O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e representantes de
sete entidades que atuam na área da defesa dos direitos humanos e de
agricultores se disseram ontem "indignados" e com "medo" por causa de
artigo do diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, em
parceria com Suma Chakrabarti, presidente do Banco Europeu para a
Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd), no qual os dois afirmam que "o
mundo precisa de mais alimentos" na luta contra a fome e sustentam que
"o setor privado pode ser o principal motor de tal crescimento". O
texto, que saiu no último dia 6, na edição europeia do The Wall Street
Journal, tem o título de "Fome por Investimento".
Em sua nota, o
MST e seus aliados acusam a FAO e o Berd de pregarem um modelo de
agricultura que destrói a produção camponesa. "Indignação e medo foi o
que nos provocou o artigo com assinatura de José Graziano da Silva e
Suma Chakrabarti", afirmaram. E a nota prossegue: "Ainda que se refiram
especificamente à Europa Oriental e ao Norte de África, também fazem um
chamado a que os investimentos e a concentração de terras se generalizem
em todo mundo".
Graziano foi ministro de Segurança Alimentar e
Combate à Fome, no início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, e a ele coube comandar o Programa Fome Zero. Abandonado tempos
depois, o programa foi substituído pelo bem-sucedido Bolsa Família. Leia mais aqui.
Aqui o artigo (em inglês) de Graziano no Wall Street Journal, que revoltou a guerrilha rural do MST.
10 comentários
disse o obvio...
Replyfoi só sentar na cadeira e sair do palanque do proselitismo que caiu na real...
a FAO não eh um órgão do PeTê, onde eh possível falar qualquer merda e ficar por isso mesmo...
Coronel,
ReplyHahahahahahahahahahaha!!!
Tenho que rir "todos" esses me...!!!
JulioK
Coronel,
ReplyGraziano sabe muito bem o mal que a corja do MST representa para nossa agropecuária e para o Brasil.
O Graziano é petralha mas não é BURRO...
ReplyLutar contra o agronegócio é tão inútil quanto lutar contra a gravidade ou o tempo.
ReplyPode-se espernear à vontade, entretanto sobre os argumentos sempre se imporá a lógica e os fatos.
Só mesmo o Brasil para deixar decisões estratégicas de sobrevivência na mão dos ignorantes do MST.
Reply>>
Reply" revoltou a guerrilha rural do MST " uma ova!! O correto é: " revoltou os terroristas rurais do MST "!
<<
Quem já comprou um quilo de feijão plantado pelo MST?
ReplySó para lembrar. O Graziano é aquele que assumiu o "programa" que só tinha título (Fome Zero) e em seis meses não conseguiu abrir uma conta bancária para depositar o cheque de 50.000 da Gisele Bundchen. Depois eles descobriram que era mais fácil trocar o nome de Bolsa Escola para Bolsa Família e mentir que foi o Lula que inventou, etc.
ReplyMas colocar um sujeito desses para chefiar algo na ONU só mostra que esta virou uma grande ONG politicamente correta. Já a matança na Síria ...
Ui! Esse recobrou as faculdades mentais por ter saído da presença intoxicante de ApeDelta.
ReplyÉ claro que o grosso da produção mundial de alimentos vem de grandes fazendas mesmo. Nós não temos que nos envergonhar das nossas safras.
Acredito que o que se deve fazer é criar espaço para a chamada agricultura camponesa, mas daí a esses truculentos do MST saírem por aí invadindo fazendas produtivas e destruindo plantações são outros 350 milhões do Mensalão.