Antes da Copa, Dilma prometia dura repressão aos manifestantes. Antes eram ameaças e pau neles!
A direção nacional do PT lançou
nesta quinta-feira (17) uma nota de repúdio à prisão de 19 pessoas acusadas de
envolvimento em crimes durante protestos no Rio desde o ano passado, ocorrida
no último sábado, véspera da final da Copa do Mundo.
Um habeas corpus concedido pelo
desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, permitiu que 12 dos acusados
fossem libertados na madrugada desta quinta-feira, mas advogados dos
manifestantes temem que o andamento do inquérito leve a uma nova solicitação de
prisão preventiva dos 19 suspeitos e de outros sete, que continuam considerados
foragidos desde sábado.
A nota do PT, assinada pelo
presidente nacional da sigla, Rui Falcão, pelo secretário de Movimentos
Populares, Bruno Elias, e pelo coordenador do Setorial de Direitos Humanos da
legenda, Rodrigo Mondego, afirma que as prisões representam "grave
violação de direitos e das liberdades democráticas".
O texto diz ainda que "o PT
repudia a criminalização das manifestações e defende a ampliação dos espaços de
diálogo e participação popular". No trecho final, a nota pede ainda que
seja repelida a violência de Estado e a intimidação de manifestantes e
reivindica "a liberdade dos ativistas que ainda se encontram presos".
Na esteira do debate no Congresso
de uma nova legislação para crimes de terrorismo, no início deste ano, o
governo Dilma Rousseff cogitou propor uma legislação que aumentasse as penas
para os casos de lesão corporal, homicídio e danos ao patrimônio durante
manifestações.
As críticas dos movimentos
sociais, porém, fizeram o Planalto recuar. Em 14 de maio, o ministro Gilberto
Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou que uma nova lei
antivandalismo "evidentemente soaria como tentativa de criminalizar ou
punir as manifestações", e o projeto acabou engavetado. Apesar disso, em
março tramitavam 16 projetos no Congresso com punições mais duras para crimes
cometidos em atos, em especial por manifestantes mascarados.
Até a noite desta quinta, estavam
presos a ativista Elisa Quadros, a Sininho, Camila Jourdan, coordenadora da
pós-graduação em filosofia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro),
Igor Pereira D'Icarahy, que estava na ocupação da Câmara Municipal do Rio, em
agosto, Tiago Teixeira Neves da Rocha e sua namorada, Eduarda Oliveira Castro
de Souza.
Investigações da polícia apontam
para formação de quadrilha armada pelo grupo e sustentam que eles planejavam
atos violentos em uma manifestação no dia da final da Copa, realizada no Rio no
domingo (13). Eles foram presos no sábado (12). (Folha de São Paulo)
4 comentários
Coronel,
ReplyA Dillma+PT são burros mesmos!!
Elles ainda falam para o público interno que despenca a cada pesquisa!!
Acabou a República Sindical Bolivariana do Brasil!!!
JulioK
Coronel,
Replyquero que continue assim, apoiando esses bandidos e fazendo tudo que a população tem repulsa. A oposição tem de divulgar estes apoios.
MAIS QUEM PRENDEU NÃO FOI O GOVERNO DELES?
ReplyAFINAL, QUEM COMANDOU A SEGURANÇA DA COPA FOI O GOVERNO FEDERAL.
Que grande filósofa deve ser essa aí, hein? Digna sucessora de marxilena sushi.
Reply