Apontado como um "fio desencapado" tanto pelos aliados como pela
oposição, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot transformou-se, aparentemente, em
persona non grata na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Cachoeira. Como o ex-filiado ao PR faz denúncias que atingem governistas
e oposição, cerca de duas dezenas de requerimentos de convocação de
Pagot estão paradas na CPI à espera de votação. E a tendência é que eles
não saiam tão cedo da gaveta.
"Temos que conversar com os líderes para ver se há consenso em torno
da convocação do Pagot", argumentou nesta segunda-feira, 4, o deputado
Paulo Teixeira (PT-SP), que assumirá esta semana a presidência da CPI. O
presidente efetivo, Vital do Rêgo (PMDB-PB), está de licença médica.
Diante do "corpo mole" para aprovar a convocação de Pagot, o senador
Pedro Taques (PDT-MT) anunciou nesta segunda que vai entrar com
representação na Procuradoria da República do Distrito Federal para que o
ex-diretor do Dnit seja ouvido pelos procuradores.
"O Pagot está desesperado para falar. Dizem que ele é um fio
desencapado, então, que ele fale", afirmou Taques. Opinião não
compartilhada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), ao defender que a CPI
se dedique agora a analisar os dados com as quebras de sigilo de
envolvidos com o esquema ilegal do contraventor Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira. "A CPI está numa fase que só fala em convocação.
Ela deveria se preocupar em apresentar alguma coisa nova, que ainda não
tenha sido revelada pela Polícia Federal", disse Nogueira, que também
integra a CPI.
Ex-filiado ao PR, partido que perdeu o Ministério dos Transportes há
cerca de um ano debaixo de denúncias de irregularidades, Luiz Antonio
Pagot acusou, em entrevistas às revistas Época e Istoé, o PT e o PSDB de
usarem o governo federal e o de São Paulo para bancar as campanhas da
petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra à presidência da
República, nas eleições de 2010.
Em entrevista à revista Época, Pagot contou que o alto
escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que
tinham contratos com o Dnit para a campanha de Dilma. Para a Istoé, o
ex-diretor do Dnit acusou os tucanos de desviar dinheiro da obra do
Rodoanel, em São Paulo para abastecer o comitê do tucano José Serra. As
acusações, não provadas, foram negadas.(Estadão)
5 comentários
Coronel,
Replyessa CPMI, espero, deve dar muita dr de cabeça para os petralhas e sua base alugada.
Para a Istoé, o ex-diretor do Dnit acusou os tucanos de desviar dinheiro da obra do Rodoanel, em São Paulo para abastecer o comitê do tucano José Serra. As acusações, não provadas, foram negadas.
ReplySerão todas provadas assim que o sigilo da Delta aparecer a nível nacional. Esse é o grande medo da oposição. Quem pensa que essa CPI será jogada para debaixo do tapete, como diz a VEja, estará dando um tiro no pé.
Como é?
ReplyQuando convocam ilustres que entram e saem calados da CPMI os nobres politicos ficam irritados.
Quando tem um convocado que quer botar a boca no balão, vão analisar se é preciso traze-lo!
Na verdade não se quer ouvir nada, porque ouvindo a m... se espalha no ventilador.
E o ApeDELTA comandando.
Replytem idiota que ainda acredita no pagot.
Replyhuá,huá.huá.huá.