A oposição reagiu fortemente ao discurso da
presidente Dilma Rousseff, que durante a abertura da 17º Congresso da União da
Juventude Socialista, do PCdoB, no sábado, voltou a recorrer ao discurso do
medo para associar uma eventual vitória de Aécio Neves (PSDB) ou Eduardo Campos
(PSB) ao retrocesso, ao desemprego, e à adoção de medidas impopulares, que ela
qualificou de "espectros fantasmagóricos".
Para a oposição, Dilma demonstra desespero antes mesmo da
campanha iniciar. Eles avaliaram que os ataques dela são fruto de marketing, e
que ela não tem discurso próprio, mas segue apenas o que dizem seu marqueteiro,
João Santana, ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A participação da presidente no encontro não estava
programada e foi confirmada em cima da hora no sábado. Para os militantes do
PCdoB, partido que domina o Ministério do Esporte desde o governo Lula, Dilma
disse que não havia sido eleita para criar desemprego, nem para acabar com a
política industrial ou varrer a corrupção para debaixo do tapete. Em outro
momento, afirmou:
— Quem tem lado sabe que é preciso estar atento, é preciso
estar ao mesmo tempo com um olho no futuro e outro no passado. Esse olho no
passado é para evitar que espectros fantasmagóricos tentem voltar com as
ameaças às conquistas dos brasileiros, que eles já chamam abertamente de
medidas impopulares e que significam arrocho salarial, desemprego e recessão.
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imabassahy (BA),
contestou a presidente e disse que as afirmações dela não correspondem à
verdade: — Na verdade, ela deve ter sido orientada pelo marqueteiro,
porque sempre que se encontra forte dificuldades, ela convoca o marqueteiro
para dizer o que ela tem de fazer. O que ela diz não corresponde à verdade. É
uma fantasia. O governo é muito ruim, ela se revelou uma administradora
incompetente, não demonstrou liderança para fazer transformações e reformas que
o Brasil necessita, e se submete à vontade dominante do ex-presidente Lula.
Imbassahy acredita que há um desespero no governo. — O desespero invade o Palácio do Planalto e aí ela recorre
a esse expediente. Mas a população cada vez dá menos importância ao que ela
fala e acredita cada vez menos nela e no governo dela.
José Agripino, líder do DEM, fez uma avaliação semelhante.
Mas, para ele, ao dizer que não foi eleita para colocar o país de joelhos, por
exemplo, Dilma faz exatamente o contrário. — Ela não foi eleita para isso, mas está fazendo do Brasil
um país sem competitividade, colocando, sim, a indústria de joelho graças a uma
política econômica equivocada. Ela nega o que justamente está fazendo e os
dados estão aí para provar.
E complementou: — O que ela devia ter feito no passado, para evitar o que
está acontecendo agora, ela não fez. Demorou muito, por exemplo, para fazer as
concessões dos aeroportos e estamos vendo o resultado.
Líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg foi irônico: ele
afirmou que foram os quatro anos de governo de Dilma que podem deixar a população
com medo: — A população está ficando com medo de mais quatro anos de
Dilma porque o pais não cresce, a inflação aumenta e a presidente insiste no
viés autoritário. O Brasil não aguenta mais isso.
Mendonça Filho (DEM-PE) também apontou desespero na presidente. — Quando bate o desespero, ela apela para o discurso do
medo, ao qual está adotando mais cedo do que se imaginava. Isso demonstra que a
derrota está batendo na porta dela. A campanha sequer teve início e ela está
reagindo com apelação, que não tem sintonia com a realidade. Se o povo tem que
ter medo é da inflação, do crescimento pífio e da corrupção na Petrobras. Esse
é o medo do hoje. (O Globo)
6 comentários
Os ossos de Isaac Newton devem estar chacoalhando em seu tumulo londrino. Foi ele quem usou a palavra latina spectrum para lembrar de fantasmas. Antes de tudo, um presidente deveria ter um pouco de cultura. Ao menos falar um português razoável. Os péssimos exemplos de desamor aos estudos que os petralhas passam aos jovens custarão anos de atraso ao país. Sugiro aos meus colegas daqui que leiam a biografia de Joseph Ratzinger para entender porque a Alemanha é uma potência. Ele se tornou o maior teologo vivo estudando em bibliotecas e universidades devastadas pela II Guerra, já em 1945. O amor aos livros, ao trabalho, à cultura forjam um povo.
Reply
ReplyIsso aí é uma "dementadora"..!!!
- Expelearmus ! Avada Kedrava !!!
É UMA BOSTA AMBULANTE QUE SÓ FALA MERDA.
ReplyNão bastasse a louca argentina, agora também temos a anta-louca brasileira.
ReplyEsta mulher mete até medo! Ela é completamente insana!
Chris/SP
Dilma é o fantasma que afugenta o progresso e a riqueza do Brasil...
Replyela é o fantasma da incomPTencia!
gabriel-DF
Espectro fantasmagórico do Assombração. Precisamos de um Caça-fantasnas.
Reply