Eu quero morar no Brasil do Trabuco do Bradesco.

(Valor Econômico)  À vontade no hall do Hotel Hilton, em Davos, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, aceitou conversar com o Valor, em sua primeira entrevista desde que recusou o convite da presidente Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Fazenda. E ele se mostrou animado com a economia brasileira. Disse que já se percebem reflexos do "choque de credibilidade" da nova equipe econômica no mercado, com um aumento da confiança. 

Até agora, Dilma e sua equipe econômica, liderada por Joaquim Levy, que é Moço Bradesco, tomou qualquer medida contra os astronômicos lucros dos bancos brasileiros. Só o Bradesco ganhou R$ 15 bilhões limpinhos em 2014. Deve ser por isso que o Trabuco, que era chefe do Levy, está tão satisfeito. Só ele, porque o mundo pensa completamente diferente. Veja abaixo matéria da Folha de São Paulo. 

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O número de executivos brasileiros otimistas com a perspectiva de ver suas receitas crescerem no futuro imediato caiu ano a ano, no primeiro mandato de Dilma Rousseff, e chega agora a seu patamar mais baixo: só 30% se dizem otimistas contra 42% no ano passado. 

É a história que conta a 18ª Pesquisa Global da PricewaterhouseCoopers, que entrevistou 1.322 executivos de 77 países, divulgada sempre na véspera da inauguração do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, o que acontecerá nesta quarta, 20. Funciona como uma espécie de termômetro do ânimo dos empresários, que são a clientela principal do Fórum. 

Para o Brasil, as más notícias não se limitam ao baixo número de brasileiros otimistas. Seus colegas do mundo inteiro tampouco andam muito animados com o estado da economia global --e a economia mundial é sempre apontada, por Dilma, como um fator importante para o baixo crescimento do Brasil. De fato, só 39% confiam em aumentar a receita no futuro imediato e menos ainda (37%) esperam mais crescimento da economia global. 

A pesquisa foi feita no último trimestre de 2014, mas Klaus Schwab, presidente executivo e criador do Fórum Econômico Mundial, confirma que o ânimo dos executivos neste início de ano não é dos melhores: "No ano passado, parecia que a crise estava ficando para trás, mas, neste ano, as pessoas estão muito mais preocupadas". 

Se os executivos acham que as perspectivas não são boas, naturalmente puxarão o freio de mão, com o que o mundo pouco ajudará no crescimento brasileiro. Além disso, os executivos mais pessimistas estão entre os parceiros do Brasil no Mercosul: só 22% dos venezuelanos e 17% dos argentinos esperam receitas maiores no futuro imediato. Pior que eles, só os russos (16% de otimistas), também parceiros do Brasil, mas nos Brics (com Índia, China e África do Sul). 

A propósito dos Brics, que deveriam ser as potências mundiais em 2020, os executivos ouvidos pela PwC jogam esse futuro mais adiante: "Fazer negócios nos Brics continua um desafio, na medida em que tais nações enfrentam uma mescla de complexos temas políticos e estruturais". Só a longo prazo, os executivos enxergam oportunidades, o que faz com que mantenham a vista no grupo. 

O pessimismo dos executivos é certamente o motivo principal para que Dilma tenha decidido, na última hora, enviar seu novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para o encontro de Davos. Ao presidente do Fórum, Klaus Schwab, Dilma disse que preferia voltar a Davos no ano que vem, depois de sua participação em 2014. 

Levy terá três chances de convencer a clientela de Davos de que as coisas vão mudar no Brasil: participa de um almoço, sexta, sobre as perspectivas para a América Latina; fala ao "Business Council" do Fórum, em sessão fechada; e participa, no sábado, de uma sessão sobre "Panorama Econômico Global".

14 comentários

Coronel,
quem tem uma atividade onde o risco é zero, no caso dos bancos, só pode está satisfeito. Lembremos que o Mantega aumentou em mais de 100% a taxa de serviço dos boletos governamentais recebidos pelos bancos. O Levy, até agora, só tomou medidas para tentar solucionar o caixa do governo. Como bem disse o Coronel, aumentar taxas e impostos até minha vô "resolve" todos os problemas.

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É muita cara de pau.

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É um arrematado idiota útil.

Com certeza vem ao Brasil só para colher os lucros do balancete de seus bancos.

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O cara só diz isso porque sabe que a Levyanta não vai tributar a fortuna delle e que seus bancos continuarão explorando juros altos à custa da miséria do país.

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O cabelo preto graúna é claramente inspirado no modelito dos ditadores chineses e membros do partido comunista chinês.
Comunista é sempre brega.

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Mais um imbecil, dentre tantos neste desgoverno de pilantras.

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Cheque especial 12%,cartao 14%,pessoal 5%,tarifas nas alturas até eu meu amigo, estaria adorando a economia brasileira.

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A banca foi em peso "apoiar" o Levy lá em Davos. É o olho do dono que engorda a galinha?

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Choque de credibilidade????

KKKKKKKKKKKKKKKKKK!

Quem esse cara pensa que engana?

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CORONEL

Vejo lá no cocho do 247 que "estão fazendo um baita escarcéu por conta de uma pequena interrupção de 45 minutos no fornecimento de energia".Mas que isso objetiva esconder o real problema, qual seja a crise hidrica que afeta a região metropolitana de S.Paulo.
Esses rebentos de asno se prestam a qualquer coisa para garantir sua ração no pasto da viúva.

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Pronto, Joaquim Levy , que havia projetado um crescimento de 1,2% do PIB, já refez lá em Davos sua primeira correção. admite agora robustos "ZERO %" e algumas voltas no garrote do povão. Com alguns dias no ministério já se deu conta que a merda é muita e demanda tempo para limpar.
Por meios obliquos estão pedindo um tempo para recolocar o país nos trilhos.Com isso termos dois mandatos no lixo, uma década perdida para o país.

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Luíz Carlos Trabuco Capi.
O garotinho de calças curtas que eu conheci no Grupo Escolar Thomaz Antônio Gonzaga, lá pelos anos 1957, mais ou menos, não meteria a mão nesta cumbuca...

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Na reunião de Davos o que se houve é uma coisa só: que em 2015, de todos os países o único que terá crescimento considerável serão os Estados Unidos (chamado pelos islâmicos e governos socialistas/comunistas de grande satã) - previsão de 3,5% ou mais, o resto uma mixórdia...

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Tem que dizer para o Levyatã que PARE com este CHOQUE de CREDIBILIDADE, ele está consumindo vários MW do nosso já sofrível recursos energéticos.

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