O governo brasileiro diminuiu a exigência de conhecimento de alemão, francês, inglês e italiano para seleção de bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras (CsF) que pretendem estudar em universidades na Alemanha, França, Austrália, Canadá, EUA e Itália. Com a medida, universitários com baixo nível ou até nenhum conhecimento nesses idiomas poderão ser selecionados para o intercâmbio - antes era exigido nível intermediário ou avançado da língua.
Com a flexibilização, o governo quer preencher um maior número de vagas do programa - a falta de conhecimento no idioma é um dos principais obstáculos para os brasileiros. O programa, que tem foco na área tecnológica, atingiu, até janeiro deste ano, apenas 22% da meta de enviar 101 mil bolsistas até 2015.
Os bolsistas que forem para o exterior com baixo conhecimento da língua estrangeira terão de participar de um curso intensivo para melhorar a proficiência. O curso também será bancado pelo governo federal, e o aluno terá de fazer uma prova para ingressar na universidade. Especialistas ouvidos pelo Estado, no entanto, alertam que mesmo com o curso de imersão os estudantes poderão não alcançar um nível adequado para acompanhar as aulas em outro idioma.
Isso porque, no caso dos bolsistas dos Estados Unidos e da França, de acordo com os editais, a duração prevista para o curso é de apenas dois meses, tempo considerado insuficiente para melhoria das habilidade linguísticas. Na Itália, a duração do curso é de apenas um mês. Na chamada para seleção de bolsistas para os Estados Unidos, voltada para escolha de 200 estudantes dos Institutos Federais de Educação Tecnológica e das Faculdades de Tecnologia (Fatec), por exemplo, a pontuação exigida no Toefl (um dos exames aceitos pelo programa, que avalia o nível de inglês) é de apenas 27 pontos, em um total de 120. Com essa pontuação, o candidato é incapaz de manter uma conversação básica.
"Não deveríamos nivelar por baixo. Como será possível chegar em Harvard sem saber muito bem o inglês?", critica Rubens Barbosa, ex-embaixador brasileiro em Washington, hoje editor do periódico Interesse Nacional. A diminuição mais drástica da pontuação exigida, porém, aconteceu para a seleção na Austrália. O Toefl despencou de 90 pontos para 39 - ou seja, serão selecionados alunos com nível insuficiente em expressão oral.
"O estudante pode ter grandes problemas lá fora, já que ele vai ter de apresentar trabalhos e questionar os professores sobre temas complexos da área tecnológica", diz André Marques, diretor-geral da EF Englishtown, especialista em certificação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

25 comentários
Ué Coronel, com aquele tablets doados, e com internet boa por lá, usa-se os serviços online Google e Bing translate... se usar o Tbot bot (robô de tradução) do MSN/Skype se tem tradução em várias línguas.
ReplyAlém do mais, que exigências tão rígidas são estas para um tour para formarem alguns escolhidos?
E você vai ter acesso à bolsa Sky livre?
"Com a flexibilização, o governo quer preencher um maior número de vagas do programa"
Replyeh só pra encher propaganda em horário eleitoral...
não estão nem um pouco compromissados com a qualidade do ensino...
o negocio eh entupir o maior numero possível de pessoas com um canudo qualquer que eh pra fazer numero nos discursos bolivarianos da gerentA de quinta...
curso de imersão para falar alemão?
Replykkkkkkk...
leva-se anos para aprender alemão de maneira razoavelmente aceitável...
não serão cursinhos relâmpagos feitos junto com o doutorado que irão fazer com que a turma aprenda a falar o idioma...
mas nao mesmo...
Simplesmente naufragarão!
ReplyNão é fácil fazer um mestrado no exterior. O aluno terá matérias que não estudou aqui, o ritmo de aula é totalmente diferente, a quantidade de material de leitura é assustador, sem dizer que o aluno tem que ir para a aula já sabendo sobre o assunto a ser tratado. Normalmente recebe o plano do curso noprimeiro dia de aula.
E o calendário é religiosamente cumprido.
Falo por conhecimento próprio.
Vão jogar dinheiro fora! Mais uma vez!
O que se esperar de um "irrevogável" ministrinho de educação que fraudou até mesmo a sua tese de doutorado?
ReplyOu seria melhor dizer que ele fez a tese no "sistema de cotas"...
Coronel, Boa Noite
ReplyEsse programa do governo federal Ciências sem Fronteiras é um instrumento eleitoral
pago por todos nos, com os elevados impostos que nos tiram.
Conheço pessoas, alunos,que participam desse programa, foram para a Europa sem o conhecimento da língua e a única coisa que fazem é TURISMO COM NOSSO DINHEIRO , pois não precisam fazer nenhuma prova no final do curso,
É mais um programa de bolsa alguma coisa que esse desgoverno do PT faz para se perpetuar no poder.
Está na hora da imprensa seria investigar isso.
Coronel,
Replysão essas medidas que a canalha quer desenvolver o País. Que Deus tenha piedade de nós. Principalmente das próximas gerações.
Agora o mico vira king kong... ah, se não vira...
Replyminha filha não foi aceita, apesar de ser fluente em ingles e espanhol, deve ser porque não somos petralhas.
ReplyAo limitar as vagas para as áreas tecnológicas eles limitam os concorrentes. Tem muito aluno bom em outras áreas, com proficiência em idioma estrangeiro que poderia ocupar a vaga.
Reply@9 ou 30 no TOEFL é muito baixo. Os bolsistas vão é fazer turismo às nossas custas. Na verdade, hoje no Brasil, com a proliferação de mestrados e doutorados, qq um vira doutor. E com passagem pelo Exterior.
ReplyMais uma picaretagem oficial para melhorar indicadores.
ReplyDepois vem aquele papo, tantos alunos no exterior, bla, bla, bla ...sendo que a maioria vai passar por lá, sem aproveitamento.
Resumindo, mais dinheiro posto fora.
Mais uma picaretagem oficial para melhorar indicadores.
ReplyDepois vem aquele papo, tantos alunos no exterior, bla, bla, bla ...sendo que a maioria vai passar por lá, sem aproveitamento.
Resumindo, mais dinheiro posto fora.
Coronel,
ReplyDepois o FT e The Economist batem no Brasil, a Dilminha fica fula da vida!!!
O que não falta é motivo para rirem de nós!! Que vergonha ser brasileiro!!
Imagina se o beiçola do FHC fizesse isto??? caiam de pau aqui e lá!!!
JulioK
Considerando que o dito expoente do PT não fala sequer o português, não é de se estranhar tal medida.
ReplyO objetivo do PT é bagunçar tudo.
Pelos petistas, o vaso sanitário deve ser instalado na sala de estar ao invés do banheiro.
Aplicam aquela máxima: "Quanto pior, melhor!"
Precisamos de cursos de sinais de fumaça, para que as gerações futuras aprendam como o país foi queimado por sua História vermelha.
ReplyPara o governo da Banânia basta que falem o idioma mais importante: o "dilmês".
ReplyÉ jogar dinheiro público ao vento, sem o mínimo sentido investir no que se tem certeza que não dará fruto/
ReplyÉ o PT e suas cagadas praticadas há 10 anos disperdiçando dinheiro no que nem tem sentido,
Num português corriqueiro: JOGAR PÉROLAS AOS PORCOS.
Dinheiro que deve ser empegado na educação básica, que nenhum desses mal escolhidos têm, o que ecitaria enfiar essas vítimas numa fria.
Melhor chamar esta estrovenga de programa de: Bolsa Turismo. Outra coisa, não é!
ReplyChris/SP
O Anônimo de 3 de março de 2013 19:47
Replydiz tudo sobre esse programa. "minha filha não foi aceita, apesar de ser fluente em ingles e espanhol, deve ser porque não somos petralhas."
totalmente insano mandar para o exterior estudantes que não dominam a lingua em que vão ser lecionadas as aulas, só mentecaptos petistas são capazes de tal absurdo, a turma vai fazer é turismo. O problema é que vão mostrar uma quantidade enorme de bolsistas no exterior para fazer propaganda.
ReplyPuta que pariu,o governo perdeu a noção de absurdo!!
ReplyCoronel,
Replyisso só nos envergonhará perante os estrangeiros que receberão "alunos" ignorantes e inePTos!
Flor Lilás
aqui vai um conselho para a dona Dilma: não esqueça de contratar interpretes que acompanhem estes "pseudo estudantes" ao país escolhido. Para burro faltarão as penas. Mas, burro não tem penas - então está respondido....
ReplyO negocio delles é nivelar por baixo. Essas "bolsas" são destinadas aos militantes que não passam nem numa prova de portugues , mas tem a carteirinha de filiado ao partido. E tem mais : dados os antecedentes acho que até os concursos públicos estão sendo "mexidos". Concurso da Ptbras para engenheiros de petróleo com 50 vagas , só aprovaram 4(quatro) candidatos!E as outras 46 vagas? ... o gato comeu ora bolas!
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