Um grupo de 48 profissionais que já atua no Mais Médicos foi reprovado no
Revalida, exame federal para reconhecer o diploma de medicina obtido no
exterior. Eles estão entre os 681 selecionados para a primeira rodada do programa,
criado pelo governo federal para enviar médicos para atuar na atenção básica
prioritariamente no interior do país. No total, 1.440 candidatos formados no exterior não passaram para a segunda
fase do Revalida. Desses, apenas os 48 que fazem parte do Mais Médicos poderão
exercer a medicina, já que o programa não exige o reconhecimento do diploma de
fora do Brasil. Essa é a principal polêmica envolvendo o programa.
Os reprovados podem também exercer a profissão caso consigam validar o
diploma em universidade com processo próprio de revalidação. Resposta às manifestações de junho, o Mais Médicos é identificado por
marqueteiros do PT como carro-chefe para a campanha de reeleição de Dilma
Rousseff e para a provável candidatura do ministro Alexandre Padilha (Saúde) ao
governo paulista.
Para Desiré Callegari, primeiro-secretário do CFM (Conselho Federal de
Medicina), a atuação dos reprovados no programa é "preocupante". Ele afirma que o exame é uma "medida mínima dos conhecimentos" de medicina.
"Vamos ter dois tipos de médico atendendo no Brasil: um qualificado e outro que
nem sequer passou numa prova de conhecimentos básicos."
Médicos reprovados ouvidos pela Folha, porém, criticam as exigências do
Revalida e usam a experiência no programa para atestar sua capacidade e defender
mudanças no exame. Apenas um dos profissionais que fazem parte do Mais Médicos foi aprovado na
primeira fase do Revalida. A reportagem não conseguiu entrar em contato com ele.
REGISTROS
A Folha chegou aos 48 nomes cruzando a lista do resultado da primeira
fase do exame com o de profissionais inscritos na etapa inicial do programa. Os
nomes dos médicos da segunda rodada ainda não foram divulgados. A etapa inicial acabou em 13 de agosto e o Revalida foi aplicado no dia 25.
Os profissionais do Mais Médicos reprovados no exame já têm o registro único
concedido pelo Ministério da Saúde e atuam em 36 municípios de 15 Estados. A
maior parte está em São Paulo.
Oficializado em 2011, o exame registra altos índices de reprovação. Neste
ano, apenas 9,7% dos participantes seguirão para a prova prática. O governo deu preferência a médicos formados no país quando lançou o Mais
Médicos, mas a maioria dos inscritos tem diploma estrangeiro. Críticos do programa veem favorecimento a Cuba, país que mais forneceu
médicos, e apontam um problema --o pagamento aos profissionais daquele país é
feito ao governo cubano, por meio de um convênio com a Organização Pan-americana
de Saúde. (Folha de São Paulo)
4 comentários
BOM DIA! Coronel e amigos do Coturno Noturno, nobre púlíto dos que se preocupam.
ReplyTendo estado ausente deste espaço por tempo considerável, peço a todos desculpa´pelo silêncio obsequioso. Continuo o mesmo, não mudei em nada meus princípios pois do contrário nem haveria de assim chamá-los. Fatores outros de ordem pessoal levaram-me a ausentar-me. Agora, atrevo-me a novamente trazer a este espaço informações que julgo importantes, bem como, a tentar recuperar o tempo perdido, afinal, não estar aqui é realmente perder tempo e mais grave, perder informações e deixar de dá-las.
Forte abraço e o meu muitíssimo obrigado a todos os que mantiveram acesa a chama deste Farol da Dignidade e da Honra.
Da amizade virtual vossa fidelíssimo e sempre grato,
Homem Americano
MAIS MÉDICOS - ENGODO COM CLARO CUNHO ELEITOREIRO - ARRECADAÇÃO PARA CAMPANHA ELEITORAL DA DILMA
ReplyTem claríssimo cunho eleitoreiro o programa "Mais Médicos" do Governo Federal, um reforço ndas "bolsas miséria".
Não estão qualificados os supostos médicos estrangeiros que aqui vêm atender aos interesses do PT. Notícia da página "Cidade Verde" do Piauí demonstra isto, tendo o CRM-PI tomado as medidas que julgou necessárias para proteger a população e a dignidade da classe. Eis um trecho da notícia:
"O médico Paulo Márcio Nunes, integrante do Conselho Regional de Medicina (CRM), afirmou que há denúncias de que médicos estrangeiros que atuam no Piauí desconhecem medicamentos básicos popularmente usados no Brasil. Paulo Nunes diz temer que pessoas cheguem a morrer por má prescrição de remédios."
veja no link: http://www.cidadeverde.com/desconhecem-remedios-basicos-diz-crm-sobre-medicos-estrangeiros-no-pi-147211
Um governo composto por vigaristas, não se preocupa e nem fará nada para combater os estelionatários espalhados atuando no país. Inclusive acolheu um de fora que já chegou praticando estelionato em seu passaporte. Não, pasmem! Dizem que deu uma palastra esses dias.
ReplyVaza petralhada.
Tem que prende-los.Exercicio ilegal de Medicina.
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