De onde vem o dinheiro que financia 100.000 ONGS indigenistas?

Presidente da França, François Hollande, recebe o Cacique Raoni, em Paris. A França é um dos países que mais impõem barreiras aos produtos agrícolas brasileiros e que mantém mais subsídios por não ser competitiva na agropecuária.
 
Príncipe Charles recebe, que mantém uma ONG exclusiva para indígenas brasileiros, recebe o líder indígena Joaquim Tashka, da etnia yawanawá, do Acre, em Londres. A Inglaterra também impõe sérias barreiras ao Agro do Brasil.
 
CAUSA INCONFESSÁVEL

Os financiadores das organizações que defendem os índios são de países que cobiçam nossas riquezas
 
É improvável que, na agenda social brasileira, haja causa mais santificada que a indígena. São mais de 100 mil ONGs, a maioria estrangeira, associadas a dois organismos ligados à Igreja Católica: o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e a CPT (Comissão Pastoral da Terra).  Sua ação e objetivos não têm nada a ver com religião. Exercem notória militância política, de cunho ideológico, sob a inspiração da Teologia da Libertação, de fundo marxista. Agem associados à Funai (Fundação Nacional do Índio), por sua vez aparelhada por antropólogos que compartilham a mesma ideologia.
 
Há um forte paradoxo nesse cenário: com tantos e tão poderosos defensores, os índios deveriam ser os cidadãos mais bem cuidados do país. E, infelizmente, não são. O que se vê, no noticiário propagado pelas próprias ONGs, são índios com problemas de nutrição, alcoolismo, gravidez na adolescência, sem escola ou em isolamento. Questões que são verdadeiras, mas que não dependem de terra, e sim de assistência social.
 
Além das ONGs e de instituições como o Cimi e a CPT, há dois órgãos estatais voltados para a defesa dos índios: a já citada Funai e a Funasa, incumbida da saúde e da ação sanitária nas tribos. Nenhum cidadão dispõe de tal aparato --que, no entanto, não funciona. E é de estranhar por que Cimi, CPT e ONGs são regiamente financiados por organizações internacionais. Como esses financiamentos se destinam a melhorar a vida dos índios --e esta não melhora--, é espantoso que os financiadores não promovam auditorias para averiguar o que ocorre.
 
A menos, claro, que as benfeitorias se meçam pelo número de hectares invadidos, pondo em risco uma das agriculturas mais competitivas do mundo, sustentáculo há décadas da economia brasileira.Se assim for, como parece ser, o serviço está magnificamente prestado. Só nos sete primeiros meses deste ano, houve 105 invasões de propriedades produtivas, devidamente tituladas, algumas há mais de um século. Há 190 conflitos instalados, e, somente em Mato Grosso do Sul e na Bahia, há 147 propriedades já ocupadas pelos índios. Funai e Advocacia-Geral da União, segundo os jornais, recusam-se a obedecer a decisões judiciais de reintegração de posse.
 
Os benfeitores dos índios, regiamente financiados, elegeram há anos o bode expiatório ideal para as mazelas daqueles brasileiros: os produtores rurais, a maioria de pequeno porte. Seriam as terras destinadas à agricultura a causa do sofrimento dos índios? Quem quiser que tire suas conclusões: os índios brasileiros dispõem de extensão de terra de dar inveja a muitos países.
 
As áreas indígenas, com pouco mais de 500 mil habitantes, ocupam 109,6 milhões de hectares (13% do país). Nos EUA, esse índice é de 5,72%; na Austrália, é de 4,72%; no Canadá, de 0,26%. O problema, portanto, não é de terras: é de gestão --e de má-fé.
 
Nos últimos 18 anos, a média de demarcação de terras para os índios --grande parte produtiva e, na maioria, de pequenos produtores-- foi de 3,2 milhões de hectares/ano. Mantido esse ritmo, a área de produção agrícola estaria fortemente comprometida em alguns anos.Para reagir ao avanço dessas invasões, apresentei ao Senado projeto de lei que suspende processos demarcatórios de terras indígenas sobre propriedades invadidas pelos dois anos seguintes à sua desocupação.
 
O que se esconde por trás de tudo isso é algo simples: guerra comercial. Os financiadores são de países que competem com a agricultura brasileira e que cobiçam nossas riquezas minerais e vegetais. São os mesmos que, reiteradamente, defendem que essa parte do território nacional deve ser cedida, e os brasileiros índios, transformados em nações independentes na ONU.
 
Consideram, assim, mais fácil se apossar de nossas riquezas, dando às lideranças indígenas não os espelhinhos com que os conquistadores portugueses os encantavam, mas jatinhos, laptops e automóveis, fazendo da miséria dos demais estandarte de um lobby ultrajante, que denigre a imagem externa do Brasil.
 
É do mais alto interesse nacional --sobretudo do interesse dos próprios índios-- saber quanto, de onde vêm e como são gastos os milhões de dólares que sustentam a ação deletéria dessas organizações, que fazem dos índios escudos humanos de uma causa inconfessável.

Artigo de KÁTIA ABREU, 51, senadora (PSD/TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), na Folha de São Paulo de hoje

8 comentários

Katia so' nao disse que todoas essas ongs tem o objetivo maior que e' a militancia comunistas que luta para a degradacao do Brasil atingindo seu coracao que e' a agricultura.

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...nos deram espelhos...

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sem duvida!!!

essa babação toda para os indígenas eh apenas interesse econômico...

interesse em sufocar o Brasil e a expansão da nossa economia...

acho ate mesmo que eles tem interesse em manter o Brasil essa bagunça que sempre foi, pois sendo assim, nosso desenvolvimento pra valer se torna cada vez mais inviavel...

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Coronel,

já viu a nova propaganda da Caixa e do produtor rural?

Flor-verde-e-amarelo

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.nao mudou nada desde o descobrimento !!!!!!!cONTINUA A EXPLORAÇAO E O PAIS NUNCA SE DESENVOLVE.TRABALHAMOS PARA ENRIQUECER POLITICOS BANDIDOS.........

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CEL,

Da região norte do Brasil são contrabandeados para a França o PAU ROSA para fabricação do perfume Channel nº 5 e, o NIÓBIO, mineral estratégico, usado nas turbinas de aviões, nos foguetes e satélites para Inglaterra que inclusive detêm as cotações desse precioso mineral sem produzir uma grama sequer.

Coincidência ou meramente o acaso? E o que faz o governo? Nós temos governo? Se temos então porquê o território nacional e a nação está sendo dilapidada todos os dias não só na questão das riquezas naturais como também no financiamento de projetos estrangeiros através do BNDES quando aqui os hospitais e as escolas estão caindo aos pedações.

Vamos extirpar essa corja de vermelhos do poder. Lula e Dilma, queremos coloca-los na lata de lixo. Viva o dia da INDEPENDÊNCIA, VIVA O 7 DE SETEMBRO.

Fora PT, fora corrupção, fora incompetência!


Índio Tonto/SP

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Prezado Coronel
Quanta novidade no que a Senadora disse? Nenhuma!
Há bem mais de trinta anos os Serviços de Inteligência, destaco aqui o do Exército, vem alertando o assunto, assessorando as autoridades que pouco ou quase nada fizeram.
Ou,"sentiram-se impotentes para fazer", não é mesmo?
Por que? A resposta? Todo mundo sabe!

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Eu queria saber o que DIABO ACONTECE NOS MILITARES BRASILEIROS QUE NÃO PRENDEM ESSES ENTREGUISTAS??? Que saco!

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