Marcos Maia e José Pimentel: jogo de cartas marcadas para livrar suspeitos e transformar investigações em pizza.
A presidente da Petrobras, Graça
Foster, respondeu a 15 perguntas idênticas elaboradas pelos relatores petistas
das duas CPIs que investigam a estatal no Congresso. É o que indica
levantamento feito pela oposição ao governo Dilma no Senado, que comparou as
listas de questionamentos.
No dia 27 de maio, Graça Foster
respondeu às perguntas do senador José Pimentel (PT-CE), relator da CPI
exclusiva do Senado. Em 11 de junho, foi a vez de o deputado federal Marco Maia
(PT-RS) fazer praticamente os mesmos questionamentos à presidente da Petrobras.
Entre elas, perguntas sobre a
compra das refinarias San Lorenzo, na Argentina, e Okinawa, no Japão, o
"interesse da Petrobras pela refinaria Pasadena, nos EUA". Em todas
elas, usa-se as mesmas estruturas, palavras ou expressões.
O senador oposicionista Álvaro
Dias (PSDB-PR) afirma que esse é um indício de que houve uma combinação. Ele
acredita que a Petrobras pode estar por trás das perguntas. Reportagem da "Veja" do
último fim de semana afirma que representantes da Petrobras que deram
depoimentos à CPI receberam previamente as perguntas que seriam feitas e as
respostas que deveriam ser dadas.
De acordo com a publicação, a
presidente da Petrobras, Graça Foster, seu antecessor, José Sérgio Gabrielli, e
o então diretor da área internacional, Nestor Cerveró, tiveram acesso às
perguntas antes de serem sabatinados.
REFERÊNCIA
A assessoria de Marco Maia
confirmou que usou como referência as perguntas feitas pelo senador e também as
formuladas por outra comissão do Senado, onde Graça Foster prestou
esclarecimentos antes de ser ouvida pela CPI mista. Negou, no entanto, ter discutido
previamente as perguntas com a Petrobras. Informou ainda que o deputado tinha
mais de 140 perguntas nas mãos e fez apenas 68. O senador José Pimentel não se
pronunciou nesta segunda-feira (4).
O senador José Agripino (DEM-RN),
por sua vez, observou uma semelhança em relação às respostas do ex-presidente
da estatal, Sérgio Gabrielli, e do ex-diretor Nestor Cerveró. Ambos apresentaram um discurso
padronizado em relação à responsabilidade da presidente Dilma Rousseff na
decisão de comprar metade da refinaria Pasadena por um preço considerado acima
do mercado.Dilma presidia o Conselho
Administrativo da estatal quando a aquisição foi autorizada.
Tanto Gabrielli
quanto Cerveró disseram não ser possível individualizar condutas. O advogado Edson Ribeiro, que
representa Nestor Cerveró, negou que o ex-diretor da Petrobras tenha recebido
antecipadamente as perguntas que seriam feitas durante seu depoimento em uma
CPI.
Ele, porém, afirmou que Cerveró,
que foi demitido da empresa por ser apontado como o responsável pela falha na
compra da refinaria de Pasadena, participou de um treinamento promovido pela
estatal dias antes de ir à CPI que investiga irregularidades na empresa.(Folha Poder)
4 comentários
Coronel! Infelizmente não vai dar em nada, tá tudo dominado, nossa justiça é uma verdadeira injustiça, ninguém toma nenhuma providência, tudo segue sendo controlado pelos petralhas, minha última esperança será no voto, isso se as suspeitas urnas eletrônicas deixarem. Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.
ReplyQuem é o maior beneficiado por esta farsa legislativa... o mordomo?
ReplyNovamente, vai alegar que "não sabia de nada" como seu mentor X-9?
Tentar DESTRUIR ou FRAUDAR PROVAS de uma investigação (CPI/CPMI) em andamento acarreta em prisão dos investigados.
É CASO DE IMPEACHMENT !!!!!!
O PT é uma pizzaria montadinha, funcionando a todo vapor, muitas mesas e clientes da empresa, cada qual recebendo seu quinhão sob forma de uma suculenta pizza recheada!
ReplyV., eleitor do PT, é o pizzaiolo e garçon que as distribui!
Treinamento para que ?, ouso perguntar...
ReplyTreinamento do ensaio teatral ou para o crime?
Haja arrumar papeis para dar ares de legalidade para mais essa sujeira que nos patrocinamos com os impostos escorchantes que pagamos.
Nisso que da sobrar tanto dinheiro.
Precisamos controlar nosso perdularismo, nossa gastança, nossa mania de riqueza de ficar distribuindo dinheiro pra vagabundo gastar.