O blog pede desculpas pelo erro cometido em abril do ano passado: em vez de 30%, a conta vai aumentar 40%.
(Valor Econômico) As tarifas de energia podem subir até 40% em média este ano para
compensar o fim dos repasses do Tesouro Nacional para o setor e a
redução de subsídios anunciada ontem. O custo do "realismo tarifário"
foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e
apresentado à presidente Dilma Rousseff durante a reunião feita na
segunda-feira com os ministros Eduardo Braga, de Minas e Energia, e
Joaquim Levy, da Fazenda.
No encontro, a presidente decidiu abandonar o pilar do "novo modelo
do setor elétrico", criado pelo próprio governo em 2012, que foi baseado
em subsídios do Tesouro Nacional à tarifa de energia. A ordem agora é
que os custos sejam repassados às contas de energia de todos os
consumidores, mesmo depois de a presidente dizer durante a campanha
eleitoral que não faria um "tarifaço".
O percentual de 40% é uma média do que deve acontecer com as tarifas
no setor. Isso quer dizer que em muitos mercados os reajustes serão
ainda mais elevados, enquanto em outras regiões o percentual pode acabar
sendo mais baixo. O aumento final dependerá também da revisão dos
subsídios que o governo já anunciou e que pode reduzir os gastos do
setor. "A presidente, na verdade, aceitou aumentar a inflação este ano",
diz uma fonte do governo.
O impacto sobre o IPCA, índice usado como referência pelo governo
para a meta de inflação, não será desprezível. Indicadores usados pelo
setor privado mostram que a inflação de 2015 pode subir em cerca de 1,2
ponto percentual por causa da correção nos preços da energia.
O novo cenário de aumento das tarifas de energia está bem distante do
que previu o Banco Central (BC), responsável por manter os preços sob
controle. No último relatório de inflação, de dezembro do ano passado,
ele projeta um aumento de 17% nas tarifas de energia, bem abaixo do que
foi estimado nas discussões do governo. Usando esse percentual como
referência, o BC projetava uma inflação apertada para este ano: 6,1%, o
que quer dizer que o realismo tarifário colocará mais pressão sobre a
inflação e sobre a política de juros do BC.
Além do reajuste anual a que todas as distribuidoras têm direito em
seus contratos de concessão, o cálculo do aumento de 2015 está levando
em conta pelos menos outros quatro fatores. O primeiro deles é a energia
contratada pelas distribuidoras que são atendidas pela hidrelétrica de
Itaipu. O preço é cotado em dólar e o aumento de 46% neste ano implicará
gastos de R$ 4 bilhões, segundo estimativa da Aneel. Os mercados mais
afetados serão das distribuidoras do Sul e Sudeste, como Eletropaulo, em
São Paulo, e Copel, no Paraná.
Outra despesa que será incluída nas tarifas é o início do pagamento
do empréstimo de R$ 17,8 bilhões feito nos bancos no ano passado para
cobrir o custo da energia mais cara gerada pelas termelétricas. As
distribuidoras começarão a cobrar de seus clientes em fevereiro e
espera-se que arrecadem este ano R$ 1,2 bilhão apenas em 2015.
A Aneel também terá que achar espaço nas tarifas para arrecadar
recursos que cubram o déficit acumulado na Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE), fundo que financia os subsídios dados ao setor
elétrico. A estimativa é de um saldo de R$ 3 bilhões.
Do outro lado, há a expectativa do governo de que haja espaço para
redução de gastos da CDE, o que será um sinal de baixa nas tarifas. O
ministro Eduardo Braga disse que o governo vai rever os subsídios
concedidos pela CDE, preservando o Luz para Todos, a tarifa reduzida
para consumidores de baixa renda e as compras de carvão mineral. Os
demais benefícios serão "analisados".
Outro alívio no aumento de preços é o vencimento das concessões de
usinas da Cesp, Cemig e Copel, que juntas somam cerca de 5 mil MW,
equivalente a cerca de 8% da demanda atual. Essa energia custará às
distribuidoras cerca de R$ 40 por MWh, muito abaixo dos atuais R$ 140
por MWh dos contratos em vigor. Para isso, no entanto, o governo tem que
obter uma vitória jurídica no Superior Tribunal de Justiça onde a
Cemig, estatal de Minas Gerais, ainda ganha uma ação em que adia o prazo
de devolução à União das usinas concedidas.
11 comentários
Coronel,
Replylembremos que a energia elétrica é uma das variáveis que mais pesa no Custo Brasil. Haja inflação.
E o que o poó chorar? Hora de se posicionar, indo às ruas e cobrando, sem violência, honestidade, além de pedir justiça quanto às mentiras eleitorais. Dilma mentiu ao eleitorado. Faz o que disse na campanha que não faria. Houve fraude no discurso dela.
ReplyQuero ver a inflação do Levy, que não é Fidelis, ficar em 6,7% como prevê o aprendiz de Margarina.
ReplyNunca na historia desse paiz, os idiotas tiveram jogada na cara a vigarice eleitoral de um candidato pós-eleição.
Ah se fossemos um país sério!
Coronel,
Replyeu queria ser uma mosquinha para passear nas casas dos bolsa-tudo e ouvir os comentários sobre o arrocho violento que se aproxima de nós...
Devem estar bem felizes os idiotas, não é?
Quero ver pagarem a conta!
Viram no JN que quase 54 milhões de pessoas estão com o nome sujo por dívidas? Este número chama a atenção? Interessante...
Flor Lilás
Bando de ladrões brasileiro paga luz e agua e o resto do grande salário onde vai parar.e eseus vagabandos ganhando 34 mir de salário.que raiva
ReplyFalaram para a Dilma que o Brasil necessitava de um Choque de Gestão e é o que ela entendeu e está fazendo.
ReplyIr nas ruas..., que ilusão; só se for PASSE LIVRE, daí lota a Av. Paulista!O resto tá "bão dimais sô!!!
Reply"Pode subi tudo menus tarifa, segundo os brack brock"!
SÓ NO BRAZZZILL, ZIL, ZIL,....E a dilma diz - "ENEM" TÔ AÍ!
VAGABUNDAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
ReplyNão foi Dilma que prometeu na campanha que não aumentaria taxas e impostos? Então ela mentiu? Se mentiu é mentirosa. E agora, como fica? Temos uma presidente que mente para o povo?
ReplyÉ, mais uma mentira desse desgoverno do PT, em campanha ela prometeu que não iria aumentar preço de nada, e aí estamos vendo o aumento da Luz deve chegar a 40%. Agora esse aumento é apenas a ponta do iceberg que está vindo aí. A má administração do primeiro mandato segurando alguns reajustes, para não prejudicar a sua reeleição, quem vai pagar mais caro, será justamente aquele povo humilde do Bolsa Família, por não ter uma boa renda.
ReplyAumento de 40% é piada!
ReplyA Aneel quer aprovar um reajuste de 83% na conta de energia.
Que feio Dilma, fazendo o contrário de Robin Hood, tirando dos pobres para encher o cofre dos ricos!