Em campanha, Dilma cria o miserável eleitor invisível.

O crescimento  de 1% no PIB mostra o fracasso da política econômica do governo petista. Já a destinação de 0,5% do PIB para a Bolsa Família mostrao que sustenta o PT no poder. Um programa social que se transformou em verdadeira caça até mesmo a um miserável eleitor invisível. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

O governo anunciou ontem uma ampliação do Bolsa Família que permitirá zerar o número de miseráveis cadastrados e dará à presidente Dilma Rousseff um novo slogan para sua campanha à reeleição no ano que vem. À frente de um cartaz com a frase "O fim da miséria é apenas um começo", Dilma anunciou a medida. Serão beneficiadas todas as 2,5 milhões de pessoas que, apesar de já serem atendidas pelo programa, ainda constam como extremamente pobres no Cadastro Único -banco de dados federal sobre famílias de baixa renda. 

A partir de março, essas pessoas receberão um complemento do Bolsa Família, no valor necessário para que sua renda mensal supere R$ 70, linha oficial da miséria no país, adotada em 2009. A mudança será feita por meio de uma medida provisória. Isso significa que, pelos critérios escolhidos pelo governo, a gestão Dilma terá tirado da extrema pobreza todas as 22 milhões de pessoas listadas no cadastro no início de 2011. 

"O Brasil vira uma página decisiva na nossa longa história de exclusão social", disse Dilma em discurso.Junto com a redução dos juros bancários, esse resultado deve ser uma marca central da campanha presidencial de Dilma, que ontem atacou os críticos dos programas sociais. "Então, isso nos diferencia desse 'disse me disse', da pequena política e dos modelos ultrapassados de análise. É por isso que as correntes do pensamento conservador -aquelas mesmas correntes que quase empurram o mundo para o abismo da crise financeira- insistem em não entender o Brasil e a originalidade do nosso modelo." 

O tom de confronto com os "conservadores" é similar ao que deverá ser adotado hoje pelo PT no evento em que comemorará os 10 anos à frente do governo federal, e do qual Dilma participará ao lado de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O critério adotado pelo governo para definir a miséria, porém, só leva em conta a renda declarada pelas pessoas cadastradas para participar dos programas sociais e ignora a inflação acumulada desde 2009, superior a 20%. 

Além disso, como a Folha mostrou no sábado, o governo estima que outros 2,5 milhões de pessoas miseráveis estão fora desses programas porque não foram localizadas e cadastradas até hoje. Dilma encarregou o Ministério do Desenvolvimento Social de mobilizar as prefeituras para encontrar e incluir essas pessoas nos seus programas até o fim do ano. Ontem, ela reconheceu o problema em seu discurso: "Agora que acabamos com a miséria visível, temos de ir atrás da miséria ainda invisível", afirmou.

A medida anunciada ontem é o fecho de um processo que teve cinco etapas anteriores. Iniciado em março de 2011, ele custará cerca de R$ 9,7 bilhões extras para o governo por ano. Com isso, o orçamento total do Bolsa Família, que absorveu todos esses gastos, saltará para quase R$ 24 bilhões neste ano (0,5% do PIB). Em 2010, último ano do governo de Lula, esse custo era de R$ 14,3 bilhões. Nos últimos dois anos, o governo reajustou o valor dos benefícios, ampliou as transferências de renda para novos grupos e criou o Brasil Carinhoso, que complementa a renda de pessoas miseráveis, mas apenas para aqueles com filhos de até 15 anos.

8 comentários

Assistência social é necessária sem dúvida, todos estamos sujeitos aos percalços da vida, muito mais os mais humildes, muitos que estão no programa fazem juz temporariamente e não permanentemente.

Assistência social é uma coisa, assistencialismo eleitoreiro é outro.

Como já disse Ronald Reagan: " O melhor programa social é o emprego".

Que o governo petista,lute pela geração de empregos, ou faça seu assistencialismo através de frentes de trabalho, dinheiro de graça, o nosso, para vagabundos não.

Zé Patriota

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Muito bem colocado, Zé Patriota!

Este programa de assistencialismo só forma vagabundos! É o bolsa-voto do PT.


Chris/SP

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O maior problema desse tipo de programa, Coronel, é que suas consequências mais desastrosas só aparecem depois de alguns anos. Com as contas do governo totalmente desajustadas e rombos cada vez maiores, o governo recorre a manobras contábeis e ao BNDES para "fechar" as contas.
Com o tempo, essa política destroi a competitividade da indústria. Para tentar resolver o problema da competividade, o governo, que é quem causa o problema, tenta intervir para resolver o problema criado por ele mesmo. Recorre-se a um neo-desenvolvimentismo tosco, estúpido. Criam-se programas que beneficiam largamente empresas bem conectadas ao governo. Incentivos a que use "tecnologia nacional" são tratados como se fossem mágicos e fossem levar a indústria nacional ao paraíso. Ao mesmo tempo, fecha-se o cerco aos importados. Com isso, cria-se uma reserva de mercado.
Todo tipo de reserva de mercado tem como consequência lógica a má qualidade dos produtos e uma perda ainda mais massiva da competividade da indústria. O que salva o Brasil por enquanto é a agricultura, porque sem ela a coisa estaria bem pior.
Como eu disse anteriormente, as piores consequências só vêm depois de algum tempo. A inflação já aconteceu: a inflação monetária, que é o sentido original do termo inflação. Injeção massiva de crédito artificial sempre causa desajuste na cadeia produtiva, investimentos errôneos, má alocação de recursos (empresas investindo no que o governo incentiva e não no que o consumidor quer) e, no final, muitos, muitos problemas. Como sou uma voz ecoando no deserto, não tento mais trazer os brasileiros à razão da economia austríaca. Vou é ficar tranquilo e apreciar o show quando a bomba realmente estourar. E me divertir à beça com as antas tentando entender o que aconteceu sendo que eu já tenho uma boa ideia.

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A miséria continua com 70 reais a mais ou a menos. Isso só pode ser brincadeira dos petralhas.

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Jamais conseguirão extinguir a pobreza através de bolsas "isso ou aquilo". Especialmente se as bolsas se mantiverem permanentes, quase que vitalícias. Agora, votos, inegavelmente sim. Para reduzir a miséria, é indispensável a educação. Assim procederam países asiáticos, hoje ostentando uma economia crescente, acompanhada de tecnologia de ponta, etc. Eles sim, conseguiram reduzir a miséria de fato. Aqui no Brasil, o culto à ignorância é disfarçado através do ensino precário, com vistas ao voto futuro. É preciso mudar o Brasil pela inteligência, não pelo voto ignorante.

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O FIM DA VERACIDADE/ é apenas o começo!/Mentirada e inversão/de valores é a visível/miséria desse país/(elencar tudo? impossível)./Por enquanto,a invisível/é LAMA sob o tapiz/que ostenta em altas esferas/de todos os municípios/(sem que um só fique imune!)/TAPIGO DE IMPUNIDADE./Que raio de país somos?!/Caem mais raios aqui:/Cadê clareza e energia?/Porém o SOL DA JUSTIÇA/lançará nas trevas raios,/mais cedo do que cogitam./Porque DEUS trona e não falha.

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Essa topeira vermelha catapultada no cargo de presidente pelo maior corrupto da história do Brasil, devia se orgulhar de criar 700 mil empregos, para tirar 700 mil imbecis pendurados no cabresto do bolsa votos e não se orgulhar de acrescentar mais 700 mil vadios na massa podre do bolsa familia.

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Frio e Calculista mod


Façamos as contas:

R$ 70,oo/mes/pessoa equivale a 2,33
reais por dia.Bom..já dá para tomar um cafézinho,passado no coador de pano,né
Isso é suficiente para tirar um ser humano da linha de miséria ?????
Ah..tá..o resto ele se vira com esmolas,assaltos,drogas,etc..etc..
Viva a matemática !


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