Alô, paulista, se você planta um pé de alface não vote em Kassab.

Marina Silva é inimiga do agronegócio. É uma xiita a serviço das ongs internacionais. O maior nome do PSD, repito, o maior nome do PSD é Kátia Abreu, que representa o Agro do Brasil, vilipendiado e caluniado por Marina Silva. Mais respeito, Kassab! Tua eleição em São Paulo não é razão para ofenderes os teus correligionários. A esperteza quando é demais come o dono!

 

Com experiência em fundar um partido, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) deu uma "forcinha" à ex-senadora Marina Silva para fundar a Rede Sustentabilidade, sigla que a ex-verde tenta colocar de pé. Ele assinou, na semana passada, uma ficha de apoio à criação do partido. O gesto, simbólico, mostra uma tentativa de aproximação de Kassab junto a Marina com vistas às próximas eleições, porém não significa que ele tenha intenção de trocar de legenda. Em 2011, Kassab fundou o seu PSD em prazo recorde, conquistando a autorização da Justiça Eleitoral após reunir as quase 500 mil assinaturas de apoio necessárias.

 

Segundo o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), que está envolvido na criação da nova legenda, parlamentares e integrantes de outros partidos também têm se articulado pela criação do Rede, como os deputados federais Zequinha Sarney (PV-MA) e Doutor Ubiali (PSB-SP). A ex-senadora está em São Paulo nesta quinta-feira para intensificar as atividades de rua na tentativa de obter as 500 mil assinaturas necessárias para criar o partido até outubro. Pela manhã, Marina visitou o Mercado Municipal da Lapa, na zona Oeste. Foi a segunda atividade de rua que participou, a primeira ocorreu em Brasília, onde reside. Na sexta-feira, Marina seguirá para Araraquara, no interior paulista, onde fará coleta de assinaturas na Unesp. No fim de semana, vai ao Rio de Janeiro.

 

Ao lado de Feldman e do vereador Ricardo Young (PPS), também articulador do novo partido, Marina afirmou ter apoio político suprapartidário para fundar a legenda e citou o nome da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e do ex-prefeito de Manaus Serafim Corrêa (PSB). Marina disse estar preocupada com a tramitação de projeto de lei apresentado pelo deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), que quer excluir os novos partidos da divisão da maior parte do fundo partidário e do horário gratuito de rádio e TV. "Vemos com preocupação do ponto de vista democrático porque são dois pesos e duas medidas.

 

Não foi colocada nenhuma cláusula de barreira para partidos recém-criados", afirmou Marina, que disse não ter um balanço das assinaturas. Segundo balanço parcial, informado por Feldman, o grupo já conseguiu 50 mil assinaturas, 10% do necessário. Quanto aos custos das viagens que tem realizado, a ex-senadora afirmou que estão sendo rateados por fundadores do movimento político. (Folha Poder)