(Com informações da Folha) Após especulações de que deixaria a articulação política do governo, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) foi a público nesta terça-feira (24) para defender a aprovação do pacote de ajuste fiscal da forma como o Planalto o enviou ao Congresso. O ministro negou que o governo tenha cedido para flexibilizar pontos do ajuste mas admitiu que o Congresso tem autonomia para fazer mudanças nas propostas. "Não procede a informação de que, seja em relação a Lula, seja em relação ao PT, o governo esteja flexibilizando o ajuste, disse.
"O Congresso é um poder independente e vai votar como acha que deve
votar. A convicção do governo é que as medidas foram discutidas com
muita profundidade, elas têm consistência, tem fundamentações que são
estruturais para o país e são indispensáveis para a economia brasileira.
É isso que o governo está defendendo", completou.
Por outro lado, o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um duro discurso
nesta terça-feira (24) contra a gestão de Dilma Rousseff, afirmando que o
ajuste fiscal proposto pela petista ao Congresso não será aprovado como
está. Ele voltou a defender a redução à metade do atual número de ministérios. "O Congresso Nacional está pronto para fazer a sua parte. Não há como o
Parlamento abrir mão de aprimorar o ajuste fiscal proposto pelo
Executivo. O ajuste como está tende a não ser aceito pelo Congresso
porque é recusado pelo conjunto da sociedade", discursou o peemedebista
em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que entregou a
ele uma lista de prioridades da indústria para o Legislativo em 2015.
Proposto pelo governo Dilma com o objetivo de reequilibrar as contas
públicas, o pacote de ajuste fiscal pretende economizar R$ 67 bilhões ao
ano, mas é atacado pelas centrais sindicais e por petistas, entre
outros segmentos, por reduzir benefícios trabalhistas e previdenciários. Afirmando que o momento é difícil e grave, Renan disse que cabe ao
Executivo dar o exemplo e cortar na carne. Para isso, voltou a defender
uma das bandeiras da oposição nas eleições de 2014: o corte à metade do
atual número de ministérios (39).
8 comentários
coronel
ReplyDo ponto de vista fiscal não concordo com ajuste nenhum, embora se façam necessários diante do enrosco que nos enfiaram. Não faz sentido convocarem a população para limpar o salão , quando não foram convidados para a festa.
CORONEL
ReplyEm 12 anos só conseguiram destruir trabalho de anos, não deram a menor contribuição embora tenham feito dezenas de promessas .Não acertaram umazinha sequer.Por que dar crédito novamente? Não merecem mais crédito, devem sim é muita explicação.
Metade? Dez ministérios já seria demais! Tem que cortar dinheiro de prooaganda, blog sujo, acabar com a ANCINE, Incra, etc..
ReplyMas o b$&@? do Renan não fala em reduzir o custo da Casa dos Horrores né?
ReplyPor falar nisto, quantos funcionários tem hoje a Gráfica (a gráfica...) do senado?
ReplySe cortarem cargos de confiança, ministérios inúteis e superpostos,secretarias com status de ministérios, publicidade enganosa,fechar a TV Traço, repasses para ONGs fajutas,... o ajuste seria para baixo, não para cima.
ReplyBANDO DE VIGARISTAS!!!
Dilma sangra.
ReplyCORONEL
ReplySó concordo com "ajustes" , eufemismo de tunga, derrama , depois de banirem esses salafrários do governo, da vida pública . Antes disso é dar milho para bode se refestelar.