O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e dois
ex-prefeitos de Porto Alegre foram condenados por improbidade
administrativa, em primeira instância, por contratações irregulares de
profissionais da área médica entre 1997 e 2002. A decisão é de setembro,
mas foi divulgada apenas nesta terça-feira.
Tarso ocupou a
prefeitura da capital pela primeira vez entre 1993 e 1996, foi sucedido
pelo atual deputado estadual Raul Pont (1997 a 2000), também condenado
por improbidade, e voltou a ocupar o cargo a partir de 2001. Ele
renunciou no ano seguinte para concorrer ao governo do Estado, tendo
assumido em seu lugar o vice-prefeito João Verle, também condenado na
ação.
Com a decisão, os três dirigentes petistas tiveram os
direitos políticos suspensos por cinco anos e terão de pagar multa de R$
10 mil. Além dos ex-prefeitos, foram condenados também os então
secretários de saúde Lúcio Barcelos, Henrique Fontana e Joaquim
Kliemann. Os réus poderão recorrer da sentença.
A decisão foi da
juíza Vera Regina Cornelius da Rocha Moraes, da 1ª Vara da Fazenda
Pública do Foro Central de Porto Alegre. A ação, entretanto, foi movida
pelo Ministério Público (MP) em 2012 devido a contratações temporárias
para os cargos de auxiliar de enfermagem, enfermeiro e médico, além de
outras funções ligadas à área da saúde. Segundo a denúncia, foi violado o
princípio constitucional de concurso público para a contratação de
servidores.
Segundo a juíza, em 1996 a administração pública
assinou um termo de cessão de recursos humanos que previa a realização
de concurso, mas continuou a contratar profissionais de forma temporária
– o que constitui irregularidade. O concurso para médico, enfermeiro e
auxiliar de enfermagem foi realizado apenas em 1998.
Contratação sem concurso público
Em
muitos casos, de acordo com a magistrada, as contratações excederam o
período máximo de 120 dias prorrogável por igual período (oito meses).
No voto, a juíza salientou que “a contratação de inúmeras pessoas sem
concurso público fere os princípios que regem a boa administração, ou
seja, moralidade e legalidade, bem assim a disposição constitucional que
prevê o concurso público como forma de ingresso no serviço público, com
as exceções expressa e taxativamente previstas na Constituição
Federal”. (O Globo)
5 comentários
Coronel,
Replycaso fôssemos um país sério, esses petistas estavam todos presos.
Mais um figurão do ParTido condenado por improbidade? Novidade?
ReplyBom mesmo foi ver um cutista, petista de carteirinha dizer hoje que o que este desgoverno está fazendo deixaria FHC e seus comandados vermelhos de vergonha.
E olha que esse povo odeia FHC, né!
Esse é um conhecido vagabundo marginal. A Justiça até que demorou a pega-lo.
ReplyMorte ao PT !
J Freire, 22 de janeiro de 2014 09:30
Replye se fôssemos uma China, as famílias estariam pagando muitas balas…
Flor Lilás
Até que enfim pegaram a Prenda de Santa Maria.
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