A campanha à reeleição da
presidente Dilma Rousseff promete expandir o programa Mais Médicos num eventual
2º mandato, o que pode provocar a vinda de mais profissionais intercambistas. Essa promessa, porém, diverge do
que informam os ministérios da Saúde e da Educação. Segundo as pastas, não há
decisão para a abertura de mais vagas para o curso de medicina nem para o
aumento do número de médicos do programa, sejam eles brasileiros ou não.
Lançado há pouco mais de um ano,
o programa tem três pilares: a vinda de médicos formados no exterior (sem
revalidação do diploma), a mudança no currículo de medicina e a ampliação de
vagas de graduação e residência. O Mais Médicos foi instituído sob
forte bombardeio de entidades médicas e da oposição. Após ter conquistado o
respaldo da população, é um dos trunfos da campanha de Dilma à reeleição.
Hoje, há mais de 14 mil médicos
inscritos no programa, cerca de 80% deles cubanos. Segundo a lei do programa,
os profissionais podem atuar por três anos, prorrogáveis por igual período. Até
aqui, o discurso da Saúde é o de que essa prorrogação é apenas "uma
possibilidade".
A expansão do Mais Médicos consta
das linhas gerais do programa de governo apresentado por Dilma. O documento não
detalha como se daria essa ampliação. Procurada, a assessoria da
campanha da petista afirma que serão realizadas reuniões setoriais, incluída a
Saúde, "para discutir e aprofundar as propostas que já foram apresentadas
nas diretrizes no programa de governo".
Em abril, o ministro Arthur
Chioro (Saúde) afirmou que lançava a quinta e última rodada para aumentar o
número de médicos no programa.
Em nota, o Ministério da Saúde
mantém essa posição, mas afirma que é possível "até a abertura de um novo
edital de convocação de médicos". Já o Ministério da Educação diz que
"não há previsão" de aumentar vagas de medicina para além das 11.447
prometidas até 2017.
PEDIDOS
Para evitar críticas, o governo
adotou o modelo de abertura de edital para atrair médicos, com prioridade para
os brasileiros. Não preenchidas as vagas, o edital é voltado aos formados no
exterior, que se inscrevem individualmente. Só então o governo traz, via acordo
internacional, médicos de Cuba.
A lei que criou o programa
estabelece um teto para a vinda de estrangeiros: até 10% do total de médicos
brasileiros registrados no país --universo próximo a 400 mil.
O governo afirma ter suprido toda
a demanda por médicos feita no ano passado pelos prefeitos. Apesar disso, ainda
há muitos pedidos por mais profissionais.
6 comentários
Não são médicos o que vem de cuba,cuba tem capacidade de formar 200 médicos ano.isso é uma farça e um crime!
ReplyA meta, Coronel, foi sim superada, mas a de desvio de dinheiro para a campanha dela.
ReplyFalando nisso o comunista Plínio de Arruda Sampaio morreu ontem no Hospital Sírio libanês. Engraçado, comunista do jeito que ele é (era) não estar em uma unidade do SUS para bater as botas como o povão bobão faz é no mínimo estranho, não é não??? E ainda tem trouxa que defende esses comunistas.
ReplyLembrando, li num comentário passado que as faculdades de Cuba formam 300 médicos ao ano. Alguém pode explicar os já 14.000 médicos? Matemática pura.
ReplyOposição onde está você!
Aécio sendo eleito tem que mandar esta corja toda embora!!!!!
ReplyOS CARAS:
E essa pessoa tá feliz com 11 minutos de TV, durante a campanha. Fique mesmo, e dê 'bom dia' a cavalo o tempo todo.
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