupada — os que buscam emprego e não encontram —
ficou em 1,9 milhão de pessoas e não apresentou variação frente a julho.
Em relação a agosto de 2014, o quadro foi de elevação de 52,1%. Ou
seja, mais 636 mil pessoas. A população ocupada foi estimada em 22,7
milhões para o conjunto das seis regiões pesquisadas, refletindo
estabilidade. Na análise mensal, houve uma retração de 1,8% (menos 415
mil pessoas) na comparação com agosto de 2014.
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação no
Rio de Janeiro, frente a julho, apresentou redução de 5,7% para 5,1% e,
nas demais regiões, ficou estável. Mas, na comparação com agosto de
2014, houve variações significativas em todas as regiões: Salvador, de
9,3% para 12,4%; São Paulo de 5,1% para 8,1%; Recife, de 7,1% para 9,8%;
Belo Horizonte, de 4,2% para 6,7%; Rio de Janeiro, de 3% para 5,1%; e
em Porto Alegre, de 4,8% para 6%.
O contingente de desocupados, em relação a julho último, caiu 11,3%,
no Rio de Janeiro, e ficou estável nas demais regiões pesquisadas. No
confronto com agosto do ano passado, a desocupação aumentou em todas as
regiões, sendo o maior aumento no Rio de Janeiro (71,6%) e o menor em
Porto Alegre (24,0%).
O
nível da ocupação — proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas
em idade ativa —foi estimado, em agosto, em 51,8% para o total das seis
regiões. No confronto com agosto de 2014, foi observada redução de 1,5
ponto percentual. Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada
estabilidade em todas as regiões.
Depois de ter fechado 2014 em 4,3%, menor patamar da série histórica,
a taxa de desocupação medida pela PME tem subido constantemente neste
ano. O aumento reflete a piora no mercado de trabalho, impactado pelo
ambiente recessivo na economia.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,
levantamento mais abrangente do IBGE, que contém informações de todas
os estados brasileiros e do Distrito Federal, também mostram
deterioração no mercado de trabalho. Segundo os números mais recentes,
divulgados no mês passado, o desemprego no país de abril a junho ficou em 8,3% — a maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
8 comentários
Lula no fim semana aterrissou em Brasilia, reuniu com a ANTA e fechou algum grande golpe contra a Nação, e ontem à noite comprou os bandidos políticos com os bilhões roubados, que Gilmar Mendes afirmou que a quadrilha tem depositado em caixa para fraudar as eleições até 2038.
ReplyHoje o diabo cachaceiro já está firmando com boca cheia: "Vamos fazer o diabo, mas não vamos perder a presidência.
NÃO PERDE POR ESPERAR FDP!
O poder é do povo. Se Lula faz o diabo o POVO FAZ O INFERNO INTEIRO e tira esses pústulas do governo. É só esperar demônio de meia tigela.
Digo aqui há temmmpos
ReplySÓ SAEM NO PAU.
POIS TERÃO!
Alguém acredita nesses índices? Há muito tempo atrás, um dirigente do Bradesco, isso mesmo, Bradesco do Levy, afirmou que se o Brasil usasse os parâmetros da Europa, aqui estaria em 20% e não 4%.
ReplySó um exemplo: quem recebe bolsa esmola, não entra na estatística, e por aí vai.
Só 7,6%? E os mais de 20% da população que recebem essas bolsas esmola? Estão todos empregados? E os que estão desempregados mas não estão mais procurando emprego simplesmente porque desistiram de tanto bater perna para levar porta fechada na cara? Esses, pela fórmula do IBGE, não entram na estatística pois não estão procurando emprego, logo, não são desempregados (quem foi o retardado mental que teve essa idéia brilhante?). Esse número aí, assim como todos os números estatísticos desse desgoverno, é mais mascarado do que o Neymar em campo!
ReplyEstá passando da hora de uma visitinha ao STF e ao congresso nacional. Esse povo não se assusta com nada.Vamos ter que sair na mão!
ReplyIndice de desemprego: umas pedaladas estatísticas já darão conta da questão.
ReplyPÔ CORONEL, até tú?
Replytaxa de desemprego 7,6%.... isso aí é APENAS nas 6 regiões industriais...
onde se concentra exatamente o emprego....
o gov do PT usa isso para confundir o povão....
....
em julho a TAXA do desemprego no BRAZIU passou dos 8%..
mas na BAHIA por exemplo passou dos 12%.........
no nordeste passou dos 10%..........
Eu digo, bem feito pra quem votou em Lula, Dilma e apostou no governo petista..
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