Os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiram colocar na
pauta do plenário das duas Casas Legislativas projetos que visam a sustar os
efeitos do decreto editado pela presidente Dilma Rousseff que prevê a criação
dos conselhos populares.
A decisão de ambos, comunicada em entrevistas ao Broadcast
Político, ocorre no momento em que a presidente resiste em revogar
unilateralmente o decreto e diante do aumento da pressão, no Congresso, de
deputados e senadores para votar propostas que anulam os efeitos da norma.
Editado no dia 23 de maio, o decreto cria a Política
Nacional de Participação Social. Ele prevê que órgãos das administrações direta
e indireta do governo federal criem conselhos deliberativos nos quais a
sociedade civil opinaria sobre programas, políticas e iniciativas oficiais. Os
conselhos, vinculados a esses órgãos e sob a supervisão da Secretaria-Geral da
Presidência da República, ficarão responsáveis por participar da formulação, da
execução, do monitoramento e da avaliação de seus programas e políticas
públicas.
Críticos do decreto dizem que a proposta abre margem para a
criação de um poder alternativo ao Congresso Nacional, representante eleito
pelo povo. Além disso, sustentam, inclui dentro da máquina pública movimentos
sociais a partir do aparelhamento.
Até o momento, foram apresentados no Congresso Nacional
cinco projetos de decreto legislativo para sustar os efeitos da norma editada
por Dilma: quatro na Câmara dos Deputados e um no Senado. Todos são de autoria
de parlamentares de partidos da oposição, exceto um do líder do PR na Câmara,
Bernardo Santana (MG).
Como não haverá mais sessões de votação em plenário neste
mês, por causa do recesso branco parlamentar imposto pela Copa do Mundo,
convenções partidárias e feriados, as propostas só serão analisadas em plenário
a partir de julho. Renan e Henrique Alves ainda aguardam um recuo de Dilma para
evitar a apreciação dos projetos nas Casas Legislativas.
Obstrução. Na Câmara, partidos de oposição obstruíram na
última terça-feira as votações do plenário por causa do decreto. Pressionado, o
presidente da Casa anunciou que esperaria uma resposta do governo até o dia
seguinte. Henrique Alves disse nesta sexta-feira, 13, ter conversado
sobre o assunto com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da
Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Mercadante disse-lhe que
daria uma entrevista explicando o decreto, mas sem anunciar a revogação da
medida. E Carvalho, que se colocaria à disposição da Câmara para dar
explicações sobre o decreto.
"São gestos importantes, que agradeci. Mas acredito que
não convenceram a Câmara. Se não transformarem em projeto de lei o debate no
Legislativo, a Câmara irá, sim, votar (os projetos que sustam o decreto) na
próxima sessão deliberativa", afirmou. Henrique disse esperar até lá um
gesto "respeitoso" do Executivo ao "sensato apelo" da
Câmara.
'Solução negociada'. O presidente do Senado voltou a afirmar
nesta sexta que vai colocar em votação propostas que sustam os efeitos do
decreto. Renan disse defender uma "solução negociada", mas, se não
for possível, incluirá na pauta propostas que visam anular os efeitos da
decisão tomada pela presidente Dilma Rousseff.
"Creio que essa política de criação dos conselhos
deveria ser feita por medida provisória ou projeto de lei", afirmou ele,
que já tratou do assunto diretamente com Dilma. "Dessa forma, o Congresso
participaria diretamente na formatação da norma", completou Renan, que,
por ora, não estipulou um prazo para tal solução negociada. Para ele, a atuação
do Congresso no caso permite o "aprofundamento da democracia".
Os projetos que sustam os efeitos terão de passar pelas duas
Casas Legislativas. Aqueles de iniciativa de deputados têm de passar pelo
Senado e vice-versa. (Estadão)
15 comentários
Coronel,
Replya votação precisará ser aberta para o Brasil inteiro ver quem deseja o controle dos soviets mandando no Brasil.
Resta-nos saber se conseguirão...
Senador Álvaro Dias - que sua proposta seja abençoada por Deus e que nos livremos de mais essa garra vermelha petralha boliviana cravada na nossa liberdade!
QUEREMOS ORDEM E PROGRESSO!
O BRASIL NÃO É VERMELHO!
O BRASIL É VERDE E AMARELO!
Flor Lilás
é melhor enterrar essa porcaria bolivariana logo antes que o marketing petista vagabundo entre em cena para espalhar por ai que os que são contra o decreto não querem é a "participação do povo" nas decisões...
Replyo povo já participa...
elege seus representantes...
Esse deveria ser o nome do decreto: Decreto Vagabundagem Petista.
ReplySão mesmo uns arautos do atraso e do retrocesso. Uma das conquistas da civilização ocidental é o congressismo representativo e querem retroceder uns 500 anos para o assembleísmo tribal.
ReplyViva os botucudos!
Cordovero
ReplyCEL,
O "deus" bolivariano da Venezuela também é mortal. Logo logo os Castros e o Lula também embarcarão para prestação de contas ao CRIADOR e, aqui na terra, nós continuaremos lutando pelos ensinamentos cristãos, pela ordem, pela lei, pela união, pelo amor e pela dignidade. E depois da missão cumprida e de ter combatido o bom combate partiremos também mas para o descanso dos que tentaram pelo menos ser coerentes e justos.
Índio Tonto/SP
O povo já entendeu que é preciso mudar de governo ou o governo irá mudar o Brasil- para pior, é claro!Este decreto bolivariano é uma afronta aos eleitores, que elegem seus representantes mas quem decide são aqueles escolhidos pelo governo depois de aparelhado o Estado.Mais recursos públicos destinados aos tais "movimentos sociais".Portanto, esperamos firmeza do Congresso e contamos com os dissidentes do PMDB num gesto de patriotismo.Vamos lá,gente!
ReplyO lugar deste decreto bolivariano é o LIXO !!!!
ReplyFORA DILMA! BRASILIA NÃO É CARACAS!
Chris/SP
Coronel,
Replyerrata:
BOLIVARIANO
O corretor automático insiste em mudar o vocábulo. Deve ser petralha... rsrsrs
Flor Lilás
Coronel, juristas petistas e "intequituais" do PT lançaram um manifesto com abaixo-assinado em favor do Decreto 8.243.
ReplyVeja: http://www.pt.org.br/juristas-e-academicos-lancam-manifesto-em-favor-da-politica-nacional-de-participacao/
Alegam que a participação de representantes da sociedade em conselhos seria obediência a uma diretriz da Constituição. Falso. Os casos citados no manifesto são específicos e alguns deles, diga-se, incluídos na CF na época petista, via EMENDA À CONSTITUIÇÃO. Assim sendo, a ampliação dessa participação a outros órgãos somente seria possível por PEC e não por decreto presidencial, e nem mesmo por projeto de lei ou medida provisória.
Este comunistas imbecis não desistem; precisam ser retirados.
ReplyEi Lula, vai VTNC.
Replycubannnn
Replycubannn
Replyhttp://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/15248-2014-06-08-00-20-57.html
Coturneiro de 14 de junho de 2014 10:26
Replyvão ter que checar uma a uma as assinaturas,
Vai ter um monte de "fake" como tudo do PT!
Flor Lilás
Boa noite, Coronel!
ReplyPeço ao Sr. que repasse ao Senador Aécio Neves que intervenha URGENTE na questão da Internacionalização da Amazônia, pois nosso futuro presidente poderá governar o que restar, depois que o Brasil for dividido em 216 (DUZENTAS E DEZESSEIS) NAÇÕES AUTÔNOMAS!
Tem que pressionar a presidente para que não cometa esse crime de lesa-Pátria!
Faça isso pelo futuro do nosso país!
LINKS:
http://www.jornaldapaulista.com.br/site/page.php?key=4426
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