Aécio e Campos fecham acordo para segundo turno.

O fato político mais importante do encontro entre Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não são os palanques regionais, que poderão incluir até mesmo São Paulo e Minas Gerais. É a garantia de apoio no segundo turno e a formação de uma frente contra o PT que pode crescer cada vez mais. A notícia abaixo é da Folha de São Paulo.
 
O senador e provável candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ontem, no Recife, que gostaria de construir uma "nova agenda" para o país ao lado de outro presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).  O tucano, que participou de jantar na casa de Campos, disse ainda "não ver dificuldades" em formar palanques duplos com o pernambucano em "alguns Estados".
 
Aécio disse que sua visita a Campos era uma cortesia. Mais cedo, o governador pernambucano disse que o mineiro viajava a Pernambuco em "missão partidária"."Temos uma convivência com o PSB em muitos Estados, a começar pelo meu próprio. Em Estados como São Paulo essa parceria é muito sólida. Não vejo dificuldade nenhuma em alguns Estados estarmos juntos no mesmo palanque", afirmou Neves.
 
Aécio disse haver "respeito mútuo" entre os dois."Nunca escondi que gostaria muito de um dia estar construindo uma nova agenda para o Brasil, iniciando um novo ciclo de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e resultados concretos ao lado do governador Eduardo Campos", disse. Aécio procurou ressaltar semelhanças com Campos e criticou o governo Dilma Rousseff. "Há pouca generosidade do governo federal no respeito à Federação. E esse é um discurso que tem unido a mim e o governador Eduardo", afirmou.
 
Ao final do encontro, Campos procurou sublinhar que ele e o tucano estão em "campos políticos diferentes". "Não necessariamente a gente tem que concordar sobre tudo ou estar no mesmo espaço político. Acho que a gente pode construir e ajudar a construir no Brasil uma nova prática política."
 
APETITE
 
Mais cedo, Aécio reuniu 18 dos 22 deputados do PSDB paulista em almoço na região dos Jardins, em São Paulo. Na ocasião, minimizou divergências com o ex-governador José Serra. Disse que ele tem "papel vital no encerramento desse ciclo de governo do PT" e que espera que essa função seja desempenhada "dentro do PSDB". Serra também pleiteia a candidatura presidencial.

2 comentários

Coronel,
enquanto um constrói, o outro, o Serra, destrói.

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O socialista Eduardo Campos constrói uma ponte que liga democratas com socialistas NÃO PETRALHAS.
Existem os "sonháticos socialistas" que não roubam e CONSTITUEM LIGAÇÃO com eleitores EX-PETISTAS que odeiam o Serra e PSDB, votam no E.Campos e dividem votos no nordeste, tira 20% do GADO ELEITORAL de Lula e PT.
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Isto é suficiente para Aécio vencer no primeiro turno e depois da posse colocar acordo em prática, fazer a PROFUNDA REFORMA POLÍTICA que mude o SISTEMA DE GOVERNO para o regime PARLAMENTARISTA e E.Campos seja o primeiro-ministro de Aécio.
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Aécio terá uma gigantesca maioria que incluirá o PMDB quercista e de Michel Temer que seria ministro.

Se algo sobrasse a petistas seriam diretorias de algumas estatais na transição do estado aparelhado para o de gestão profissional.

COM GASTOS PÚBLICOS EQUILIBRADOS E que pague todo o serviço da dívida interna ( juros e principal ) com emissão de nova dívida menor que o principal pago, isto seria o fim da inflação, não precisa ter metas nem tabelar preços, quando liberar tudo alguns sobem muito para depois cair e equilibrar, o dólar no início iria disparar a R$ 10 caindo depois para 5 reais, o nível correto em um ano seria atingido e DESINDEXAÇÃO TOTAL DE PREÇOS E SALÁRIOS.
Contratos anuais de trabalho com o salário negociado, os sindicatos fariam negociação para o mínimo de cada empresa. Fim do Salário Mínimo e para evitar salários aviltantes a lei do trabalho análogo à escravidão seria amedrontador aos maus patrões que tentarem pagar menos que o razoável, NEGOCIAÇÕES.

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