Sob comando direto da presidente Graça Foster, a Petrobrás tem reduzido sua atuação na área internacional e fechado representações no exterior. Em Portugal, Austrália, Irã, Nova Zelândia, Turquia e Líbia as atividades estão sendo encerradas. Todas as seis representações da companhia na África passarão ao guarda-chuva de uma joint venture criada junto com o BTG, deixando o balanço da estatal mais leve.
Quando Graça assumiu em 2012, a Petrobrás tinha operação em 23 países. Hoje, o portfólio foi reduzido para 17. Deve enxugar ainda mais quando forem incluídas as seis unidades africanas que sairão do balanço da companhia: Nigéria, Angola, Gabão, Benin, Namíbia e Tanzânia. Ainda há atividades operacionais na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Peru, Venezuela, México, Estados Unidos e Japão.
"Fizemos muitas aquisições na área internacional antes do pré-sal, quando o planejamento estratégico era crescer no exterior. E quando se faz aquisição, traz-se junto algumas empresas que, isoladamente, não se compraria" , disse Graça, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Parte das empresas existe apenas no papel; outras têm apenas escritório montado, sem operação de fato. Ao todo, 15 empresas já foram extintas e outras 38 serão encerradas até dezembro de 2015.
Graça cita como exemplo a aquisição da argentina Perez Companc, em 2002, por US$ 1 bilhão, que trouxe à companhia um pacote de exploração em três países (Peru, Equador e Venezuela), além de hidrelétricas que não seriam compradas isoladamente. "Entraram várias empresas que a gente certamente não compraria, empresas de geração de energia elétrica, hidrelétricas enormes, de 600 megawatts."Segundo fontes da companhia, houve também uma decisão de Graça de manter maior controle sobre a área, alvo de investigações de autoridades por suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas, a exemplo da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Pouco após ser indicada à presidência, Graça assumiu pessoalmente a direção da área internacional e mudou os gerentes executivos desse departamento, colocando gente de sua confiança. "(Essa área) está comigo, até segunda ordem. Estou aqui aprendendo um monte de coisas", brinca a executiva.
Paraísos fiscais. Além dos 17 países em que ainda tem representação operacional, a Petrobrás também detém empresas em uma dezena de países sem atividades operacionais desde 2012 ou que desempenham outros papéis para o sistema. Entre eles, há alguns paraísos fiscais: Bahamas, Curaçau, Equador, Espanha, Holanda, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens, Inglaterra, Trinidad e Tobago. Parte é necessária, por exemplo, para operações de compra e venda de petróleo no mercado internacional. Outras, no entanto, são uma incógnita e seus balanços financeiros não podem ser acessados.
A Petrobrás alega que, por terem sede no exterior, essas empresas não respondem às leis de informações brasileiras. É o caso da Petrobrás Américas, a unidade americana, ou a PRSI, da Refinaria de Pasadena. Hoje, ainda existem 120 empresas sob gestão da área internacional, contando a holding controlada Petrobrás International Braspetro B.V. (PIB BV) que formará uma joint venture (50% cada) com o banco BTG, do banqueiro André Esteves, para exploração e produção de óleo e gás na África. A estatal continuará no continente por meio da joint venture. O negócio, de US$ 1,5 bilhão, foi anunciado em junho deste ano e ainda está em curso. "Aí junta-se tudo, elas saem (do balanço) e fecham", disse Graça.
Pré-sal. A Petrobrás vem diminuindo gradativamente sua atuação internacional desde que descobriu o pré-sal. Além de investir menos, a companhia tem vendido ativos no exterior para concentrar esforços no Brasil. No ano passado, o plano quinquenal da estatal previa desinvestimentos de US$ 14,8 bilhões, incluindo algumas operações financeiras. Neste ano, o plano de negócios 2013-2017 prevê vendas de US$ 9,9 bilhões.
Até outubro, foram vendidos US$ 4,3 bilhões em ativos, a maioria no exterior, segundo informou em evento no mês passado a coordenadora de relacionamento externo da área de Exploração e Produção corporativo da Petrobrás, Rafaela Monteiro.Em abril, a companhia vendeu uma participação de 20% em seis blocos no Golfo do México, nos Estados Unidos, recebendo US$ 110 milhões, mais participação em um outro bloco no País. Em maio, foi vendida a participação de 12% em um bloco na Tanzânia para a Statoil, com volume não divulgado. A venda de 100% das ações da Petrobrás Colômbia para a Perenco rendeu US$ 380 milhões à estatal brasileira em setembro passado, incluindo participações em 11 blocos e oleodutos. Em outubro, foi vendida participação de dois blocos no Uruguai à Shell por US$ 17 milhões. (Estadão)
PUBLICADO ORIGINALMENTE ONTEM, ÀS 23:19
PUBLICADO ORIGINALMENTE ONTEM, ÀS 23:19
18 comentários
hummmmm, ta cheirando ajuste pra maquear o fechamento do ano.
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ReplyEsse movimento de venda de patrimonio da Petrossauro está sendo feito por dois motivos: 1. Os petralhas estão vendendo empresas "mico" ou que dão prezuizo; 2. A grana obtida com essas vendas serve para subsidiar os combustíveis vendidos pela estatal, pelo menos até as eleições de 2014. A venda de patrimonio para investir no pré-sal é conversa pra boi dormir.
Cuba ESPIONA o Brasil: Onde está a indignação de Dona Dilma: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-assedio-cubano-10665915
ReplyCoronel, só pra ilustrar como o PT arrebentou com a Petrobrás, vale lembrar que em 2002 ela tinha um patrimônio considerável, de 15,5 bilhões de dólares e em 2012 ela se desvalorizou tanto que passou a valer somente 126 bilhões de dólares!!! FORA PT, QUEREMOS A PETROBRAX COMO ERA ANTES!!!!
ReplyE o dinheirão gasto para criar a pouco tempo a embaixada no Gabão, quem vai assumir a autoria e o prejuízo de tamanha cagada?
ReplyPT = um bando de ignorantes afundando o Brasil!
"Parte das empresas existe apenas no papel; outras têm apenas escritório montado, sem operação de fato"
Replyisso eh a cara do petismo e do seu amiguinho X...
tudo que alardeavam nao passava mesmo de empreendimentos de "papel"...
Mainardi tem razão...
as empresas do senhor X eram la uns navios alugados e uns pedaços de floresta...
A petrossauro não afunda porque tem 200 milhões de trouxas para pagar a conta.
ReplyBob Fields tinha razão.
petralha fedorento na área
Replyanonimo das 05:09
Cel,
Replyali as 5:09 ou o cara confundiu milhões com bilhões ou eh um petralha cínico postando uma ironia...
Finalmente o PT vai prestar um grande serviço ao nosso País quebrando definitivamente essa empresa.
ReplyProvavelmente, TODAS as 38 empresas serão fechadas com ENORME prejuízo. E muitas delas foram compradas com mega over-price. E agora vendidas na bacia da almas. Como aquela refinaria de Pasadena.
ReplyCoronel, atenção, um petralha vagabundo às 5:09!!! Não podemos deixar ele falar a verdade, por favor remova o comentário, meu Coronel!!!
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ReplyOBA! É A MARIA CAVEIRÃO DESMONTANDO A PETROSAURO, QUANDO ELES LARGAREM O OSSO SÓ RESTARÁ CINZAS.
FINALMENTE VAMOS NOS LIVRAR DESSE SUMIDOURO DE DINHEIRO QUE É A PTROUBRÁS.
que peninha dos petistas ladrões ,não terão mais a tetinha Ptroubras para continuarem a bancar as eleições do LULLA LADRão , e do marqueteiro ladrão chamado DUDA MENDONÇA, a Ptroubrás é que´paga no exterior a roubalheira do sr LULLA LAD^rAO
Replysó não enxerga quem é ladr]ao como os petistas e esses ministros dos três poderes que se locupletam com a roubalheira toda.
FORA GRAÇA FOSTER ASSSALTAnte de multinacional ,fora incompetentes e burra, quebrou o BRASIL ,quebrou a PTROUBRÁS ,aonde esta senhora burra vai trabalhar agora , já sei vai ser assessora do RUIFALCÂO na roublaheuira do PT
ReplyCel, cel
ReplyO cara das 17.03 parece ser o mesmo das 5.09...
A ironia eh parecida...
Vai dar escada pra essa gente agora?
Da uma bica logo nesses caras...
como essa petralhada é ignorante (pleonasmo) vide babaca das 5:09.
Replyconfunde patrimonio, com valor de mercado.
quebraram a maior empresa do país com a burrice da cumpanheirada, e ainda querem se justificar.
petralhismo é realmente uma seita, e demoniaca.
ReplyEstou aguardando ansioso o seu comentário sobre essa matéria: http://migre.me/gxqNS