Dilma vota não à missão humanitária da OEA na Venezuela. Já são 21 assassinatos cometidos pela polícia, exército e milícias.

O Brasil aliou-se ontem a países como Bolívia, Equador e Nicarágua para evitar que a OEA (Organização dos Estados Americanos) convocasse seus chanceleres e enviasse uma missão a Caracas para discutir a crise na Venezuela, que já fez 20 mortos. Conforme a Folha apurou, o Planalto e o Itamaraty avaliam que essas medidas só contribuiriam para acirrar as tensões internas.

Ao excluir a OEA das negociações, o Brasil e os principais aliados de Nicolás Maduro visaram evitar a participação dos EUA, que são o maior adversário do regime do presidente venezuelano. Sem a OEA, cuja reunião começou na anteontem e se estendia até a noite de ontem, foi aberta a porta para que os doze chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) fossem convidados ontem mesmo para uma reunião na próxima quarta-feira, em Santiago, para discutir a Venezuela sem a presença americana.

Ao contrário da dividida OEA, a Unasul tende a ser bem mais condescendente e formalizar uma posição muito mais amigável em relação ao governo Maduro e mais crítica aos manifestantes. A cidade de Santiago foi escolhida pela circunstância da posse de Michelle Bachelet na Presidência do Chile --que ela já havia ocupado antes.

A ideia inicial de uma reunião de presidentes foi descartada, conforme o Itamaraty, porque o Chile alegou dificuldades logísticas para um evento desse porte em cima da hora. A posse de Bachelet será na terça, dia 11, e a reunião de chanceleres da Unasul, no dia seguinte. Esta só não ocorrerá no caso de não haver quórum suficiente, ou seja, se boa parte dos chanceleres não puder ou não quiser participar.

A presidente Dilma Rousseff irá à posse de Bachelet, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, confirmou a viagem ao Chile para a reunião de chanceleres. A posição brasileira pró-Maduro na OEA e a ida de Dilma e Figueiredo foram precedidas pela viagem do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, a Caracas, onde teve encontros com autoridades do governo venezuelano. ( Folha de São Paulo)

8 comentários

Coronel,

Criminosa!
Assassina!
Comunista!
Dilmaldita!

Criatura sórdida sem qualquer senso de responsabilidade e moralidade. Psicopata pura.

Obviamente está armando o mesmo para o Brasil e não quer abrir precedentes! Reconhece Maduro como um governante "legítimo" e não o vê como ditador comunista, pois este é o seu sonho de consumo. O dela e do Foro de São Paulo. E os venezuelanos e brasileiros no meio dessa encrenca maldita. Brazuelanos?

Deus nos ajude e em especial, neste momento, ao povo da Venezuela!

Flor Lilás

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Claro que vão fazer o possível e impossível para evitar a missão humanitária, pois eles são os responsáveis pela tragédia venezuelana e a intenção é fazer o mesmo com os brasileiros.


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Esqueceu a visita de Lula aos Castros em Cuba?

Nome Próprio

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O maior adversário do regime é o próprio povo venezuelano. Se os EUA porventura tomassem a decisão de deixar de comprar o petróleo do tirano, logo viria dilmente endividar mais ainda a Petrobras, a fim de dar uma força ao "companheiro de armas".

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É inacreditável!, como é que ela sozinha decide este absurdo?
Onde estão a Câmara, o Senado e o MPF, o STF para impedir essa barbaridade?

Tivemos duas oportunidades de ficar livres dessas pragas e elas resistiram. Até quando? Não era fatal? Nem o capeta quer ver essa gentalha.

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Estou torcendo para os EUA invadirem aquela joça da Venezuela. Aí quero ver se a presidANTA vai enviar tropas pra defender aquele ditador e levar bala nas fuças. Daí veremos como a coisa anda. Ah, seria bão demais sô.

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Sugestão.

Estando em aeroportos, ao vir um petralha, apontre, aponte,humilhe,exija e se precisar xingue, afinal...aqui é brasil.

Vamos reagir.

bandeira do brasi,.

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