A grande vitoriosa.

Gostaria de desafiar qualquer comentarista, leitor e até mesmo detrator deste Blog para que busquem em qualquer lugar - Youtube, redes sociais, anais do Congresso, jornais, revistas -  uma defesa mais apaixonada do Brasil, mais embasada tecnicamente, mais suprapartidária da modernização dos portos, aprovada ontem. Não é à toa que ontem, no Senado da República, antes de criticar ou apoiar a medida, praticamente todos os parlamentares de situação ou oposição, saudavam, com reconhecimento e justiça, a atuação da senadora Kátia Abreu(PSD-TO) como a grande batalhadora pela privatização dos portos brasileiros.

Muitos que a admiravam antes dela ir para o PSD têm atacado esta senadora, porque enxergam os interesses do país apenas pelas lentes embaçadas dos partidos.  Estão errados. Kátia Abreu está muitos furos acima da reles e baixa política vigente. Ela não é de nenhum partido. Ela é uma Senadora do Partido Brasil. No pronunciamento acima ela reconhece Itamar, FHC e critica Lula. Reconhece Dilma. Faz uma defesa do capital privado, da livre concorrência e dos principais pilares do capitalismo. Demonstra que o problema dos portos é estratégico para o país, independente de quem esteja no poder. Enfim, não há nada a questionar nestes 13 minutos que ficaram para a história. Parabéns, senadora Kátia Abreu. Muito gente se enganou a seu respeito. Muita gente menos eu.

Em especial, quero desafiar o blogueiro Ucho a apresentar qualquer prova de que a senadora Kátia Abreu tenha trabalhado contra o país, que tenha tido uma postura adesista e que tenha defendido interesses pessoais. E que ele traga algum parlamentar que tenha feito um pronunciamento de tanta consistência como o acima publicado a respeito de portos. Mas não venha com demagogia, com blá blá blá, com ataquezinho de palavras para agradar leitores. Seja sério, seja honesto. Escrever coisas como estas  é muito fácil. Quero ver sustentar o que diz em discussão séria e elevada. Passou o tempo de oposição panfletária na blogosfera. Já perdemos três eleições presidenciais com esta estratégia. É hora de conteúdo e de entender que para mudar o que está aí precisamos preservar, em primeiro lugar, os pilares da democracia. E valorizar quem merece, em vez de tentar destruir biografias.