Frente suprapartidária lança manifesto pelo fim do governo Dilma.

(Folha) Líderes dos partidos de oposição na Câmara preparam um documento em que afirmam que a crise que aflige o atual governo é "gravíssima" e indicam que não enxergam mais uma saída com a presidente Dilma Rousseff à frente do Planalto. 

O texto será assinado de forma conjunta e foi debatido por integrantes do PSDB, DEM, SD, PPS, PSC e PSB. A redação –a cargo de nomes como os deputados tucanos Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP)– foi alterada diversas vezes e, até a noite desta quarta-feira (19), havia dúvida se a defesa do afastamento de Dilma seria feita também com o uso da palavra "impeachment".  A renúncia –saída pregada nesta semana pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso– certamente será contemplada. 

A intenção é divulgar o documento nesta quinta-feira (20). Será o ato mais incisivo das siglas de oposição desde que, em maio, recuaram da decisão de defender a abertura de um processo de impeachment contra a petista. 

Segundo a Folha apurou, os deputados defenderão que outros elementos, além de decisões como a do TCU (Tribunal de Contas da União) –que julgará em setembro as chamadas "pedaladas fiscais"–, devem ser levados em consideração pela oposição para pedir o afastamento. 

As siglas também exaltarão as últimas manifestações contra o governo, no domingo (16). "O governo está fraco, no chão, e qualquer desfecho precisará de nossa unidade da oposição", disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). A nota conjunta é o primeiro passo para a formação de uma frente suprapartidária contra o governo.Integrantes do PMDB já entraram em contato com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.

O tucano esteve com o deputado Lúcio Vieira Filho (PMDB-BA) nesta terça (18), horas antes de dizer, em coletiva, que convidaria peemedebistas dissidentes para falar sobre a crise. Lúcio é irmão do ex-ministro Geddel Vieira (PMDB-BA), um dos defensores da saída do PMDB da base do governo e do distanciamento do vice-presidente Michel Temer da articulação política.

5 comentários

Brasileiros modinha. Agora é moda jogar pedra na Geni, digo, governo. Daqui a pouco até a Wanda sai protestando contra ela mesmo junto com a galera.

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Ao meu redor, ninguem quer que ela continue. Dilma não nos representa. E para piorar, um amigo meu, gerente de hotel, diz que neste final do mes 10 por cento dos funcionários será demitido. É mole?

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Coronel,
volto a dizer: quem derruba governo é a economia. Os políticos que quiserem sobreviver tem de se posicionar contra a corrupção e principalmente contra a incompetência desse governo.

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Que oposiçãozinha tão mixuruca. A Dilma e o PT morrem de rir deles. INCOMPETENTES.

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Sem dúvida, passou da hora das forças contrárias se mobilizarem contra isso a que chamam de governo, como fizeram grande parte da população no dia 16, que não aguenta mais tanta balburdia e descompasso. O Brasil é maior do que essa corja e, não podemos admitir que o futuro seja comprometido em prol de um projeto de poder que não contempla os brasileiros! Fora pt, fora dilma e fora lulla!

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