Em 2010, o Rio de Janeiro deu a José Serra, no primeiro turno, apenas 1,9 milhão de votos. Cerca de 22,5% do total de votos válidos. Marina Silva alcançou 31,5% e Dilma 43,7%. Um lamentável segundo lugar. No segundo turno, Serra ficou com 39,5% dos votos e Dilma abriu, no Rio de Janeiro, uma diferença de 1,7 milhão de votos. No total do Brasil, o estado contribuiu com quase 15% para a vitória da petista.
A revista Época informa que o presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani,
organizou um jantar ontem à noite para o senador tucano Aécio Neves (MG).
Picciani reuniu 40 deputados, vereadores, prefeitos e ex-prefeitos fluminenses
do PMDB, do PSDB, do PSD e do Solidariedade. Todos declararam apoio às
candidaturas de Aécio Neves ao Planalto e do governador Luiz Fernando Pezão
(PMDB) à reeleição.
Picciani diz: "Vamos fazer o Aécio ganhar no Rio de
Janeiro. Espero que não haja retaliação da direção nacional do PMDB, porque o
nosso movimento é irreversível". O PMDB, do vice-presidente Michel Temer,
é o principal partido aliado da presidente Dilma Rousseff. "Quando o PT
decidiu lançar o senador Lindbergh Farias ao Palácio Guanabra, ele automaticamente
rompeu com o PMDB, que está no governo. Agora, naturalmente, vamos apoiar Aécio
à presidência", afirma Picciani.
No final de maio, Picciani pretende fazer
um evento com mil políticos no Rio, para lançar oficialmente o apoio do PMDB
fluminense ao presidenciável tucano.
Não se ganha eleição apenas com os votos das suas cores. O Brasil tem, historicamente, 30% de votos à direita, 30% de votos à esquerda e 40% que pendem para um ou para o outro lado, dependendo de uma série de fatores. Para vencer eleições no Brasil é preciso fazer alianças. Para governar, é diferente. O eleito pode fazer as suas escolhas, entregando o país para os corruptos como o PT fez. Ou buscar mudanças radicais nos primeiros trinta dias de governo, como Aécio Neves está prometendo. O primeiro passo, sempre, é ganhar as eleições. E não existe voto diferente lá no fundo da urna. Cada voto vale um.
3 comentários
ReplySegundo o Estadão
O Vice Presidente Temer quer melar o projeto.
No dia seguinte ao jantar em que políticos e dirigentes do PMDB fluminense anunciaram apoio ao pré-candidato do PSDB, Aécio (PSDB), o vice-presidente Temer deixou claro que pretende trabalhar com o ex-governador Cabral e o governador Pezão, para evitar a ampliação da dissidência no Estado do Rio. Tanto Cabral quanto Pezão tem se colocado a favor de Dilma. "Vou trabalhar no PMDB do Rio, afinado com Pezão e com Cabral, para construir um palanque sólido para a presidenta Dilma no Estado.
PMDB fluminense é um forte apoio. Estamos tratando de eleição presidencial e não para governador do RJ(tapando o nariz!). O Senador Aécio terá muitos palanques no estado.
Replyesse tal de Lindberg ( baita nome),eh "fim de linha"!!!!!!!!!!!!!!!
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