Quatro das cinco maiores centrais sindicais do país estão decididas a
pôr fim à lua de mel com o governo Dilma Rousseff. Os presidentes da
Força Sindical, Nova Central, UGT e CTB agendaram para o dia 6 de março
uma grande manifestação em Brasília em defesa de bandeiras como o fim do
Fator Previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas
semanais e a expansão da reforma agrária. A expectativa, segundo os
dirigentes, é reunir cerca de 20.000 pessoas na caminhada. A decisão foi
anunciada após reunião na segunda-feira, em São Paulo, da qual a única
central sindical ausente foi a CUT, a maior do país e ligada ao PT.
—
A presidente Dilma não cumpriu nenhuma das reivindicações com as
centrais, nos recebeu apenas uma vez. As centrais praticamente decidiram
que a partir do próximo ano vamos para o pau (sic) com a presidente —
afirmou o presidente da segunda maior central do país, a Força Sindical,
o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). — Foi uma lua de mel
recorde de dois anos, mas essa lua de mel acabou hoje. Ela pegou uma
política econômica com o país crescendo 7,5% e levou a zero. O PIB este
ano será uma vergonha. Alguns setores, como o de máquinas, já começam a
demitir — acrescentou.
Apesar
de ausente do encontro, o presidente da CUT, Vagner Freitas, subscreveu
a dura nota emitida no encontro. O texto defende uma “ampla mobilização
nacional” em 2013, condena o “sucateamento do Ministério do Trabalho” e
critica “a falta de disposição do governo e da presidenta Dilma para
negociar a agenda desenvolvimentista da classe trabalhadora, o que
ocorre em notório contraste com o tratamento VIP dispensado aos
representantes do capital”. A CUT não fala em romper com o governo, mas
pressionar e cobrar o atendimento das reivindicações dos trabalhadores.
O
presidente da UGT, Ricardo Patah, salienta que não se trata de ruptura
com o governo, mas alerta que a insatisfação é geral e daí a necessidade
da mobilização. — Estamos abaixo de 1% de crescimento e isso vai
trazer consequências graves no emprego em 2013. Estamos contentes que a
presidente está bem avaliada, mas isso é muito pouco para um Brasil que
precisa crescer, no mínimo, 4% ao ano. Estamos com dificuldade na
relação com a presidenta no dia a dia. Ela tinha se comprometido a falar
com a gente no mínimo uma vez por mês, mas nos recebeu uma vez ano
passado e outra neste ano. Ela realmente não está falando com o mundo
sindical — justificou Patah. (O Globo)
5 comentários
Se essa ANTA sem capacidade e locupletada no cargo por pura armações do Lula/PT, apresenta essa atuação catastrófica no cargo de presidente, então porque as pesquisas inventam que ela é "bem avaliada"? O que poderia justificar uma aprovação alta, se ela merece ZERO como presidente?
Replyo molusco insepulto tenta retomar as rédeas da política governista e para isso determinou que as centrais de vagabundos emparedem a presidente da republica e qualquer outro que ficar no caminho dele.
ReplyÉ chantagem, estão querendo mais vantagens.
ReplyTree
Na falta de uma oposição, só resta aos lulo-dilmistas combaterem uns aos outros, mas sem saírem do mesmo arraial. O regime soviético também era assim.
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ReplyQue porra é essa? Todo mundo mama é nós não?
É o bando de petralhas que está fora da teta querendo mamar.