Negociata da refinaria Pasadena: mesmo sob suspeita, diretores da Petrobras foram mantidos ou promovidos por Dilma.

Paulo Roberto Costa, diretor responsável pelo parecer técnico que embasou a compra da refinaria de Pasadena por U$ 1,18 bilhão de dólares, dá um autógrafo nas costas da amiga Dilma. Na semana que passou, ele foi preso por lavagem de dinheiro pela Polícia Federal. O outro diretor, Nestor Cerveró, que fez o sumário executivo da compra da Pasadena, foi promovido a diretor financeiro da BR Distribuidora. Foi demitido na última sexta-feira, enquanto estava em férias na Europa. Só agora, em 2014. Dilma sabia de tudo, no mínimo, desde 2008.

O Palácio do Planalto e a própria Petrobras suspeitam que a cláusula que garantia rentabilidade mínima à sócia da estatal na compra da refinaria de Pasadena (EUA) foi feita de forma a beneficiar diretamente a Astra Oil. Dentro do governo, assessores e técnicos afirmam que a taxa de retorno, de 6,9%, era muito elevada para o negócio e representava risco para a petroleira brasileira.

A disputa judicial entre a Petrobras e a Astra Oil começou depois que a presidente Dilma Rousseff ordenou à estatal que não cumprisse essa cláusula, por causa do percentual elevado. A chamada "Cláusula Marlim", obrigação contratual assumida pela Petrobras para garantir à sua sócia belga um retorno mínimo, mesmo que o negócio não registrasse resultado positivo, é classificada tanto no governo quanto na área técnica da Petrobras de "incomum" e "estranha".

Depois de ter aprovado, em 2006, o contrato com a Astra Oil para a compra de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas, o conselho de administração da Petrobras voltou a se reunir em 20 de junho de 2008, desta vez para desautorizar os termos do negócio. A Folha obteve o extrato das atas das duas reuniões. No encontro de 2008, os conselheiros registram a "omissão" da "Cláusula Marlim" no parecer da diretoria internacional apresentado dois anos antes para embasar a transação.

"A Diretoria Executiva da Petrobras (...) informou também que em 2006, quando da submissão ao conselho de administração da compra da participação na Refinaria de Pasadena, não constou do resumo executivo apresentado informação sobre a chamada Cláusula Marlim, de garantia de rentabilidade da refinaria em favor da Astra", diz a ata.

O documento diz ainda que "o teor da Cláusula Marlim' não foi objeto de aprovação pelo conselho de administração quando da sua análise com vistas à aprovação da compra da participação na Refinaria de Pasadena".

Segundo assessores presidenciais e técnicos da estatal, essa cláusula gera suspeitas sobre a intenção de beneficiar diretamente a empresa belga na operação da refinaria. Os interlocutores do governo, contudo, afirmam que não têm indícios concretos de irregularidades.

A presidente teria tomado conhecimento da cláusula durante a reunião do Conselho de Administração. No encontro, a Petrobras ia apresentar o plano de investimentos na refinaria de Pasadena para transformá-la em unidade de refino de óleo pesado (a planta era destinada ao refino de óleo leve). O petróleo pesado seria levado até o Texas do campo de Marlim, na bacia de Campos (RJ). (Folha de São Paulo)

7 comentários

A sujeirada era e é tão grande, que a "faxineira" não conseguiu mais esconder embaixo do tapete.


Chris/SP

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Coronel. Atente bem. Essa cláusula Marlin é totalmente incoerente na medida em que o COMPRADOR da metade é quem garante a rentabilidade. Não seria o vendedor que assume esse risco? Porque cargas d'agua o comprador tem de garantir rentabilidade para o vendedor?

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Cel

Esta correndo na rede que depois que a gerentona Dilma comprou a refinaria de Pasadena ela passou a ser conhecida como a nova "Rainha da Sucata".

Átila

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Essa cláusula Malim poderia ser chamada de mandrak, de traira de paku mas de um peixe nobre é piada petralha.
Deveria se chamar X-9dedos codinome barba.

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Quanto deve ter rolado de comissão para esse trio. Se bem que ai, na foto, está faltando o nove dedos, que com certeza também levou o dele.

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LADRÕES

O Crime Organizado, suas Quadrilhas, seus Chefes e Operadores no Poder, e com Poder de DECISÃO de mando para agir e decidir com o aval do Palácio do Planalto.


José Sérgio Gabrielli, Graça Foster, Dilma Rousseff e Paulo Roberto Costa em visita à Plataforma P-56, em Angra dos Reis, em junho de 2011


Quem é Quem no PODER?

Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, um dos autores do contrato de compra da refinaria de Pasadena, preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato, foi nomeado por um acordo entre José Dirceu, (ministro chefe da Casa Civil à época), Pedro Corrêa (Presidente do PP, Deputado Federal à época),e José Janene, Líder do PP,na Câmara dos Deputados a época,um dos réus do esquema do mensalão. á Falecido. E que foi substituido pelo operante Pedro Henry, também condenado na Ação 470 do Memsalão. Esse ramo dentro do PP se estende como um câncer que devemos extirpar combatendo a impunidade. Hoje você tem o Líder no Partido na Câmara, Eduardo da Fonte, sobrinho de Severino Cavalcanti, e cria de Pedro Corrêa, e de toda essa gente. Pois do contrário não seria Líder do Partido.
Na época, o caso de Pedro Corrêa foi examinado pela Corregedoria da Câmara e terminou arquivado, mesmo diante de muita polêmica e das denúncias do relator da CPI, deputado Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP), de estar sofrendo forte pressão política para inocentá-lo. A filha do ex-deputado, Aline Corrêa, hoje deputada federal pelo Estado de São Paulo, também esteve envolvida naquele processo, assim como seu marido,à época, José Antônio Newald, mas asdenúncias foram igualmente arquivadas.

A derrocada das empresas de Eike Batista é um dos motivos que colaboraram para um deficit milionário dos fundos de pensão no Brasil, e tudo feito com a ordem direta de Lula e Dilma. Não existe precedente em toda a História de fatos como esses. E nada foi feito. O Chefe Oculto de tudo é LULA. Todos sabem, e nada é feito contra o Crime de Lesa-Pátria. Os Ministros do PT, no Supremo Tribunal Federal, tem que enchergar que ao julgarem ideologicamente e não a luz do direito, colocaram o Brasil, em trevas a beira do abismo. E vão pagar caro por isso. Roubo é Roubo, Ladrão é Ladrão, Quadrilha é Quadrilha!

Veja ainda, as empreiteiras que fazem doação fora do período de campanha. Tudo isso é Lavagem de Dinheiro, dentro de um esquema de lavagem novo, onde o dinheiro não sai das empresas para não chamar a atenção e ficar no sistema financeiro de forma quente e legitima. Isso foi organizado pelo ex-presidente da Petrobras JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO.

Tudo isso já existia, mais piorou muito com a chegada de Lula e Dilma ao Poder. É hora de acabar com essa farra!

LULA É O REI DOS LADRÕES

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A mão que embala o berço mod

Madame satã a gerentona incompetente que assina sem ler, também dá no mesmo, já que com seu neurônio solitário só desenhando.

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